Coluna do Torcedor: “Sobre a diferença entre nós e eles”

O Flamengo briga no topo da cadeia alimentar e não em regiões abissais pseudo profissionais.

Isto posto, considero até desnecessárias as recomendações aos tristes torcedores adversários de não nos conceder atestados de óbito prematuros.

Para sua saúde mental deixem imediatamente de crer em teorias abstrato-esdrúxulas decorrentes de férteis e despeitadas mentes.

Não é a Globo, não é a CBF. É a nossa natureza que nos faz o centro gravitacional do futebol, e isso nunca se extinguirá.

Quando disserem; só se ganha Brasileiro com seriedade, nós venceremos com um time de alcoólatras. Quando vociferarem; estão f*! Agora que estão com as contas em dia vão cair pois não são mais o Flamengo, daremos uma cipoada no timeco querido da mídia e brigaremos no topo.

Sempre destruiremos suas crenças de que é possível dobrar o Flamengo espaço tempo. Não é possível! É a física.

Não procurem explicações. Quando Gregory Mallory foi questionado sobre o por que escalar o Everest, ele respondeu: por que ele estava lá. Então quando se perguntarem por que apesar de suas torcidas e vaticínios continuamos ressurgindo das cinzas a resposta é, por que somos o Flamengo. É só.

Nas palavras do profundo conhecedor da alma flamenga, Arthur Mulhemberg:

“Se o Mengão entrar na mesma onda da torcida, que não admite frescagem ou desânimo, nossa honra se manterá intacta, seja qual for o resultado (…) O que é restabelecer o nexo causal em uma competição esdrúxula para quem costuma saltar para fora do próprio esquife em apoteóticas rentrées no mundo dos vivos?

Adotar nossas crenças, adorar nossos deuses, seguir nossos ritos, enfim, fazer parte da grande aventura de ser Flamengo, é muito maior do que qualquer ambição esportiva transitória. As outras torcidas precisam conquistar, ter, possuir algo. O torcedor do Flamengo é diferente. O torcedor do Flamengo, assim como o próprio Flamengo, simplesmente é”

Rafael Padilha 

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