Ex-meia, que levantou os troféus nos títulos conquistados em 2001, vê zagueiro muito marcado e acredita que torcida “o odeia”; Léo crê que é hora de preservar o baiano
Capitão do Flamengo desde fevereiro de 2015, Wallace foi do céu ao inferno no clube. Chegou desacreditado em 2013 por ter sido reserva na maior parte de sua passagem pelo Corinthians, mas se firmou com a boa participação no título da Copa do Brasil. Meses depois, tornou-se campeão carioca e ainda vivia lua de mel com a torcida. Inclusive chegou a filmá-la nas comemorações posteriores à final com o Vasco. Hoje, não tem mais o carinho dos rubro-negros, que o perseguem. Por inúmeras vezes foi vaiado ainda no primeiro tempo. Assim, ficam as questões: é possível um jogador que não conta com a empatia dos fãs seguir com a braçadeira? Quais são os requisitos para assumi-la com segurança?
O GloboEsporte.com tentou contato com ex-capitães como Zico, Fábio Luciano, Paulo César Carpegiani, Beto e Léo Moura, porém só os últimos três se sentiram à vontade para falar. O ex-jogador Beto, dono da braçadeira nas conquistas do Carioca e da Copa dos Campeões de 2001, foi o mais incisivo: disse que, mesmo incomodado de fazer comentários a respeito de um colega de profissão, a torcida odeia Wallace. E, por isso, crê que uma mudança é urgente. Juan, seu ex-companheiro, é o preferido.
– Vem pesando bastante essa falta de empatia da torcida com ele. Acho que ele não tem postura de capitão nem liderança em relação ao grupo. Pelo meu modo de ver, não tem. Não é um jogador que chama, que dá bronca na hora de dar bronca e que incentiva na hora certa. Hoje a torcida odeia o Wallace. A gente vê isso. Chego a ficar nervoso quando assisto a jogos perto de caras que o odeiam, porque não gosto que falem mal de companheiro. É até difícil de eu falar, mas acho que o ciclo dele está se encerrando no Flamengo. Isso está pegando muito, e ele já entra em campo pensando: “Mano, eu não posso errar”. Ele entra pilhado, com medo. Qualquer erro atrás hoje é Wallace. Ele está marcado assim – afirmou Beto, completando com campanha por Juan:
– Acho que o Juan deveria pegar essa braçadeira. É um jogador que o torcedor gosta. Chegou em dúvida porque não tava jogando no Inter, mas é experiente, vem jogando bem e conquistou muita coisa. Mesmo sendo calado, é um líder. Ele é quieto e centrado, mas na hora de falar, fala.
Léo Moura foi outro a argumentar que a troca de capitão é a decisão mais prudente para o momento turbulento do Flamengo. Wallace herdou a braçadeira justamente de Léo, que, em fevereiro do ano passado, acertou com o Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos.
– Na minha opinião, o capitão, lógico que ainda mais sendo do Flamengo, tem que ter identificação com o clube. Lógico que a gente respeita a escolha de quando o treinador optou por ele, mas é difícil que um jogador que não tenha empatia com a torcida ser capitão e se tornar líder. É muito complicado. Na minha visão, acho que era melhor preservá-lo um pouco. Para mudar esse histórico só depende dele, porque acho que, independentemente de ser capitão ou não, se a torcida cobra, pega no pé, é porque ela vê que alguma coisa não está indo bem. Acho que melhor seria dar uma preservada – afirmou o atleta, hoje no Santa Cruz.
Paulo César Carpegiani, capitão do Flamengo no início da Geração de Ouro, foi treinador de Wallace no Vitória. O ex-volante disse que o defensor sempre foi muito introvertido, mas evitou opinar se é correto mudar o dono da braçadeira. Preferiu listar quais são as características ideais para a função.
– Não poderia me meter no que é do Muricy, ele que tem de responder, não vivo o dia a dia. Mas o capitão é a ligação com o treinador e a torcida. Muitas vezes um cara que é bem aceito pela torcida contorna crise. Então a palavra do capitão tem muito valor. Menos do que a do treinador, mas tem muito valor para acalmar ambiente. É muito importante a escolha certa do capitão. É o treinador dentro de campo. Tem que saber se dirigir, não adianta o torcedor não gostar do cara. Eu tinha uma abertura com o Coutinho (Cláudio, técnico do Flamengo de meados dos anos 70 até 1980), falávamos dos caras, ele me perguntava, e eu respondia. Não pode ser cara temperamental. Tem que ser sereno e tranquilo para dar explicações convincentes quando as coisas não estão boas.
Léo Moura e Beto também opinaram sobre quais requisitos um capitão do Flamengo precisa atender. Confira a opinião dos dois abaixo.
– Acho que primeiramente ele tem que ter uma liderança natural, nada pode ser de uma força que não seja natural. O cara tem que ser respeitado e querido pelo grupo. Para liderar um time, tem que ser bem quisto. São fatores principais, ser querido e ter liderança positiva – disse Léo.
