Um time ofensivo, com velocidade pelos lados do campo e letal no ataque. É o modelo ideal que Muricy Ramalho tenta implantar no Flamengo. O nível técnico abaixo do Campeonato Brasileiro permite ao treinador observar e ver os resultados no 4-3-3 escolhido desde a pré-temporada. Com um volante central (Márcio Araújo antes, Cuéllar agora), um meia pela direita (Arão) e outro pela esquerda (Mancuello), o treinador abriu Marcelo Cirino de um lado e Emerson Sheik do outro, que têm a missão de alimentar Guerrero. A fórmula é simples e vem dando certo na maioria dos jogos. O time tem a melhor defesa da Série A e a segundo melhor média de ataque – marcou 19 vezes em nove partidas. O retorno de Ederson, porém, promete acirrar a concorrência e, ao mesmo tempo, permitir ao treinador variação de esquemas de jogo.
A volta de Ederson e também de Alan Patrick, outro meia que está mais acostumado a jogar centralizado, mas que está afastado para fortalecimento muscular, permite variação que, talvez, seja necessária de ter em partidas mais difíceis, principalmente no Campeonato Brasileiro. No Carioca, a formação agressiva de Muricy até agora não sofreu muito.
O jogo em que o 4-3-3 de Muricy menos criou foi num clássico em condições atípicas, disputado na casa do rival, em São Januário – em condições similares as quais o time deve encontrar em jogos fora de casa no Brasileiro. O Vasco, do técnico Jorginho, tinha um volante mais fixo – Marcelo Mattos – na frente da área e mais três a quatro jogadores no meio de campo, Julio dos Santos, Andrezinho e Jorge Henrique, além de Nenê, que marca menos, mas compõe o setor. Não à toa foi a partida que o Flamengo, de longe, menos finalizou – sete vezes apenas. Nenhuma no gol. A melhor chance foi em jogada de bola parada, com Sheik cabeceando para fora. Foi também neste jogo em São Januário, com menos espaço, que o time de Muricy trocou menos passes – 273 ao todo. Na outra partida mais difícil, contra o Fluminense, tocou 411 vezes.
Desde o tempo de Vanderlei Luxemburgo, o Rubro-Negro pouco muda a forma de jogar, fincando os pés no 4-3-3 que virou comum de se ver em muitos clubes brasileiros. Com a entrada de Ederson e menos um atacante de ofício, o meio de campo pode ficar mais consistente na marcação e as jogadas de ataque ganham variação importante, além das opções pelos lados – que tem sido a arma do veloz ataque do Flamengo na temporada de 2016. Ano passado, com Oswaldo de Oliveira, o meio com Márcio Araújo e Canteros de volantes teve Alan Patrick e Ederson mais avançados. Hoje, o time tem trinca estável no meio de campo, com Cuéllar, Willian Arão e Mancuello no setor.
Ederson não concorre por posição com Willian Arão, que tem função importante na marcação, na saída de jogo pelo lado direito e também nas infiltrações tão pedidas por Muricy. Ele também não deve ameaçar Mancuello, que vai ficar fora por cerca de um mês e vinha bem, participando da maioria dos lances de gol – com ou sem bola parada. Preparado desde a pré-temporada com paciência e toda cautela para ter o melhor ano da carreira, Ederson vai brigar por espécie de “expansão” do meio de campo de Muricy. O que pode e deve significar ameaça a um dos dois atacantes que acompanham Guerrero na trinca ofensiva. Veja no campo abaixo.
Quando foi questionado ainda no período de transição física do departamento médico para o campo como pensa encaixar Ederson na equipe, Muricy disse que primeiro precisava receber de volta o jogador, que não era hora para pensar no assunto. Até hoje, desde o período de treinos em Mangaratiba, passando pelos amistosos de pré-temporada, ele variou muito pouco a formação que implantou. Saiu Mancuello por lesão? Entrou Everton pelo lado esquerdo. E na vaga deste, Gabriel, que fez gol em escapada pelo setor esquerdo e deve ser titular no sábado contra o Bangu. A não ser que Muricy decida mesclar a equipe e dar chance a outros reservas, o time deve manter a base da temporada. Confira abaixo.
Contratado em agosto do ano passado cercado de muita expectativa, Ederson fez apenas 11 jogos com a camisa do Flamengo. No ano passado chegou a jogar mais pelo lado esquerdo. Mas pode ser opção mais central, bem próxima de Guerrero. Desta maneira, o esquema seria uma variação do 4-4-2. Com dois meias recuados (Cuéllar, Willian Arão), um meia avançado (Ederson) e outros dois abertos – por exemplo, o argentino Mancuello pela esquerda e Sheik ou Cirino pelo lado direito -, com Guerrero na frente, o time poderia preencher mais espaços no meio de campo do que um 4-3-3 dependente do retorno constante de Cirino pela direita para acompanhar o lateral e de Sheik, do outro lado, na mesma função.
Fonte: GE
Faz sentido! O Ederson vai poder ser variação como um meia extra, e também pode substituir Mancuello ou Arão se precisar.
Eu acredito que o Muricy vai mexer o menos possivel no esquema tatico que esta dando certo, eu particularmente acho que Ederson entrará no lugar no Sheik, ou fazendo a beirada um montando um losango no meio campo sem mexer na posição dos outros(Cuellar, Arão e Mancu)
—————PV—————- ou —————PV—————-
Rodinei-Walace-Juan-Jorge Rodinei-Walace-Juan-Jorge
————Cuellar————– ————Cuellar————–
—-Arão————-Mancu— —–Arão————Mancu—
———–Ederson————- Cirino—————–Ederson
—Cirino———–Guerrero– ———–Guerrero————
Essa escalação de Sabado esta equivocada. No Sabado veremos Leo Duarte, Thiago, quem sabe Ronaldo e Paqueta! ESTOU MUITO ANSIOSO PARA ESSE JOGO!
Quero que esse campeonato carioca se exploda! É lixo…
Porém, é inegável que pode servir como um laboratório de testes para o Brasileirão e a CB.
SRN
Adeus Sheik.
10000x vezes Cirino do que o Sheik, Cirino ta comendo a bola esse ano, e ainda vai melhorar mais, é mais novo, e pode render dinheiro pra nois e o velho Sheik?? é fominha, ta em fim de carreira e ta vacilando muito
Ederson deve entrar na vaga do Sheik, futebol é coletivo e o Sheik não passa a bola.
Acho mais correto e acertado a primeira formação, com Cuellar e Arão protegendo a zaga e saindo com a bola e o Ederson mais próximo e alimentando os atacantes.