Globosat, Esporte Interativo e Fox Sports abordaram a CBF interessados nos direitos de transmissão da Copa do Brasil, este blog apurou com uma fonte na CBF ligada diretamente às negociações de TV. A informação foi confirmada ao blog pelo representante de uma das TVs que conversou com a CBF no fim do ano passado e que foi informado pela confederação sobre a existência de outros interessados.
A CBF, porém, apesar do interesse das três emissoras, não abriu negociação com nenhuma das emissoras, por considerar “muito prematuro”. Afinal, o contrato em vigor da CBF com a Globo/Globosat para a transmissão da Copa do Brasil se estende até 2018.
A Fox Sports já exibe algumas partidas da Copa do Brasil por conta de um acordo de repasse com a Globosat.
O canal fechado Sportv, do sistema Globosat, e Esporte Interativo protagonizam uma disputa pelos direitos de 2018 em diante do Campeonato Brasileiro de Futebol para a TV fechada. Atualmente os direitos são da Globo/Globosat, que já renovou com sete clubes: Corinthians, Vasco, Botafogo, Vitória, Sport, Cruzeiro e Atlético-MG.
Segundo clubes que negociam com o Esporte Interativo, o canal fixou o final da semana que vem como deadline para uma decisão dos clubes com quem negocia sua proposta.
O Esporte Interativo intensificou o diálogo com os clubes de futebol que ainda não fecharam com a Globosat depois de ter garantido sua entrada na grade da operadora de TV a cabo NET, fechada no fim do ano passado e concretizada este mês. Há, da parte do Esporte Interativo, a expectativa de entrar na grade de outra grande operadora, a Sky.
Com a Liga dos Campeões e Copa do Nordeste como principais atrações, o canal necessita de outras atrações de peso ao vivo para preencher a grade no período noturno e aos finais de semana. Como os direitos da Série B do Brasileiro foi renovada até 2020 com a Globosat, assim como os direitos do Paulista, as competições mais interessantes que ainda estão no mercado são o Brasileirão e a Copa do Brasil.
O Esporte Interativo, que foi adquirido pelo grupo Turner, chamou a atenção dos clubes ao ofertar uma soma que pode chegar a até entre cinco e seis vezes o que a Globosat paga pelos direitos em TV fechada, por concordar com o modelo inglês de distribuição do dinheiro, uma reivindicação dos clubes, e pelo fato de ter adquirido a Liga dos Campeões.
Mas quem conhece a fundo o funcionamento do sistema de pay-per-view alerta que a exposição de clássicos regionais, como o Grenal, pelo Esporte Interativo em suas praças pode prejudicar a atratividade do pay-per-view, o que pode mexer no bolso dos clubes. Hoje, 38% da receita do pay-per-view é direcionado para os cofres dos clubes de futebol.
Há o potencial também de que muitos jogos fiquem fora da TV por assinatura se parte dos clubes assinar com o Esporte Interativo e a outra parte permanecer com a Globosat. Segundo a legislação brasileira, não prevalece o mando de campo. Pela Lei Pelé, os dois times teriam que estar fechados com a mesma emissora para que a partida seja transmitida.
Na TV aberta, Record e Rede TV!, que tentaram adquirir os direitos do Brasileiro no episódio que culminou na implosão do Clube dos 13 anos atrás, agora não demonstraram interesse em enfrentar a Globo.
Fonte: Blog do Ohata
Tem que ficar de olho nessa matemática aí…
Eu também queria que acabasse o monopólio da Globo que escraviza os clubes, mas nem sempre pagar mais quer dizer receber mais.
Tem que ver como ficaria a divisão do bolo.