Cantor se disse envergonhado pelo que viu no clássico contra o Vasco, em Manaus, quando time deixou crianças esperando e fincou bandeira no gramado: “Entristecido”
Além da derrota para o Vasco na semifinal do Campeonato Carioca, na Arena da Amazônia, o Flamengo se viu diante de outro problema: a entrada dos jogadores em campo. De posse de uma bandeira e correndo pelo meio do gramado, o zagueiro Wallace puxava a fila dos jogadores, que terminou com a bandeira cravada no campo. No túnel, o time do Vasco esperava pelo rival, assim como torcedores rubro-negros mirins. No Bem, Amigos!, o cantor e rubro-negro Dudu Nobre pediu desculpas pela ação, e se disse envergonhado.
– Não tinha visto o jogo e estava vendo (as imagens da entrada em campo do Flamengo), e fiquei envergonhado com esse negócio da bandeira. Acho que o Flamengo está vivendo um momento administrativo muito bacana, a gente está conseguindo manter os salários em dia, manter as obrigações em dia, mas o momento esportivo, principalmente no futebol, realmente… Acho que isso aí veio a envergonhar muito a gente – afirmou o cantor.
Dudu Nobre, em seguida, pediu desculpas “em nome” da torcida do Flamengo pelo gesto dos jogadores. Ele ainda lembrou os momentos marcantes ao desfilar por escolas de samba para crianças no Rio de Janeiro.
– O Vasco, pelo que vi o pessoal comentando no grupo de conversas no WhatsApp, foi muito superior. Mas, sinceramente, fiquei entristecido com isso aí, muito envergonhado. Em nome da torcida do Flamengo, queria pedir desculpas àquelas crianças de Manaus, com certeza esse momento é muito especial. Quando a gente desfila na Marquês de Sapucaí nas escolas mirins, isso marca a gente para a vida inteira. Você vê a carinha das crianças assustadas e o pessoal passando como se nada estivesse acontecendo. Sinceramente, eu, como rubro-negro, fiquei muito envergonhado vendo isso.
O ritual de entrada de times no futebol americano serviu de inspiração para o grupo do Flamengo. Alguns jogadores do Flamengo são fãs da NFL e muitas vezes nas concentrações se mobilizam para assistir às partidas.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, também comentou a entrada em campo fora do protocolo dos atletas rubro-negros, e afirmou ter sabido do gesto antes e aprovado.
– Sabia e gostei muito do que fizeram. As crianças não foram em momento algum prejudicadas. Elas entraram em campo com os jogadores, posaram, cantaram o hino, ficaram felizes da vida. Se perguntar quem estava lá, elas foram as que mais curtiram aquela irreverência, digamos assim. Aquilo ali foi homenagem à torcida de Manaus, ao carinho, que já tinha se dado em outras ações, no treino, na véspera. Jogadores deram entrevista coletiva só para crianças no hotel. E aquela entrada foi homenagem para a torcida. Foi perfeita. Pode acontecer de novo sem nenhum problema. Inclusive sou a favor que se repita. Mas tem que ser surpresa.
Fonte: Sportv
Porra … vai insistir no erro …
Isso so serve para uma coisa: motivar o adversário.
Todos reconhecem que isso foi um erro. Todos menos e presidente, q ainda apoia tal atitude.
EBM…. Tenho muito orgulho do seu trabalho, e parabenizo por suas ações e conquistas que elevam o nome do Flamengo. Está sendo o melhor presidente de todos os tempos que o clube já teve…
Porém, desta vez vez, não posso concordar com suas declarações. Primeiro que naquele momento, ou seja, antes de entrar em campo, o clima deve ser de concentração, respeito ao adversário e serenidade. A imagem do Wallace correndo enlouquecido com aquela bandeira foi de amadorismo incrível. A maior e melhor maneira de “agradecer” a torcida, seriam no meu entendimento, levar as crianças no gramado, jogar a partida com a intensidade que queremos no Flamengo, com raça, e depois do jogo, vá próximo a torcida, dê as camisas, presenteie com bolas, desfila no trio elétrico…etc. Mas isso, é depois de um jogo, que para o adversário foi uma decisão de Copa do Mundo.
Talvez para senhor não seja de tanta importância ficar um ano sem vencer esse rival, embora para eles sejam um “título” expressivo, levando em conta a atual draga financeira que eles vivem. Entretanto, para que não sejamos tão desrespeitados, para que não vire o que virou hoje, seria fundamental exigir dos nossos atletas um minimo de concentração e entrega em um jogo. Ganhar ou perder é do jogo, agora mostrar brio, raça, vontade, isso tem que se exigir do Flamengo, principalmente contra nossos rivais locais. A melhor resposta a toda esse provocação euriquista era vencer o jogo que valia de verdade, que era a vaga nas finais desse estadual.
Eurico conseguiu fazer nesse período, o contrário que toda a administração rubro-negra quer, ou seja, fazer a rivalidade e esse estadual “valer” alguma coisa. Pois essa sequencia de jogos negativos ficará marcada, caso o clube não se mobilize e mostre uma resposta a altura. Aliás, depois de domingo já está sendo negativa. Domingo foi a chance de recuperação… Essa resposta somente virá em 2017.
SRN
Só estão criticando porque perdemos o jogo. Se tivéssemos ganho estavam enaltecendo a entrada dos jogadores. Estas crianças, filhos de políticos e previlegiados, não ficaram chateadas. A imprensa está buscando motivos para polemizar. Não vi nada de errado, a única coisa errada foi a derrota.
Vai me desculpar, mas não importa de quem sejam filhos nem sua classe social, são crianças. Eles erraram sim, fizessem isso se tivesse ganhado o jogo. Se há um protocolo, por mais esdruxulo que seja, deve ser seguido.
Entendo seu ponto de vista. Não tinha uma criança negra ou descendente de índios, grande maioria na Amazônia. Estou de saco cheio do jeitinho brasileiro, das “influências” para conseguir as coisas. Com certeza estas crianças não tem culpa, porém nenhuma delas ficou chateada. Os pais, sim, ficaram chateados, que usaram suas “influências” e não conseguiram o que queriam. Poderiam sim ter seguido o protocolo, mas acredito ué estão fazendo tempestade em copo d’Água.
Que decepção, presidente…