A melhor coisa de uma sequência de vitórias é, mesmo que por um mísero segundo, se entregar ao delírio de que ela não vai acabar. Porém, como todas as coisas, a sequência de vitórias também tem fim. Calhou ser num estádio estranho, lotado e terrivelmente mudo: faltou e muito o berro da arquibancada. Paciência.
E não foi só isso o que faltou. Faltou Alan Patrick se movimentar mais, faltou César Martins prestar mais atenção ao que fazia. Faltaram também as descidas conjuntas Éverton- Jorge pelo lado esquerdo e gás: ao Kayke, ao Paulinho, ao Cirino, Edérson, Almir…
Se no primeiro tempo o Flamengo teve seis chances entre os gols do Coritiba, dando pinta de que iria engatar um gol e buscar o segundo a qualquer instante, no segundo tempo estacionou no ataque, sem nenhuma objetividade, chutando a gol de qualquer jeito.
Na base da preguiça, o Flamengo perde para o Coritiba num momento em que a tabela ainda lhe sorria; vai para Belo Horizonte encarar a segunda parte do mês mais movimentado do campeonato, tendo ainda o líder e o terceiro colocados pela frente. Não pode faltar nada se o alvo é a Libertadores.
Fonte: Blog Deixou Chegar / ESPN