Em uma linha que contou com a presença de Pedrinho e familiares de Algodão, Marcelinho entrou para um grupo de lendas do basquete do Flamengo. Em um dos intervalos da derrota por 90 a 73 para o Orlando Magic (confira os melhores momentos acima), sábado, na Arena da Barra, pela pré-temporada da NBA, a liga americana de basquete, ele recebeu uma placa pelos serviços prestados ao clube e se emocionou mesmo concentrado no jogo.
Aos 40 anos, Marcelinho se tornou o símbolo das principais conquistas do Flamengo. Ele foi o cestinha do Flamengo no confronto de sábado, com 17 pontos, atuando pouco mais de 34 minutos. E ainda deu cinco assistências, mostrando estar em boa forma. No ano passado, contra o mesmo Orlando, também havia sido o maior pontuador, com 20.
– É motivo de orgulho muito grande para mim. Fui criado no Maracanã vendo a geração do Zico jogar e não pensava que pudesse fazer tudo isso, conquistar esses títulos e estar junto daquelas pessoas. No meio do jogo, com a cabeça concentrada, ainda consegui me emocionar. Significa muito fazer parte da história do clube que eu amo – afirmou Marcelinho.
O técnico José Neto reconhece a importância do veterano em seu elenco. Este ano, os dois chegaram a ter um problema, que culminou em um período pequeno de afastamento de Marcelinho. Em um recomeço de temporada, ele voltou a mostrar que pode ser útil na disputa das principais competições, como o Novo Basquete Brasil e a Liga das Américas.
– É até difícil falar do Marcelo. Existe uma expectativa por ele sair do banco, parece que ele não tem tanta importância, mas é uma visão completamente errada. Disputamos uma partida completamente diferente em relação ao tempo de jogo (oito minutos a mais). É preciso haver uma estratégia para manipular isso, e ele poder contribuir e atingir os objetivos todos esses anos trabalhando juntos – comentou o treinador.
Sobre o jogo, Marcelinho acredita que o desempenho do Flamengo poderia ter sido melhor. Mesmo assim, considerou positiva a experiência vivida no confronto com o Orlando Magic para o futuro do time na temporada que vem pela frente no basquete brasileiro.
– A gente falou durante a semana que a expectativa era de fazer um grande jogo. A única chance de chegar no fim ainda em condições de disputar um jogo igual seria realizar uma partida brilhante. No fim, nos sentimos orgulhosos por temos conseguido nos adaptar a um momento difícil do jogo, com aproveitamento baixo e seleção ruim de arremessos. Tivemos raça para lutar contra as adversidades. Nunca desistimos, apesar de eles terem aberto 28 pontos de vantagem. Saímos de cabeça erguida e com um saldo positivo – disse Marcelinho.
Fonte: Sportv
A verdade é que o Marcelinho, assim como o Olivinha, eram tricolores. Aliás eu moro no mesmo prédio que as sobrinhas dele (filhas do Carlos Henrique “Olívia”) e elas me garantem que o tio Olivinha é tricolor até hoje.
Mas isso não interessa, o que vale é a raça e a disposição com que honram o basquete rubro-negro.