Oswaldo de Oliveira só foi sentir o amargo gosto das derrotas nas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro, diante de Coritiba (0x2) e Atlético-MG (1×4). Mas o treinador está muito bem cotado com os responsáveis por avaliar seu trabalho. Diretor executivo rubro-negro, Rodrigo Caetano elogiou o papel psicológico do comandante e sua humildade por não ter, na sua ótica, rompido com o que o antecessor Cristóvão Borges vinha executando.
– Claro que o trabalho no futebol é avaliado sempre pelos resultados. Mas ele elevou a autoestima do time, e a confiança foi resgatada. E o mais importante de tudo: deu continuidade ao trabalho do Cristóvão. Claro que implementou seu modo de trabalho também, mas ele não partiu do zero. Não fez questão de partir do zero. Aproveitou muito o trabalho já realizado, e acho que isso colaborou. É um cara extremamente motivador, agrega muito e deu a confiança e o carinho que os jogadores precisavam naquele momento – analisou o dirigente.
Apresentado em 20 de agosto, Oswaldo estreou três dias depois e venceu: 2 a 1 sobre o São Paulo. E o fez de virada, coisa que o Fla não conseguia desde 11 de março, dia em que saiu perdendo para o Volta Redonda, mas saiu com o triunfo, também por 2 a 1.
Até agora são nove jogos: seis vitórias, duas derrotas e um empate. Os seis triunfos foram conquistados em sequência no Campeonato Brasileiro e fizeram o Flamengo igualar recorde que havia registrado nos anos de 1978 e 1982. O time chegou a figurar no G-4 por duas rodadas, mas deixou a zona da Libertadores após perder os dois últimos jogos. Atualmente aparece na sexta posição da tabela, a três pontos do quarto colocado. O próximo compromisso é o clássico com o Vasco, no domingo, às 16h, no Maracanã.
Fonte: GE