Depois de ser reeleito em dezembro do ano passado e de garantir a continuidade dos presidentes nos conselhos Deliberativo e de Administração do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, com apoio do grupo político SóFLA, pode dominar os poderes na Gávea. No fim de março ocorre a eleição para o Conselho Fiscal e a expectativa da situação é a de reeleger Mário Esteves.
A Chapa Azul sonha em ter mais de 80% dos votos válidos, o que faria a atual gestão contar com dez integrantes – cinco efetivos e cinco suplentes – no poder responsável por fiscalizar as contas do clube.
Esteves é o favorito ao pleito que elege a formação do Conselho Fiscal para o triênio 01/04/2016 – 31/03/2019. Entretanto, a oposição está empenhada em pelo menos garantir quatro integrantes no poder – dois efetivos e dois suplentes. É necessário obter mais de 20% dos votos válidos para cumprir o objetivo e manter a configuração atual.
É justamente no ponto polêmico que o SóFLA se vê ameaçado e com alguns personagens da situação declarando votos nos candidatos Sebastião Pedrazzi (Chapa Lilás) e Francisco Gularte (Chapa Branca). Estes defendem um Conselho Fiscal formado pela oposição para que a análise das contas seja feita com a maior isenção possível.
Detentor da maioria nos conselhos de Administração e Deliberativo, o SóFLA trata como imprescindível confirmar a reeleição de Mário Esteves, se possível com percentual capaz de impedir a composição do poder com oposicionistas, o que garantiria o pleno domínio da Gávea.
O vice-presidente geral Maurício Gomes de Mattos não concorda com a estratégia. Ele não declarou voto publicamente, mas apoia Sebastião Pedrazzi, que foi vice-presidente de finanças na última gestão de Márcio Braga, em 2009. A mesma chapa conta com José Pires, atual integrante do Conselho Fiscal e membro do grupo político União Rubro-Negra, de Cacau Cotta. O grupo FAT (Flamengo Acima de Tudo) e figuras do “centrão” também apoiam Pedrazzi.
Já Francisco Gularte, vice de planejamento na gestão Edmundo dos Santos Silva, é o candidato de Izamilton Gois, um dos vices da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Ele tem o apoio de pessoas ligadas ao ex-presidente Delair Dumbrosck e da “Boca Maldita”. A sua eleição seria estratégica na briga entre clube e federação.
O fato é que a principal eleição do clube aconteceu há três meses, mas a rivalidade política e a guerra para estabelecer posição não terminou na Gávea. Há quem aposte até que alianças já são costuradas para o pleito presidencial de 2018.
Fonte: UOL
Não votem nos pupilos dos antigos presidentes. Votem em quem esta dando certo, votem nos blues.
Em time que está ganhando não se mexe. Dizimar essa oposição corrupta, é o que o Flamengo precisa.
Eu acho que a Chapa Azul com plenos poderes na Gávea não seria bom. Aliás, não só a Chapa Azul. Em qualquer tipo de segmento isso não é bom.
Bem, isso é a MINHA opinião!
Não concordo em votar na Chapa Azul pra fiscalizar a própria Chapa Azul! É igual vc colocar o Lula presidente do Senado pra fiscalizar a Dilma.
É que muitos tem a visão que esses caras são perfeitos e não são. Eles erram também. Tentando acertar, mas erram. E se erram tem que ao menos se explicar.
Essa foto do anúncio da vitória do EBM é de dar nojo. Gente que arrebentava com ele 2 semanas antes das eleições vibrando com ele nos braços. Mas tranquilo, é passado.
Avante, FLAMENGO!
Concordo em partes.
Porém ao deflagar os candidatos e a qual sistema eles pertencem, fica claro que a oposição não está pensando em aprovação de contas de forma isenta, e sim de dificultar qualquer decisão da administração atual de forma tranqüila. Um candidato aliado a Federação que não tem outro pensamento a não ser melar qualquer possibilidade do Flamengo progredir?! Faz-me rir.
Tem que fazer igual aquela personagem do antigo Zorra Total. A loira do “Isso é meu, aquilo é meu, TUDO é meu.” hehe
SRN
É muito difícil avaliar os azuis com poder total pode ser ruim. O poder corrompe e como você disse até mesmo os erros podem afetar a boa gestão. Porém essa oposição em nada agrada. Fica difícil uma posição, é necessário uma análise minuciosa, mas o certo mesmo seria um clube mais democrático com maior participação dos sócios, a chapa que defender isso e estiver isenta de interesses próprios acredito ser a correta a ser eleita.