Flamengo aprova patrocínio da Caixa e vai receber R$ 7,5 milhões em fevereiro

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Caixa divide pagamento em três parcelas em 2016 e última cota de R$ 5 milhões só deve cair em janeiro de 2017. Clube espera novo parceiro antes do Brasileiro

O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou na noite dessa segunda-feira a renovação de patrocínio da Caixa Econômica Federal por R$ 25 milhões. O pagamento será dividido em quatro parcelas – a primeira de R$ 7,5 milhões em fevereiro, a segunda de R$ 5 milhões em maio, a terceira de R$ 7,5 milhões em setembro e a última delas deve cair em janeiro do ano que vem – com vencimento dia 31 de dezembro deste ano. O contrato com o principal patrocinador da camisa vai até o último dia de 2016 e, até agora, é o único que vai estampar o uniforme do clube em 2016.

As negociações com a Jeep não estão encerradas, mas no clube há pequena esperança de que a montadora – controlada pela Fiat – volte a investir no Flamengo este ano. O clube chegou a flertar com a Corr Plastik, a quem ofereceu “degustação” na Copa São Paulo de juniores, mas as conversas não avançaram. A empresa, que patrocinou o Santos nos últimos três anos, mas ainda não renovou com o Peixe, respondeu ao GloboEsporte.com que estão “avaliando várias possibilidades e no caso específico do Flamengo foi uma oportunidade de avaliar sua dimensão e amplitude através de jogos da Copinha SP.”

No ano passado a Jeep pagava R$ 4,5 milhões para ocupar a barra da camisa. Neste ano, apesar da redução de R$ 3 milhões no orçamento do uniforme, exposto no orçamento do clube, o Flamengo espera arrecadar R$ 5 milhões com a barra, R$ 9 milhões com as costas da camisa e mais R$ 8 milhões com o espaço das mangas.

Na Gávea, há otimismo em anunciar novo parceiro até o fim do mês, mas também ceticismo entre aqueles que apostam em novidade apenas para o Campeonato Brasileiro. O clube já recusou valores abaixo do que desejava e tem preocupação de não baixar o “preço” da camisa, mesmo em momento de crise. Em entrevista recente ao GloboEsporte.com, o vice-presidente de marketing manifestou confiança em captar verbas para o uniforme.

– O mercado está difícil para todo mundo. Será um ano muito complicado em todos os setores, não só no futebol. Com a instabilidade econômica, todos estão no modo de espera. Então isso acaba tomando mais tempo para fechar as coisas. Mas é o que costumamos dizer: se está difícil para o Flamengo, é muito mais difícil para os outros clubes – dizia há duas semanas José Sabino.

Novo empréstimo 

Previsto no orçamento para 2016, o Conselho de Administração do Flamengo aprovou nova captação de empréstimo – depois de R$ 10 milhões, mais R$ 5 milhões agora – na reunião do último dia 28 de janeiro. Inicialmente a verba viria apenas de pessoas físicas, mas o departamento financeiro do clube relatou dificuldade em conseguir a captação – após atingir R$ 5 milhões, a partir de cotas mínimas de R$ 100 mil – e conseguiu aprovar aditivo que inclui autorização de participação de pessoas jurídicas e fundos de investimento na operação.

No orçamento do clube, há previsão de R$ 40 milhões em empréstimos – R$ 15 milhões em janeiro. O reforço no caixa neste momento serve para diversos compromissos, desde fluxo de caixa até pagamento de contratações do ano passado e deste ano. O clube comprou 60% do goleiro Alex Muralha, 50% do lateral Rodinei, 90% de Mancuello e 70% de Cuéllar, dividindo a maior parte das aquisições em parcelas ao longo de 2017.

A operação de captação de empréstimo é realizada pelo banco Brasil Plural. A instituição financeira, que tem como sócio minoritário e diretor executivo o vice-presidente de finanças Claudio Pracownik, emprestou R$ 3 milhões ao clube no ano passado para cobrir o desfalque do atraso do ex-patrocinador Vitton 44, e agora é responsável pela atração desses recursos os cofres rubro-negros. A garantia para cobrir os empréstimos vem da renda do programa sócio-torcedor do Flamengo.

Fonte: GE

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  • Eu estou me lembrando que o Globo Esporte publicou uma matéria no ano passado em relação a isso. O Tostes afirmou que esse ano seria muito complicado para as finanças, e a falta de patrocínios seria uma ameaça também. Mas o Bandeira não concordou, ele pensava o oposto.

  • Disseram nas eleições que estava tudo bem encaminhado. Agora dizem que está difícil. Flamengo está pecando muito nesse ponto. O ideal seria buscar patrocínios de empresas estrangeiras, pois como o Real está desvalorizado, fica muito mais fácil um empresa séria de fora investi aqui.
    Bandeira deveria reconhecer que o Bap, faz muita falta hoje.

    • Fica mesmo?

  • O Fla deveria ter só dois patrocinadores. Não mais que isso. E já que o patrocínio com a Caixa acaba em dezembro procurar novos patrocinadores. A CBF perdeu vários, Petrobras é uma delas… seria um bom negócio voltar hein…

    • Petrobras ta mal

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