Faltando poucos dias para o começo de um novo ano, o blog Garrafão Rubro-Negro conversou com Marcelo Vido, diretor executivo de Esportes Olímpicos do Flamengo, que fez uma análise do que foi o ano de 2015 para o basquete rubro-negro. Confira na integra a entrevista:
Primeiro semestre: Terceiro lugar da Liga das Américas em casa e a conquista do NBB 7.
“ No primeiro semestre, tivemos um jogo que perdemos por um ponto contra o Pioneros, na qual tínhamos condições de ganhar essa semifinal da Liga das Américas e comprometeu todo nosso objetivo que era a final. No NBB 7, tivemos um desempenho muito bom, principalmente o segundo turno. No playoff, nós tivemos uma atuação espetacular, principalmente, nas séries contra Limeira e contra Bauru. Sem menor dúvida, o nosso time foi o melhor da temporada.”
Segundo semestre: A reformulação do elenco.
“Como eu sempre falo, tem o ônus e o bônus de ser campeão. O ônus que alguns jogadores saem valorizados e acabam indo atuar fora do país. Perdemos dois jogadores para a Europa, um para a NBA, aí temos que dar parabéns ao trabalho da equipe por colocar um jogador dentro da NBA, poucos clubes no Brasil conseguem colocar um jogador dentro da NBA. E aí passamos a ter um trabalho de reformulação junto com a comissão técnica, respeitando um orçamento. Hoje, temos jogadores com outras características e continuamos a ter um time competitivo. E começamos a buscar esse entrosamento de novo. Eu estava fazendo uma conta e em 2016 deveremos ter 38 jogos até o final da temporada, podemos jogar até trinta jogos ainda pelo NBB 7 e oito jogos pela Liga das Américas. Teremos uma jornada longa e precisamos ter uma equipe preparada fisicamente e tecnicamente e acredito que estamos no caminho certo. ”
A primeira fase da Liga das Américas 2016 – Flamengo jogará no Panamá.
“Sempre na primeira rodada da Liga das Américas a gente não tem interesse em sediar e trazer os jogos para o Rio de Janeiro. Temos que passar dessa primeira fase, não querendo menosprezar as demais equipes. Talvez na segunda fase, temos que avaliar as condições de sediar esse momento da competição. Sobre as equipes é difícil falar algo. Eu não vejo a equipe do Panamá atuando por muito tempo. Tem a equipe da Argentina que é sempre tradição e tem a rivalidade. E temos um time da Colômbia, e é complicado falar da Colômbia, eles devem se reforçar com dois ou três norte-americanos e ficam com um time competitivo. Eu não gosto de reforçar com atleta na última hora, basquete não é isso, de você contratar um jogador para jogar uma partida especifica de um torneio que pode ser disputado amanhã. Basquete é no dia a dia que você constrói uma equipe vencedora. Nossa equipe entra com uma responsabilidade grande e vamos buscar mais uma vez o título. ”
Fonte: Garrafão Rubro-Negro