Rubro-negro Guerrero e tricolor Gum são exemplos de quem viveu bons momentos por lá
Em 12 de março de 1942, Flamengo e Fluminense empataram em 0 a 0 no Pacaembu. Às 16h deste domingo, mais uma vez em São Paulo, os times se enfrentam num Fla-Flu que gerou interesse mesmo a 359 km de suas sedes. Até às 17h de sábado, 26 mil entradas haviam sido vendidas. A carga total é de 37 mil ingressos. O jogo será o primeiro entre Muricy Ramalho e Levir Culpi à frente de times do Rio.
Apesar das origens cariocas, os dois adversários têm jogadores com passagem marcante pelo palco do clássico. Jogador mais regular do Flamengo no ano, o paulistano Willian Arão jogou pelo Corinthians, e foi lá que ganhou espaço para ser chamado por Tite para compor a delegação que, em 2012, foi campeã mundial no Japão. Mas foi antes mesmo de se tornar profissional que o volante construiu sua história no Pacaembu.
No gramado em que comandará o meio-campo rubro-negro neste domingo, ele se sagrou campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2010 pelo São Paulo. Então com 18 anos, Arão começou no banco de reservas a partida contra o Santos. No time, alguns nomes que ganhariam fama internacional: Lucas, do Paris Saint-German, da França, e Casemiro, do Real Madrid, da Espanha. Do outro lado, o camisa 10 era Alan Patrick. Arão entrou em campo na volta do intervalo, quando o time perdia por 1 a 0. A quatro minutos do fim, o São Paulo empatou e venceu nos pênaltis por 3 a 0.
GUERRERO TEM SEU PRÓPRIO PACAEMBU
Apesar de não ser paulista, é inegável a relação que Guerrero construiu na cidade ao se tornar ídolo do Corinthians. A ponto de, perguntado pelo GLOBO, dizer que prefere São Paulo como cidade e o Rio como praia. No estádio, o peruano marcou 12 gols que o ajudaram a construir uma forte identificação com a torcida corintiana. Apaixonado por turfe e dono de cavalos em Lima, no Peru, o camisa 9 rubro-negro batizou de Pacaembu um de seus puros-sangues.
No tricolor, os “manos” de origem são apenas dois: Gum e Diego Cavalieri, que têm relações distintas com o estádio. O zagueiro teve sua formação no interior do estado de São Paulo, no Marília, e na Ponte Preta. Mas foi vestindo a camisa da equipe de Campinas, no Pacaembu, que ganhou notoriedade. A ponto de, poucos meses depois, ter sido contratado pelo tricolor.
Em março de 2009, aos 23 anos, foi à capital enfrentar o Corinthians. Seria mais um jogo, não fosse o atacante que o defensor estava destinado a marcar. Gum se viu frente a frente com Ronaldo, que voltava aos campos brasileiros naquela temporada. Cumpriu o seu papel, apesar de, após um tranco com o centroavante, a arbitragem ter marcado pênalti. Tanto que o camisa 9 reclamou dele ao fim da partida: “Me segurou mais que minha mulher”, disse na ocasião.
Não só diminuiu os espaços do atacante como Gum ainda deixou sua marca. Foi dele o gol de cabeça que empatou o jogo e deu um ponto à Ponte. Já pelo Fluminense, o zagueiro voltou ao estádio mais três vezes para enfrentar o Corinthians. Foram duas derrotas e uma vitória no Brasileiro de 2014, com gol de Rafael Sóbis.
FRED PARTICIPA DE TREINO NA VÉSPERA
Partida que também contou com a participação de Diego Cavalieri. Nascido em família italiana, a identificação do goleiro é total com o Palmeiras e o Parque Antártica, onde ficou de 2002 a 2008. No Pacaembu, teve de se contentar com o banco durante a transição da reserva para o time principal, enquanto Marcos fazia seus últimos jogos.
Neste domingo, o tricolor aposta na volta de um mineiro para vencer o primeiro clássico do ano. Apesar de o técnico Levir Culpi não ter confirmado, Fred participou do último treino antes da partida e se mostrou recuperado. O capitão não joga desde o fim de fevereiro, na derrota para o Botafogo.
FLAMENGO X FLUMINENSE
Flamengo: Paulo Victor, Rodinei, Wallace, Juan (César Martins) e Jorge; Cuéllar, Willian Arão e Ederson; Marcelo Cirino, Guerrero e Emerson Sheik.
Fluminense: Diego Cavalieri, Jonathan, Henrique, Gum e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gérson, Scarpa e Diego Souza; Fred.
Juiz: Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
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Local: Pacaembu, em São Paulo.
Horário: 16h.
Transmissão: Rede Globo.
Fonte: O Globo
Sheik fdp não toca a bola para ninguém…
Sheik fominha. Pior é ver que o Juan tá tendo que marcar todos os lados. Wallace bizarro
Verdade.
Walalace é sem condições assim como o sheik, já deu para o sheik, o cara só jogo pelo nome…