Rica Perrone: “As ideias e os fatos”

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Suas idéias não correspondem aos fatos. Embora seja “meia verdade” que estejam jogando demais, é menos verdade ainda que o time não tenha condições de se manter num estadual mediocre e numa Copa do Brasil em fase inicial enquanto vive a “maratona” de jogos.

Nos últimos 6 jogos o Flamengo fez 1 gol, e de pênalti.

Criação, sabemos, não é o forte dos times do Muricy. Ele quer que retome a bola, marque em cima e pronto. O que o time fará com a bola rolando e dominada é problema dos jogadores. Treina-se para retomar a posse e bolas paradas. É isso desde 2006, tenho muitas dúvidas quanto a possibilidade de evolução.

Você tem problemas com o cansaço? Ok. E então faz uma alteração no jogo porque? Poupa titulares quarta e é eliminado pra jogar sábado e perder também no torneio que não interessa.

Não era melhor ter classificado quarta e perdido hoje com reservas?

Os motivos vão se multiplicar na medida em que a bola não entrar. É gramado, calor, calendário, sorte, juiz. Fato é que o Flamengo hoje tem em campo um time melhor organizado defensivamente do que tinha antes. E só.

Fonte: Rica Perrone

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  • Que o time está mal é indiscutível, os resultados mostram isso… Agora que o problema seja a criação não concordo… Apesar das más atuações se os jogadores convertessem a maioria das boas chances em gols teríamos ganhado a muitos dos jogos que perdemos ou empatamos. Mesmo jogando mal estamos tendo quase sempre mais chances de gols que o adversário, logo o maior problema não é a criação. Em relação ao cansaço eu acho que ele realmente existe, mas não por culpa de viagens e sim por conta talvez de algo errado na preparação física. É nítido que o time está morrendo a partir da metade do segundo tempo.

  • o que o muricy pretende fazer é treinar o time durante as partidas, mas o que ele mais deseja é que o mesmo time cresça dentro da partida, mentalmente e coletivamente, o que implica em não fazer substituições no começo do segundo tempo; ele espera o jogador cansar para substituir…

    • Esqueceu o “morto” do Jorge…

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