Na última sexta-feira (24) a seleção brasileira olímpica de basquete se apresentou em São Paulo para o reinício dos trabalhos visando os Jogos Olímpicos Rio-2016, com o treinador Rubén Magnano e sua comissão técnica, que conta com os vitoriosos rubro-negros José Neto, assistente de Magnano e maestro do FlaBasquete, e Diego Falcão, preparador físico do Mais Querido e da equipe verde e amarela. Dentre os atletas convocados está o ala Marquinhos, um dos mais bem sucedidos jogadores da história da modalidade na Gávea. Aos 32 anos, o MVP da última temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) 2015/16 bateu um papo exclusivo com o Site Oficial do Flamengo.
Marquinhos chegou à Gávea em 2012 e, no final de sua primeira temporada pelo Rubro-Negro, já havia conquistado toda a Nação e seu primeiro título de MVP do NBB, em 2012/13. Peça fundamental do elenco comandado por Neto, o craque também foi eleito Melhor Ala pela Liga Nacional de Basquete (LNB) por quatro vezes consecutivas vestindo o Manto Sagrado. O jogador, que já teve passagens pela Europa e NBA, além de ter sido integrante da Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Londres em 2012, carrega no currículo vermelho e preto quatro NBBs, uma Liga das Américas e uma Taça Intercontinental, marcando definitivamente seu nome na história do basquete nacional.
Confira abaixo a opinião do camisa 11 da Gávea.
Site Oficial: Depois de uma temporada vitoriosa com o Flamengo, como você chega à seleção olímpica?
Marquinhos: Eu chego para integrar a seleção muito animado porque eu sei que é um objetivo que eu não tenho ainda, e sonho em fazer de tudo para medalhar com esse grupo. Nós queremos muito essa medalha.
Os Estados Unidos anunciaram a lista de atletas para as Olimpíadas, com duas baixas importantíssimas: Stephen Curry e Lebron James. Como você vê isso, sendo um jogador adversário?
Eu acho que são perdas grandes para o basquete no geral. São jogadores que todo mundo quer ver, não só os brasileiros. Mas isso não é desculpa ou sinônimo de um time mais fraco. Eles têm sempre ótimos jogadores que, com certeza, irão suprir essa carência. O Dream Team, de qualquer maneira, sempre será a equipe a ser batida.
Como você se enxerga dentro do elenco atual de Seleção Brasileira?
Nosso sonho é medalhar, e eu me enxergo um cara muito importante para esse objetivo. Desde que o (Rubén) Magnano assumiu a seleção eu fui prestigiado. Eu me considero um pessoa importante na estratégia dele, tanto defensivamente quanto ofensivamente, e eu espero continuar sempre ajudando a equipe do Brasil.
Você considera estar na melhor forma física/técnica de toda sua carreira?
Eu chego em um momento muito bom da minha carreira, acho que no auge mesmo, ganhando títulos, sempre estando em finais pelo Flamengo… Nessa temporada (2015/16), em particular, fiz um tratamento à parte, com acompanhamento médico e um trabalho fora da quadra, que me ajudou muito a estar bem fisicamente. Então acho que posso falar sim que estou na minha melhor forma.
Qual a sua maior lembrança olímpica?
Minha maior lembrança olímpica com certeza é a de quando eu pisei do Estádio Olímpico para o desfile de abertura dos Jogos com a delegação do Brasil, em Londres, em 2012. Era um estádio lotado, com cerca de 100 mil pessoas celebrando todos os atletas de diferentes países e modalidades. O que eu senti naquele momento foi muito forte. Eu quero ter esse sentimento de novo esse ano, só que no Maracanã. Não vejo a hora desse momento chegar.
Como o torcedor do Flamengo pode ajudar o Brasil nessa busca por uma medalha em casa?
O torcedor rubro-negro é sempre um caso à parte. Eu tenho certeza que a maioria vai estar na Arena Carioca empurrando a seleção como se fosse o próprio clube. O amor pelo Flamengo é inigualável, então eu acho que as pessoas torcerão pelos rubro-negros eu integram a Seleção Brasileira de basquete e vão fazer mais uma festa muito bonita.
Fonte: Site Oficial Flamengo