Na semana do NBA Global Games, o Garrafão Rubro-Negro preparou uma série especial de entrevistas com nomes que marcaram a história do Flamengo. O primeiro é Paulo Chupeta, Coordenador das categorias de base e atual técnico da equipe Sub-19. Muito conhecido no meio do esporte, Chupeta coleciona títulos pelo Rubro-Negro e foi responsável por recolocar o clube no topo do cenário nacional, após a conquista do Campeonato Brasileiro de 2008. Confira esse, e outros assuntos, na íntegra a seguir.
Início da trajetória vitóriosa do Flamengo
“É com muito orgulho que ainda vivo esse momento. Agradeço ao Flamengo por ter me proporcionado esta imensa alegria de ter sido percussor dessa linda trajetória que começou lá atrás, em 2008, quando conquistamos o título nacional. Outra conquista inesquecível foi a Liga Sul-Americana de 2009, na Argentina. Depois do primeiro título internacional, buscamos melhorar nosso produto para atrair mais patrocinadores.”
Evolução da estrutura do basquete rubro-negro
“A partir de 2008, o Flamengo se reestruturou em busca da excelência com as conquistas dos títulos nacionais e internacionais, buscando ser uma referência. Essa reestruturação não foi só visando a equipe adulta e, sim, todo o basquete do clube. Hoje somos bicampeões da LDB, conquistamos a Copa Minas Brasília Sub-17 e tivemos quatro atletas defendendo a Seleção Brasileira nessa mesma categoria. Isso tudo foi possível com a evolução dos nossos treinadores da base, Leonardo Rosa, Ígor Meletti (assistente técnico do Brasil) e Nelson Mourão. Todos fazem um grande trabalho.”
Relação com ex-atletas
“Fico feliz por ver que alguns se tornaram referência. O Ígor (Meletti) é um técnico muito competente, que faz ótimo trabalho nas categorias de base e o Daniel Soares, hoje funcionário da NBA, também é um cara muito bem conceituado. Poucos lembram do Daniel, mas ele era um atleta eficiente. Tenho orgulho por ver um ex-atleta meu responsável pela NBA no Brasil.”
Jogo inesquecível
“Eu tive vários jogos importantes, mas o que fez a minha carreira decolar, aconteceu em 2005. Vencemos a equipe do Rio de Janeiro, que na época era campeã brasileira, e conseguimos um título Estadual num momento onde o basquete não era o que é atualmente. Essa partida ocorreu no Municipal e nós tivemos onze guerreiros em quadra: Alexey, Mingão, Olívia, Guto, Ricardinho, Léo, Gema, Ted Simões, Ígor, Daniel e Evandro. Além da comissão técnica, onde eu era o treinador e tinha comigo: Erli Abreu, André Guimarães, Michila, Mineiro, Ricardo Machado e Marcelo Cocada. Ali começou a minha história e por isso considero o jogo mais importante.”
Torcida como sexto jogador
“A Nação Rubro-Negra sempre foi e, sempre será, nosso sexto jogador. Costumo dizer que é uma torcida inteligente, pois sabe o momento certo que a equipe precisa de apoio e faz a diferença. Tenho certeza que será assim contra o Orlando Magic.”
Fonte: Garrafão Rubro-Negro