“No Fla, Diego deve sobrar no futebol brasileiro – veja o que o apoiador fez em 12 anos de Europa”

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Acompanhei a chegada de Diego ao Flamengo. Muita festa, muita confusão no aeroporto e até o teto do carro que levou o jogador amassado. A pergunta que eu faço é: qual Diego vem ao Flamengo? Em seguida, darei várias respostas sobre essas possibilidades, mas não importa, visto a um ponto comum. Tecnicamente Diego sobra demais no futebol brasileiro. Independentemente de estar em fim de carreira, ou não, aos 31 anos vai ser um grande destaque no Campeonato Brasileiro.

Diego que saiu do Brasil

O jogador do Santos, então com 19 anos, foi ao Porto com a carreira em ascensão. Fora bicampeão brasileiro, mostrava técnica privilegiada e muita vontade de buscar jogo. Pelo clube paulista foram 99 partidas como profissional e 38 gols e 25 assistências. O Santos faturou 7 milhões de euros.

Diego no Porto

Foram 63 jogos, seis gols e uma assistência e nem sombra do jogador do Santos. O meia foi campeão português e do Mundo com o Porto, mas não brilhou tendo sido relegado a reserva. Não conseguiu ser o sucessor de Deco, missão para qual foi contratado. Acabou vendido ao Werder Bremen por 6 milhões de euros. Uma desvalorização de quase 15%.

Diego alemão, o brilhante

A ida para o modesto Werder Bremen fez muito bem ao jogador que viveu entre 2006 e 2009 a sua melhor fase no futebol europeu. Ganhou duas Copas pelo time de Bremen – o que não é pouca coisa  e levou o time ao vice-campeonato alemão e ao vice da Copa da Uefa (atual Liga Europa). Foram 132 partidas, 54 gols e 56 assistências.

Diego na Itália

Craque na Alemanha fez a Juventus gastar 24,5 milhões de euros. Uma valorização de 408%. Teve um início sensacional, mas caiu de rendimento após uma lesão. O time não foi bem e ficou apenas em sétimo no Italiano provocando mudanças na direção. A chegada do técnico  Del Neri tirou espaço do jogador que acabou negociando sua volta a Alemanha. Foram 47 jogos, 7 gols e 18 assistências. Foi para o Wolfsburg por 15 milhões de euros, uma desvalorização de 36%

Diego alemão 2, o nervoso
Não fez uma temporada brilhante e no fim da temporada 2010-2011 brigou com o técnico Felix Magath por não ter sido relacionado e largou a concentração, praticamente selando seu destino na equipe. Acabou emprestado ao Atletico de Madrid. Foram 32 jogos, seis gols e 10 assistências.

Diego na Espanha 1

Teve uma boa passagem pelo Atletico de Madrid onde conquistou a Copa Uefa (atual Liga Europa). Diego teve sua temporada mais aguerrida sob o comando de Diego Simeone e se dedicou mais à marcação. Fez 43 partidas, seis gols e 14 assistências. O Atletico tentou sua compra, mas não chegou a um acordo com o Wolfsburg.

No Werder Bremen, a melhor fase da carreira / ReproduçãoDiego alemão, o médio
Se não foi o Diego do Werder Bremen, pelo menos se aproximou dele. Fez uma boa temporada com o Wolfsburg com 37 jogos, 13 gols e 13 assistências. Na temporada 2013-2014 não foi tão bem, com cinco gols e três assistências em 18 jogos e foi novamente emprestado ao Atletico de Madrid a pedido de Simeone.

Diego na Espanha 2

Teve sua pior temporada em números, mas grande parte disso se deve ao fato de não ter sido titular na maioria das partidas. Das 19 partidas que fez só foi titular em seis e não jogou 90 minutos em nenhuma. Fez um gols e deu duas assistências. Foi vice-campeão da Liga dos Campeões e campeão espanhol.

Diego na Turquia

Não teve duas boas temporadas pelo time turco e mostrou números muito baixos mesmo em um campeonato com nível técnico menor do que os que disputara anteriormente. Foram 48 jogos, seis gols e nove partidas. Não deixou saudades na Turquia

Rodrigo Stafford

Fonte: O Dia

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