O anúncio oficial da contratação de Diego Ribas no site do Flamengo foi o suficiente para criar um clima de euforia no termômetro das redes sociais. Este blogueiro, por morar no Rio de Janeiro, também pôde perceber algo semelhante nas ruas.
Não é novidade no time mais popular do país. Foi assim com Paolo Guerrero no ano passado e em tantos outros anúncios. Até o ídolo maior Zico, como diretor de futebol em 2010. Passando por Romário em 1995 e o próprio Galinho na sua volta em 1985, para citar os mais impactantes.
Sempre a esperança de que um indivíduo pode mudar tudo num passe de mágica, sem depender do entorno, do contexto. Principalmente do coletivo.
Diego pode dar certo e, o mais importante, não é loucura financeira da diretoria rubro-negra empurrando a dívida para a gestão seguinte. O otimismo sempre é positivo, o clube fica ainda mais midiático e o elenco comandado por Zé Ricardo precisa mesmo de um “upgrade” no nível técnico.
O problema é que a cobrança vem proporcional à expectativa criada com a imagem de salvador da pátria. O meia chega depois de férias, em ritmo de pré-temporada. São 12 anos longe do futebol brasileiro, a necessidade de readaptação é natural, assim como o desentrosamento com seus novos companheiros. Portanto, a exigência de resposta imediata em desempenho é perigosa e injusta. Mas pode até vir, porque não falta talento.
Só não resolve sozinho. Porque não há messias. E os heróis surgem naturalmente. Como o Zico criado na Gávea com uma geração que fez história. Mais recentemente, o Hernane Brocador artilheiro do país e campeão da Copa do Brasil em 2013. Anunciado e recebido sem pompa ou “oba oba”. Explodiu num time limitado, porém organizado, com fibra e empurrado pela torcida.
Mas no Brasil adoramos mitificar os personagens. Não por acaso nós todos – dirigentes, torcida e jornalistas -transformamos as contratações de jogadores e trocas de treinadores em grandes notícias. A estrutura, o planejamento, a sequência do trabalho e o investimento nas divisões de base não vendem nem geram cliques. Ou só quando terminam em taças.
A torcida espera por um milagre que às vezes até acontece. Mesmo efêmero, como Adriano Imperador campeão brasileiro em 2009. Mas nunca sozinho. Sempre haverá um Petkovic para servir e uma imensa torcida para abraçar.
Diego é a bola da vez e pode ser feliz no Fla. Com Muralha, Juan, Jorge, William Arão, Zé Ricardo, Rodrigo Caetano, Bandeira de Mello, o sócio-torcedor, o anônimo que compra os produtos oficiais do clube…
Porque no futebol vencer é um verbo que sempre se conjuga no plural.
Fonte: André Rocha | UOL
Um dos textos mais lúcidos que li recentemente. Já falei aqui, ele não vai jogar sozinho, pode ajudar muito o time, mas o próprio desempenho individual depende do coletivo, fora a necessidade de adaptação, muito bem lembrada. É natural o torcedor se empolgar, mas não pode esquecer disso nem viajar em comparações. Novo Zico, novo Pet, novo aquilo… Elevam tanto a expectativa que nada do que for feito torna possível alcançar o teto estabelecido. E aí vamos queimando desde revelações a jogadores mais experientes.
Até pq nosso maior problema fica localizado na ponta direita. Problema gigante.
O Diego está vindo para fazer parte de um elenco fortíssimo e não para salvar alguma coisa. Quando trouxemos o Guerrero, ele era o único grande jogador do time, hoje temos pelo menos 7 jogadores que decidem jogos, Muralha, Arão, Mancuello, Allan, Ederson, Guerrero e agora Diego, Além do setor defensivo que tem jogadores de altíssimo nível. Temos uma infinidade de opções para jogar em qualquer tática, cabe ao treinador encaixar estes jogadores… Temos tudo e mais um pouco para brigar pelo título brasileiro e sul-americana. Agora vai…
Texto merda! Com varias inverdades a começar pelo titulo! Quem disse q a torcida quer um Messias?! Vc está muito enganado meu caro, o que a torcida quer são jogadores de Qualidade e Diego é um deles! A euforia em torno do nome de Diego se dá por ele ser quem é, um grande jogador! Qualquer torcida e não apenas a nossa, iria comemorar a contratação de um grande nome! Jogar sozinho todo mundo sabe que não vai, até pq futebol são 11 que ganham e 11 que perdem! Para quem entende de futebol, Isso não é nenhuma novidade! Outro fato que reparei em seu texto é vc afirmar que a vinda de Diego é uma loucura financeira e que a diretoria está empurrado a divida para a gestão seguinte! Deixe ser pequeno e veja as coisas como elas devem ser! Respeite quem trabalha serio! Mais um recalcado e invejoso! Deve ser paulista!
Você leu errado, ele disse que o Diego NÃO é uma loucura financeira empurrando a dívida para a gestão seguinte. SRN
Verdade! Vou refazer essa parte, Mas de resto eu mantenho! Obrigado pela correção
Tranquilo! Saudações!
Boa análise, sem clubismo. Tratar qualquer jogador como solução e desconsiderar o contexto é pedir pra se frustrar. Não podemos esquecer que só teremos o Maracanã no final de outubro, nosso time tá em formação e há outras equipes que começaram bem o Brasileiro não por acaso. Palmeiras, Grêmio e Santos são fortes em casa, também possuem bons jogadores e trabalhos mais antigos que o nosso. Pensar em G4 e montar um time forte pro próximo ano me parece mais realista.
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MENOS CONVERSA E MAIS NÚMEROS! E ISSO NEM CUSTA GRANA CARA! Vamos ver se tem sangue rubro-negro! É um apolicativo demora 2 minutos para instalar….PEGUE SEU CELULAR e digite no googleplay “ifood” e já era! O patrocinador fica LOUCO e libera mais grana no patrocínio de maior duração (esse foi de 1 mês para testar).