Sem poder contar com o Maracanã e nem com o estádio Nilton Santos em 2016 por conta dos Jogos Olímpicos, Flamengo, Fluminense e Botafogo estão atrás de um lugar para mandarem seus jogos no Campeonato Brasileiro do ano que vem. E após firmar uma parceria com a Portuguesa da Ilha para usar o estádio Luso-Brasileiro, o trio começa a estudar uma outra alternativa: o estádio Ítalo Del Cima, do Campo Grande Atlético Clube.
Nesta quinta-feira, uma reunião entre representantes do clube e da Sportlink – empresa de marketing esportivo contratada para “realocar” os times que serão desalojados – selou o interesse de ambas as partes em explorar o estádio do Campo Grande, que fica no bairro homônimo, na Zona Oeste da cidade. Construído no anos 60, o lugar já foi o segundo maior estádio particular do Rio de Janeiro, com capacidade para 22 500 pessoas. Hoje em dia, no entanto, o time precisa mandar seus jogos com os portões fechados por não atender às exigências de segurança para o público.
Segundo o vice-presidente de futebol do Campo Grande, João Ellis Neto, o interesse dos clubes grandes do Rio no estádio é bem-vindo.
“Em 2005 já tinha sido feito um estudo desse tipo para que Flamengo e Botafogo mandassem seus jogos aqui enquanto o Maracanã era reformado para os Jogos Pan-americanos. À época, a reforma ficou orçada em pouco mais de R$ 4 milhões. Hoje em dia, seria necessário acrescentar cadeiras às arquibancadas existentes, reformar os vestiários e melhorar o gramado. Com isso, seria possível ampliar a capacidade do estádio para entre 20 e 22 mil pessoas”, disse.
No início da próxima semana, a Sportlink fará uma vistoria técnica no estádio. “Se não houver problemas estruturais, o projeto deve ficar mais barato do que o do estádio Luso-Brasileiro”, afirmou João Henrique Areias, que é presidente da Sportlink e já foi dirigente do Flamengo.
Areias também liderou o projeto da Arena Petrobras, em 2005, quando uma reforma permitiu que Flamengo e Botafogo mandassem seus jogos do Brasileiro no estádio da Portuguesa da Ilha para um público 30 mil torcedores. O projeto atual é baseado no de 2005, mas terá uma capacidade menor. A ideia agora é construir duas estruturas fixas atrás dos gols, para cinco mil pessoas cada, e uma outra provisória numa das laterais do campo, para outras sete mil pessoas, no total de 22 mil lugares. O custo está estimado em R$ 21 milhões. O Governo do Estado já autorizou os clubes a usarem a Lei de Incentivo ao Esporte para a reforma, garantindo isenção de ICMS à empresa que abraçar o projeto.
“Ainda não tem nada fechado. Mas conversas com as patrocinadoras estão em andamento e temos a expectativa de resolver essa questão já na semana que vem”, declarou Fred Luz, diretor executivo do Flamengo.
Qualquer que seja o projeto escolhido, não será possível utilizar o renovado estádio para mandar jogos do Campeonato Carioca pela falta de tempo para realizar as obras. Flamengo e Fluminense confiam que o Governo do Estado só vai entregar o Maracanã ao Comitê Organizador dos Jogos em abril, perto do fim do Estadual.
Estádios como o Mané Garrincha, em Brasília, serão uma opção nesse momento para os jogos de grande público, enquanto estádios menores, como o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, Cláudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, e Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, também poderão ser usados.
Botafogo ainda tem o Caio Martins na manga
Como se comprometeu a entregar o estádio Nilton Santos à Prefeitura no final do mês, o Botafogo trabalha em cima de outros dois projetos de reforma, ambos para o estádio Caio Martins, em Niterói. O mais econômico prevê a recuperação apenas da arquibancada local e permitira ao alvinegro receber públicos de até seis mil pessoas. O investimento seria de R$ 3 milhões. Já o mais ousado prevê uma reforma total, ampliando a capacidade do estádio para 15 mil lugares, a um custo de cerca de R$ 14 milhões.
“Estamos atrás de patrocinadores para viabilizar qualquer um desses projetos. Se conseguirmos a reforma total do nosso estádio, nem precisaremos pensar em usar o Luso-Brasileiro ou qualquer outro. O estádio de Juiz de Fora também nos interessa muito”, disse o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira. “Não estamos preocupados porque temos o Caio Martins e São Januário também. Preocupados estão os outros”.
Fonte: ESPN
Por que todos esses projetos são possíveis (ilha do Governador, Campo Grande e até a super engarrafada Niterói) e na Gávea é impossível aceitarem um projeto parecido?
Será que na associação de moradores da Gávea só tem anti-flamenguista?
É o que o PDU diz sobre o local. Pode ser que o PDU diga que não e que só pode com a aprovação dos moradores, tem o fator estacionamento para os torcedores. Além do PDU, tem o problema de ter um hospital ali perto, já que em dia de jogos, poderá o trânsito ficar complicado.
Edson Passos o Estádio do América poderia ser uma boa Opção !!
Problema é que o Flamengo fica nessa expectativa de administrar o Maracanã, tem é que deixar isso de mão e procurar construir um estádio próprio de umas 40.000 pessoas tava bom de mais. Quando existir jogos que precise de mais público se usa o Maracanã, tenho certeza que parceiros para viabilizar um estádio desse não seria um problema tão grande assim. Monte de times do país fizeram isso, tá na hora do Flamengo também fazer e acabar com essa choradeira de lugar pra jogar.
Edilson bom dia… Todos torcemos para termos um estádio próprio, mas não dá prá “deixar de mão” a possibilidade de administrar o Maracanã. Um estádio igual ao itaquerão requer um investimento da ordem de 1,4 bilhão. E na certa não encontraram ainda ninguém disposto a arcar com este valor, porque o Flamengo não tem condição.
Sem falar que um estádio desse porte iriamos conseguir manter uma média de público melhor que no maracanã.
Primeira coisa: se o prefeito Dudu das Milícias e do banco suíço tivesse cumprido a promessa de ampliar a capacidade do estádio do Bangu, não teria agora essa busca de emergência.
E segundo: vem Mengão ser feliz na zona oeste, a massa rubro-negra de Campo Grande, Bangu, Santa Cruz e Realengo te espera no estádio do Campusca rsrs
Boa tarde Nação! Sei que o assunto da nossa “casa própria” está pior que novela mexicana. Acredito que muitos Rubro-Negros já deram idéias, mas sair do papel que é bom nada… Comecei (acredito que todo rubro negro deva fazer) a pesquisar no Google maps algum espaço que possa comportar a construção de um estádio que não seja depois do fim do mundo e que tenha alguma “facilidade de acesso”. Será que já cogitaram no espaço onde é o posto do DNIT e do DETRAN em Irajá? Colado a Av. Brasil, com espaço de sobra para fazer estacionamento. Tem também um posto policial no terreno. Será que não dava pra negociar com o governo (não importa se federal ou estadual). Fecha uma parceria com uma Alianz da vida e se compromete a melhorar as instalações do posto policial e do posto do DETRAN….sei lá! Certo é que tem espaço para fazer um novo Maracanã, nada de 20, 30 mil pessoas… mete um para 70, 80 mil…. SRN.