Poderia falar hoje do início da temporada dos profissionais do Flamengo. Começo complicado pelo Nordeste onde perdemos a taça Asa Branca nos pênaltis para o Ceará depois de empate em 2×2 no tempo normal, e a perda, três dias depois, da copa Chico Science ao ser derrotado pelo Santa Cruz por 3×1. Só faltou perder a taça Wesley Safadão para completar a vice tríplice coroa em terras nordestinas.
Poderia falar da reação ao vencer o Atlético no Mineirão por 2×0 na estreia da primeira liga, o torneio mais importante do futebol brasileiro no ano, não pelo que ele é, mas pelo que pode ser. Dos gols que Paolo Guerrero marcou provando que finalmente passa a pressão dele jogar para um clube grande.
Mas na semana rubro-negra, ocorreu algo mais importante que isso tudo.
Segunda passada ocorreu a final da Copa São Paulo de empresários, digo, sub 20. É que esse torneio cheio de garotos na vitrine, para serem comprados e vendidos, parece a Disney para os empresários do futebol. Aconteceu no aniversário da cidade, 25 de janeiro, contra o maior vencedor do torneio, o Corinthians, que era franco favorito, vide a campanha perfeita até então.
O Corinthians começou avassalador, fez 2×0 e encaminhava a sua décima conquista. Mas o que aconteceu? No segundo tempo o Flamengo empatou, levou aos pênaltis e faturou a taça pela terceira vez. A taça do maior torneio de categorias de base do Brasil.
Um grande feito, sem dúvidas. O feito de um time desacreditado, que eu mesmo não tinha nenhuma esperança, e foi crescendo em meio a competição ao ponto de se impor ao Corinthians e só não vencer no tempo normal graças a um erro de arbitragem.
É bacana ganhar a copinha por sua importância, mas na verdade, se pensarmos pelo lado racional, isso é nada. O correto na base nem é vencer títulos, é fazer jogadores, e isso preocupa.
A geração do primeiro título, a de 1990, talvez tenha sido a do elenco mais brilhante da história da copa. Naquele elenco campeão tinha Junior Baiano, Marcelinho, Djalminha, Paulo Nunes, Nélio, Piá, Marquinhos, Fabinho… Jogadores que chegaram nos profissionais, foram campeões cariocas e brasileiros. Mas o Flamengo quase não “lucrou” com essa geração de ouro, que se permanecesse junto, poderia ter feito história.
Alguns não vingaram, outros viraram ídolos, mas em outros clubes.
A geração do bicampeonato, de 2011, foi pior ainda. De todos do elenco campeão, apenas o goleiro Cesar permanece, ele é o terceiro goleiro. Promessas como Adryan, Tomás, Lorran, Matheus, Negueba e outros, vagam por aí sendo emprestados pelo Flamengo ou, já sem vínvulo, pulando de time pequeno em time pequeno.
Como fazer com a geração do tri? Ter paciência é fundamental. A paciência qua faltou em 90 minutos vendendo a todos, que faltou em 2011 lançando todos ao mesmo tempo no bagunçado elenco principal. Lançar os garotos aos poucos, sem euforia em um elenco profissional organizado e com bons jogadores é fundamental para que esses meninos comecem a jogar de forma natural que a gente nem perceba.
Que Felipe Vizeu, Trindade, Thiago, Paquetá, Ronaldo e seus companheiros tenham um grande futuro.
No Flamengo.
SRN
Fonte: SRZD
Apoio: KTO.com Siga a Alive Travel no Intagram: https://www.instagram.com/alive_travel/ Pré-jogo de Flamengo x Cruzeiro, análise…
Apoio: KTO.com Siga a Alive Travel no Intagram: https://www.instagram.com/alive_travel/ Transmissão de Cruzeiro x Flamengo ao…
Apoio: KTO.com BRUNO HENRIQUE ENCRENCADO | CRUZEIRO X FLAMENGO 👉 Vire membro do canal:/@colunadofla ►…
Bruno Henrique é suspeito de forçar cartões no jogo contra o Santos, em 2023 Atacante…
Flamengo não pretende punir, multar ou afastar Bruno Henrique Nesta terça-feira (05), Bruno Henrique passou…
Atacante do Flamengo, Bruno Henrique estava dormindo no momento em que os agentes chegaram à…
Ver comentários
Afundado em crise, conselheiro do curinga busca negociação de Malcon com o Bordeaux: https://www.goal.com/br/news/805/mercado-de-transfer%C3%AAncias/2016/01/29/19795652/malcom-fica-pr%C3%B3ximo-de-trocar-o-corinthians-pelo-bordeaux?ICID=SP_HN_HP_RI_0_1
A geração de 2011 jogou um campeonato sub18.
Essa por ser sub20 acredito que estão mais prontos para o profissional. É até natural.
Fora que eu achei essa geração menos oba oba.
Mas futebol é jogado e lambari é pescado.
Gostei do texto,ele ilustra bem o q aconteceu.o bom jogador prova seu valor,tai alguns exemplos.A maioria q o pessoal rótula como craques,jogam em times pqn carioca ou de série D ,e nem titulares são. Vinícius Pacheco, Erick Flores, Paulo Sérgio, Fabiano Oliveira e um monte de pereba.O Kayke quando saiu do Fla,aos 20,saiu falando mal, ele mesmo falou ano passado q não estava pronto na época, mas q amadureceu e evoluiu (coisa de muita gente falando q o cara era craque na época) Temos o Bruno Paulo,q fez 3jogos bons no profissional, e queria um salário absurdo, saiu do Flamengo, vagou pou vários times e hj C 24 tá desempregado