O Flamengo conheceu sua terceira derrota no Campeonato Brasileiro de 2016. O resultado de 1 a 0 para o Figueirense, com o gol de Rafael Moura no Orlando Scarpelli, decretou o segundo revés do Rubro Negro na competição. Apesar de não ter conseguido sair de Santa Catarina pontuando, a equipe teve seus bons momentos dentro da partida, como a “blitz” por um gol nos primeiros 20 minutos, as tentativas de Alan Patrick e o estreante, Rafael Vaz, quase marcando o gol de empate ao se mandar como centroavante.
VAZ DÁ SANGUE PELO TIME
Recém-contratado do maior rival, Rafael Vaz estreou com a camisa do Flamengo. E ninguém pode dizer que o novo defensor do Mengão não deu seu sangue pelo clube. O zagueiro, que ficou marcado pelos gols decisivos – incluindo contra o próprio Rubro-Nego na primeira fase do Campeonato Carioca -, sofreu um corte no rosto, aos três minutos do primeiro tempo, e precisou ser atendido fora do gramado. Sem grandes problemas, o novo camisa 33 voltou ao campo.
INSISTÊNCIA INICIAL
Logo no início da partida, o Flamengo se mandou para o ataque. Em busca de um gol no começo para surpreender o Figueira, o time treinado por Zé Ricardo finalizou quatro vezes só nos primeiros 20 minutos. E todas com certo grau de perigo. Aos seis minutos da etapa inicial, Rodinei chutou forte para a defesa de Gatito Fernández. Na sequência, aos sete Alan Patrick arriscou de longe e a bola passou rente à trave direita do goleiro. Aos 14, o atacante Felipe Vizeu recebeu bom passe e chutou cruzado para mais uma intervenção do arqueiro paraguaio. Dois minutos depois, foi a vez de Jorge testar Gatito. Detalhe para as subidas dos dois laterais do Mais Querido.
ASSIM NÃO, LÉO!
Após uma falta do lado direito de ataque o Flamengo, a bola viajou na área do Figueirense. Um corte parcial e a bola sobrou para Felipe Vizeu. Sem deixar a pelota cair, bateu para o gol. O problema é que o zagueiro do Flamengo, Léo Duarte, estava no trajeto da bola e acabou cortando a finalização do próprio time. E o juiz ainda deu mão do defensor na sequência do lance, aos 37 da primeira etapa.
LUTA DE ALAN
Principal nome da equipe carioca na partida, Alan Patrick buscou o gol sempre que possível. O camisa 19 finalizou no primeiro tempo, com a perna direita. Já na no quarto minuto na etapa final, na bola levantada na área, o meia tentou uma cabeçada, mas acabou acertando o próprio braço. E aos oito, um chute forte de canhota para mais uma defesa de Gatito. Apesar da insistência, o armador rubro-negro não conseguiu balançar as redes em Santa Catarina.
ZAGUEIRO-CENTROAVANTE
Em sua apresentação, Rafael Vaz falou que chegava ao Flamengo com o desejo de afastar o rótulo de zagueiro-artilheiro. Mas quando o jogo com o Figueirense chegava aos minutos finais, não houve outra opção: lá foi o Vaz para área adversária abusar de sua estrela em fazer gols nos momentos necessários. E ele até teve uma chance. No cruzamento de Gabriel, o camisa 33 conseguiu cabecear, mas sem direção.
Fonte: Globo Esporte
u tenho a impressão que um dos grandes problemas do Fla é a falta de humildade em reconhecer que é um time que ainda está em construção e por isso, não dá pra querer ficar jogando em cima dos adversários na casa deles.
O Flamengo perde muitos pontos para times pequenos que lá na frente farão falta.
Tem um ataque muito ruim que raramente cria e quando o faz, perde gols demais!
Aí o time vai perdendo a paciência e começa todo mundo a ir para cima e relaxam com a marcação e sofre gols bobos.
Se tivesse jogado bem fechado, jogaria a responsa para o Figueirense que acabaria tendo que se expor e provavelmente daria espaço para contra ataques…
E se nem assim o nosso ataque sofrível conseguisse marcar, ao menos conseguiria 1 ponto fora de casa.