Streaming, uma das boas novidades do contrato de TV do Flamengo fechado com a Globo recentemente está na possibilidade de sua exploração, tema amplamente debatido e divulgado pelo MKT Esportivo. Frente já explorada no esporte mundial (por NFL, Bundesliga, Twitter, Yahoo e muitas outras), a ressalva está “apenas” na obrigatoriedade do clube em compartilhar a receita com a emissora. O que já era esperado, diga-se.
Esta matéria não tem como objetivo comprar valores e modelos fechados por ligas e equipes estrangeiras, afinal, vivemos um cenário absolutamente distinto dos demais. O que desejamos é mostrar as variadas possibilidades de exploração que se abrirão e como poderá ser uma importante frente para o Flamengo.
Um dos grandes benefícios do streaming é a abertura que ele oferece para um maior alcance do conteúdo, afinal, ao disponibilizar partidas e demais materiais em tablets e smpartphones há um natural movimento de consumo dado o interesse pelo produto e sua facilidade de acesso. Internacionalização? Quem sabe. É apenas uma parte de um grandioso projeto.
A NBA, por exemplo, fechou em 2015 um acordo com a Tencent para transmitir suas partidas para a China através da internet. O valor pago pela emissora apenas pelos direitos digitais – cerca de US$ 140 milhões – é maior que o contrato de televisão da MLS com a Fox e a ESPN (US$ 90 milhões). Saiba: o potencial de geração de receita que o streaming oferece ainda é pouco explorado.
Há ainda um modelo possível de acordo que envolve apenas as regiões de atuação da equipe, como o acordado entre a MLB e a Fox recentemente. Com a notória popularidade do Flamengo, é uma frente absolutamente possível. O contrato fechado pela liga norte-americana de baseball envolve o streaming de 15 equipes, entre elas, o NY Yankees. Pelos próximos três anos, cada equipe terá um incremento de US$ 9 milhões nos direitos de transmissão por conta dos direitos da internet. Os torcedores desembolsam cerca de US$ 20 por mês pelas partidas.
No futebol, Premier League e Bundesliga também apostam na força de suas marcas e chegam a outros mercados através da web. Um dos acordos da liga inglesa é com a Optus, que garantiu os direitos para o mercado australiano por US$ 180 milhões. Já os alemães se utilizam de uma parceria fechada com o YouTube para impactar sua audiência na Nova Zelândia.
Como o contrato entrará em vigência a partir de 2019, até lá, o Flamengo terá tempo de estudar à fundo este emergente segmento de transmissão e encontrar o melhor modelo. E ele não passa unicamente pelo que lhe dará maior retorno financeiro, mas também o que terá o maior potencial de consumo e impacte de maneira relevante uma ampla base de espectadores. Soube do sucesso de audiência obtido pelo Yahoo ao transmitir uma partida da NFL, de graça, pela internet?
Dada a popularidade rubro-negra nas redes sociais, seria interessante um acordo que envolvesse uma delas, ou até mesmo revolucionar e partir para frentes como Amazon ou Netflix (ainda que este insiste em desmentir qualquer participação no esporte). Com Facebook ou Twitter, por exemplo, a distribuição de conteúdo ao vivo do clube seria combustível para uma explosão de interações e engajamento dos torcedores. Fora as oportunidades de publicidade e formatos de anúncios oferecidas por ambas, a partir de um aprimoramento do Facebook Sports Stadium e o know-how que será adquirido pelo microblog com suas transmissões da NFL.
O cenário de mídia está em constante evolução. E muito rapidamente. Ao abrir esta frente do acordo fechado com a Globo, será importante que o Flamengo: detalhe o perfil e comportamento do consumidor na esfera digital, se aprofunde na eficiência que os anúncios em vídeos poderão oferecer, busque informações de acessibilidade nos mais variados devices e troque informações com players já consolidados no segmento, como Apple, Netflix, Google e a própria Globo.
Ao longo dos próximos anos, e especialmente com o sucesso desta frente de negócio, o clube brasileiro pode virar referência e ser percursor de um modelo que tem tudo para dar certo no Brasil. Como se vê, cases não faltarão para o Fla absorver o conceito e melhores modelos até 2019. E cá entre nós, muitos outros surgirão até lá.
Fonte: MKT Esportivo
Poderia tentar fazer um aditivo ao contrato atual e já tentar lucrar desde agora.
Que boa hein! Sem dúvida o primeiro nome que me vem a cabeça para conduzir essa análise é o BAP, é necessário saber também quantos iremos dividir com a “Globosta”, mas sem dúvida futuramente essa será uma grande fonte de renda para o clube.
SRN #issoaquiéflamengo
minha dúvida e se vai dar rolo por fazer stream dos outros times, será que vao receber algo também?
Tambem tenho duvidas quanto a isso… Talvez a globo esta fazendo esse acordo com todos ou ela tem os direitos de internet dos outros times.
Thiago tbm acredito que está desse jeito que vc comentou, a glogo vai vender essa transmissão de streaming representando os demais clubes, e o Fla vai negociar em separado repassando parte para Globo…
SRN
Creio que este não é problema, pois os outros clubes passaram este tipo de mídia a Globo, ele tem o direito, o único soma neste caso é o Flamengo.
Por isto que a globo ficará com a metade. Ela é que os explorar dos outros clubes.
Agora para os clubes terão que pedir a bênção para o Flamengo.
Já que a Globo não vendeu este tipo de mídia para o Mengão.
Tomara que facam isso rapido!
Essa parte do streaming foi uma das que mais me animou nesse acordo com a Globo. Eu quase não assisto partidas do Flamengo pois não tenho TV a cabo e para assinar PFC é preciso disso. E as possibilidades de ganhos para o clube são enormes.
Vamos torcer para que assinem com o YouTube ou com o EI Max. Porque esse modelo atual é um absurdo!
a reapresente chinês Trecent é a melhor nesse segmento não tem para onde correr, agora a do youtube o acesso é muito mais fácil, seriam as únicas duas empresas com “força” ( dinheiro) e com alcance internacional para expor a marca do flamengo.
a reapresente chinês Trecent é a melhor nesse segmento não tem para onde correr, agora a do youtube o acesso é muito mais fácil, seriam as únicas duas empresas com “força” ( dinheiro) e com alcance internacional para expor a marca do flamengo.
Espero que o flamengo vá fechar com ou o Google(YouTube) ou a Netflix, enquanto o YouTube faz streaming de graça a Apple pede o aplicativo que pouca gente usa por esse motivo ou fecha com a Netflix que já é gigantesca, a menos relevante é a globo que começou esse ano com o aplicativo.
Seria muito interessante, mas indo em sentido contrario, essa nova palhaçada das operadoras de internet residencial no país, autorizada pela anatel (máfia), que vão colocar limite nas transmissões de dados, acaba afundando isso.
Falo falou e nao disse nada.
É só o que falta para cancelar a sky