Flamengo tem dor de cabeça na defesa e time em formação

Com a chegada de 10 jogadores, a dispensa de mais 10 e a contratação de um novo treinador, Muricy Ramalho, o Flamengo sabia que o primeiro semestre seria de formação da nova equipe. Só que, além da reconstrução do time, o Rubro-Negro começa o Campeonato Brasileiro, também, em má fase e com a desconfiança do torcedor.

Além dos problemas de entrosamento – já que cinco titulares chegaram para 2016 -, Muricy oscila entre esquemas diferentes e não demonstra ter encontrado o modelo de jogo para a equipe. A favor do comandante há o elenco com falhas e ainda aberto para contratações: o clube procura um ou dois zagueiros no mercado, como revelou a diretoria.

Começando pela defesa, este é o setor precário do grupo rubro-negro. A partir do segundo semestre, caso não cheguem novos defensores, serão apenas três opções principais para a zaga carioca. Isso porque César Martins volta para o Benfica-POR e deixa Muricy com Juan, Wallace e o jovem Léo Duarte, promovido das divisões de base neste ano. O quarto nome é Rafael Dumas, que ainda não jogou em 2016.

Para guardar a meta e para as laterais, as opções são suficientes: Paulo Victor briga para manter a posição de titular diante de Alex Muralha, que chegou com a boa lembrança do destaque no Campeonato Brasileiro de 2015, no Figueirense. Pelos lados, outros dois atletas de destaque: Rodinei e Jorge. Os reservas são Pará e Chiquinho.

O meio de campo é o setor farto do elenco, com bons nomes no time titular e alternativas interessantes entre os suplentes. Na equipe base, as três novas contratações formam o time titular: Cuéllar, Willian Arão e Mancuello. Quando Muricy opta pelo 4-4-2, Alan Patrick entra. Além deles, Márcio Araújo, Canteros, Ederson e os garotos Ronaldo e Lucas Paquetá, ambos da base, completam o elenco.

Neste setor, individualmente, os titulares têm destaque: Cuéllar conta com ótimo número de desarmes e passes certos, sendo a principal arma na saída de bola; Mancuello é visto como a principal contratação do ano e já virou o responsável pelas bolas paradas; enquanto Arão é regular e com dote de garçom. Coletivamente, no entanto, o meio de campo funciona pouco: muita posse de bola e poucas chances claras de gol.

Fonte: Esporte Interativo