Os atletas pentacampeões do NBB todos conhecem, mas por trás do time recordista de títulos da competição, uma comissão de craques da medicina, fisioterapia e preparação física também tem papel fundamental em todas as conquistas do FlaBasquete. Ao lado do treinador José Neto e seu auxiliar, Rodrigo Carlos, o timaço ainda conta com os preparadores físicos Diego Falcão e Rafael Bernardelli, os fisioterapeutas Ricardo Machado e Domingos Trece e o médico Claudio Cardone. Graças a eles, o Orgulho da Nação chegou preparado para conquistar o quinto título do NBB CAIXA, depois de duas séries de playoffs disputadíssimas até o quinto jogo, e ainda deu um baile em quadra na grande decisão, vencendo por 100 a 66.
Ricardo explicou como os fisioterapeutas agem para evitar baixas no time de José Neto.
“Prevenção de lesão abrange muita coisa. Então, desde a avaliação cinematicofuncional (utilizada para detectar desequilíbrios musculares) que eu faço, da avaliação que o Cardone faz, todas as avaliações médicas feitas com diversos testes pré-temporada que a equipe faz, além das avaliações dos preparadores físicos na academia, por testes de força e outros… Quanto mais dados conseguimos ter de um certo jogador, mais alicerces temos para fundamentar um trabalho de equilíbrio dentro daquele atleta. No teste ergométrico, a gente vê oxigenação, no cardio, o coração. E de acordo com o que os testes apresentam, vamos vendo o que podemos fazer para melhorar, reequilibrar o atleta para a temporada e assim diminuir a incidência de lesões”, explicou.
Desde a conquista do primeiro título do NBB, em 2009, sobre o Brasília, quando o Rubro-Negro venceu por 3-2 (81×74 F; 71×81 C; 99×78 C; 78×82 F; 76×68 C), o Flamengo não disputava uma série final melhor de cinco. Nesta edição do torneio, depois de vencer o Rio Claro com facilidade por 3-0 nas quartas, a equipe enfrentou uma dura série contra Mogi, em cinco jogos disputados até os últimos segundos, o que se repetiu nas finais.
imageNa série contra Bauru, que terminou com troféu para o Rubro-Negro neste sábado (11), foram mais cinco jogos de muita emoção. O Orgulho da Nação abriu a série com vitória fora de casa por 83 a 77, depois perdeu o Jogo 2, no Rio, por 85 a 80. A recuperação veio no terceiro duelo, também em casa, com outro placar apertado: 89 a 84. No Jogo 4, Bauru entrou em quadra com um aproveitamento altíssimo e abriu larga vantagem já nos minutos iniciais, mas o Flamengo, primeiro colocado na classificatória, teve o direito de decidir diante da Nação e fez valer o fator casa, garantindo mais um caneco.
Relembre a trajetória do Flamengo até o pentacampeonato inédito.
Por trás deste time multicampeão, que coleciona estaduais e brasileiros e já chegou ao topo do continente e do mundo, há de se valorizar o trabalho interdisciplinar dos preparadores físicos e da equipe médica do FlaBasquete. Todos os esforços conjuntos têm o objetivo de prevenir lesões e manter o time voando nos – longos – playoffs.
imageO preparador físico Diego Falcão explica que o grande momento da preparação acontece muito antes das finais.
“Existe um planejamento do início da temporada até o nosso objetivo, que é o título. Preparamos a equipe durante a temporada para chegar nos playoffs com todos os atletas sem lesões e aptos para jogar na melhor qualidade, mas na fase final do campeonato não existe mais o que treinar, apenas jogar. Temos duas alternativas: ou chegamos preparados e prontos ou não existe tempo para treinar nenhuma capacidade física no momento final da temporada”, explicou.
Para Falcão, o maior desafio em sequencias pesadas como foram as semifinais e finais, é manter o desempenho durante os 40 minutos de cada partida.
“Sem dúvida é jogar com a maior intensidade e qualidade durante o maior tempo possível e ter a melhor recuperação para estarmos prontos para próximo jogo, mas para isso acontecer todo planejamento do ano tem que estar alinhado, ou não teremos sucesso na recuperação após os estímulos dos jogos. Com certeza, a ajuda da equipe interdisciplinar dos fisioterapeutas (Domingos Trece e Ricardo Machado) e médico (Cláudio Cardone) melhora o processo de recuperação de todos atletas entre os jogos”, finalizou.
Fonte: Site Oficial Flamengo
Se conseguirem implantar esse trabalho no futebol ⚽…dando apoio tanto na parte física quanto na parte psicológica(cujo eu acho de suma importância)em pouco tempo estaremos colhendo bons frutos …avante Flamengo …SRN…
Por isso o basquete dá certo, temos profissionais capacitados em todos os setores além de contratar jogadores capazes de manter nosso nível de competitividade.
Já no futebol os dirigentes ainda são amadores, o comando técnico muda toda hora, apostas e mais apostas, adoram pegar um encostado 0800 de outro time, e ainda pagando um salário alto…
O exemplo está aqui mesmo, não precisa copiar filosofia de clube europeu, temos a nossa como sempre tivemos.