– Para ser capitão, tem que ter liderança no grupo. Além disso tem que ter o companheirismo de todos, que todos te ouçam e que conversem. É preciso disso para discutir em campo o que tem de acertar e o que tem de ser feito. Isso te leva a ter o respeito do grupo para poder ser o capitão. Vai do treinador também, mas se tiver respeito e confiança do treinador e companheiros, o perfil é esse – completou Beto.
Fonte: GE
Juan capitão e pronto. E com a moleza da diretoria em contratar um Zagueiro, vamos ter que aturar Wallace por algum tempo. Wallace não é referência técnica e pessoal (equilíbrio), para exercer qualquer liderança. E a torcida não o odeia, apenas não gosta do jogador Wallace, pelas suas atuações pífias e desmedidas. Bem diferente de odiar.
Concordo! Ainda, acredito que em breve Mancu tbm será um excelente capitão…
Cara do jeito que o muricy é,capaz dele voltar com Marcio Araujo pra jogar com 3 volantes e dar a braçadeira pra ele.
Isso se nao der a braçadeira pro Guerrero né
Discordo ! Eu odeio o Wallace do fundo do coração , e o pior zagueiro que já tivemos . Não estou me deixando levar pela raiva , se contar as falhas desse jogador medíocre o Wellinton e Jailton eram nível de Baresi perto dele . Eu não o conheço pessoalmente , mas posso julga-ló pelas suas declarações e entrevistas . Ele se acha um grande jogador , acha que a torcida não tem direito de cobra-ló , ele não e especial , e só um filosofo fajuto que acha que e jogador de futebol . ODEIO DO FUNDO DA ALMA !
A torcida odeia o Wallace sim. O César foi bem pior que ele e ninguém fala do César. Acho o próprio Wallace deveria ter visto isso e tomado alguma atitude para tentar mudar essa relação. Se ele tivesse passado a braçadeira de capitão para o Juan no começo do ano, na apresentação do Juan, seria um grande passo para mostrar que ele quer mesmo o bem do Flamengo e poderia ali mudar essa pressão toda que tem em cima dele. Mas o cara é teimoso…
Espero q a diretoria esteja esperando a libertadores para trazer o zagueiro… é torcer!
Essa historinha de capitão já deu esse bla bla bla de liderança e enjoativo pode ficar até sem capitão nenhum precisa e jogar bola capitão pouco importa o que tem que fazer e jogar bola só isso
Juan que seria o Capitão do Flamengo
Mancuello já era capitão e líder do Independiente… um cara do bem. Centrado e boa gente. A dificuldade ficaria por conta da língua.
Embora achem que seja cedo para passar a braçadeira pra Mancuello, por ele ser novo no elenco, seria a melhor escolha. É notável a maturidade do cara como profissional e a vontade que tem de vencer.
Seria uma forma de realmente ser iniciado um novo trabalho no Flamengo, que embora a Diretoria “do faz de conta” ache que o time foi reformulado com novos colaboradores contratados, deixou as peças podres ainda no baralho.
Ele já está indo bem com o português. Acho que não seria mais problema.
Essa coisa de respeito com a torcida é fato. Lembro de uma invasão que fizeram no treino do Flamengo quando o Fabio Luciano era Capitão. O cara meteu a cara no meio dos torcedores e todos eles, mesmo os mais raivosos, pararam e ouviram o FL. Isso para mim é liderança, ele botou, literalmente, o dele na reta para defender os companheiros, na época um dos mais criticados eram os laterais. Enquanto o FL foi capitão, o grupo andava pianinho…
Esse episódio do Fabio Luciano na Gávea é o mais classico pra mim. Real exemplo de liderança.
Outro momento que lembro de “exercicio da função” foi num jogo que o FLA fez em Minas contra as galinhas e depois do jogo Bruno, Marcinho, Lomba, Tardelli e mais alguns foram para o sitio do Bruno (aaaahhh o sitio do Bruno, rs) para uma festinha com umas putas e o Marcinho meteu a porrada numa delas e deu a maior repercussão. Já de volta ao RJ, no primeiro treino o Capitão cobrou a turminha no vestiario, dizendo q eles estavam manchando a imagem do Flamengo e do grupo.
Isso sem contar que depois do jogo ia saudar a torcida na arquibanca, cobrava dentro de campo o que era treinado durante a semana, entre outros.
Esse verme desse Wallace deveria ter vergonha na cara e pelo menos, devolver a braçadeira ao Muricy.
SRN!!
https://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR90564
Apoie este Abaixo-Assinado. Assine e divulgue. O seu apoio é muito importante
Por um Flamengo Melhor
Mudar a braçadeira é pouco tem q mandar embora p sempre.
Enquanto o Wallace jogar eu não assistirei mais ao Fla…
Todos os rubro negros deveriam fazer o mesmo…
Não é apenas pelos erros…
É pela arrogância dele e pelo show de vexames que ele fez a torcida passar inúmeras vezes…
Cara, o que eu acho de interessante nessa matéria é terem convidado o Léo Moura para expor sua opnião, sendo que quando ele era o capitão a torcida pedia justamente que o Wallace pegasse a braçadeira. O mundo da bola dá muitas voltas.
Juan capitão fora Wallace merda fora Muricy merda fora Rodrigo Caetano merda
Fora diretoria