Coluna do Flamengo
Atlético-MG e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira, no Mineirão, pela Primeira Liga. Em campo vai ser o primeiro duelo de 2016. Mas fora dele, as diretorias já competiram pelo meia Mancuello e o clube carioca levou a melhor. Oferecendo o dobro de salário que o Atlético ofereceu, o jogador optou por defender o Flamengo nesta temporada.
Procurado pelo Atlético ainda em dezembro, o argentino chegou a conversar com o compatriota Lucas Pratto, que está na Cidade do Galo desde janeiro de 2015. Apesar do interesse em vestir preto e branco, o clube mineiro não conseguiu competir financeiramente com o Flamengo.
Entre proposta feita ao Independiente (R$ 12 milhões), salários do jogador (cerca de R$ 300 mil mensais) e comissões aos empresários envolvidos a equipe carioca ofereceu quase que o dobro que o Atlético estava disposto a pagar. Algo fora do orçamento alvinegro, que tirou a equipe mineira da negociação e deixou o caminho livre para o Flamengo.
Se em campo o Atlético levou a melhor, nas últimas temporadas, como foi na classificação para a final da Copa do Brasil, após aplicar uma das três goleadas que aconteceram nos últimos quatro confrontos com o Flamengo, fora de campo o clube carioca tem se saído melhor. Não foi apenas a disputa por Mancuello que deu Flamengo. O técnico Muricy Ramalho estava nos planos do Atlético, mas em vez da Cidade do Galo, ele foi parar no Ninho do Urubu.
“Não podemos ficar no nome só. O primeiro nome do Daniel era do Muricy, mas nas conversas vimos que ele estava encaminhado. Então você tem que ser rápido. Se a gente não fecha com Aguirre no domingo (29 de novembro), na segunda não era nosso mais. A gente (clubes) troca informação e ele era pretendido por outras equipes”, contou o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, que não poupa elogias a Diego Aguirre, o escolhido para comandar o time 2016.
“No primeiro encontro que tivemos com ele não tivemos dúvida de que estávamos acertando com a pessoa certa. Tinha brilho nos olhos, conhece bem o Atlético e acho que acertamos. Tem a cara do Atlético. Vai mostrar isso durante o ano”.
Fonte: UOL
5 Comentários
Verdade é que o Flamengo tem muito que aprender com o Atlético. Eles formaram uma cultura vencedora, estão desde 2008 regularmente buscando boas colocações, souberam aproveitar o estádio do América MG, enquanto o Fla não busca uma alternativa ao Maracanã. Vejam que sempre que jogamos contra eles fica evidente a diferença do preparo físico. É a estrutura que eles têm e o Fla só começa a montar agora. Conseguem montar times com ótimo preparo físico e baixo número de lesões. Os útimos técnicos deles sempre ficam um bom tempo no cargo, com poucas excessões. Isso porque o Fla tem muito mais dinheiro que o Atlético MG. Imagina se os dois tivessem receitas iguais…
É tão falada estrutura. Durante muitas décadas ficamos entregues a amadores no comando do Flamengo. (Claro que ainda estamos engatinhando, más já podemos ver que o profissionalismo começa aparecer no Flamengo. Nossa diretoria ainda erra muito, mas podemos contabilizar muito mais acertos.
Com relação ao Mancuello, além de somar tecnicamente, tiramos uma peça importante de um time que, como você disse “Eles formaram uma cultura vencedora”. Isso prova que estamos no caminho certo.
SRN
Bom, como você falou, estamos engatinhando ainda. Sinceramente, o que eu vejo no Flamengo não sei se é profissionalismo. Não com tantos técnicos em tão pouco tempo, com um vídeo de lançamento de uniforme ridículo, com diretor batendo boca no twitter. Mas é um avanço. Tenho mesmo é esperança que seja plantada uma semente de um Flamengo sério que possa trazer talentos para o clube que vão tornar o Flamengo cada vez melhor. Mas ainda falta muita coisa…
Como se isso fosse alguma coisa que PRESTE!
EU QUERO É TÍTULOS, e não “chapéu”… Assim como aconteceu quando contraram o Guerrero. O Corinthians foi campeão brasileiro, e agente? Ah, mas é preciso ter paciência, alguns dizem… pois quando terminar o contrato do Guerrero, em 2018, o Flamengo terá condições de formar um time “bom”! rs
FLAMENGO… UMA NACAO ACOSTUMANDO-SE A DERROTAS.