A presidência do STJD mudou de mãos nesta quinta-feira. Ronaldo Piacente, que no último mandato foi vice-presidente na gestão Caio Rocha, assumiu o cargo para ocupá-lo nos próximos quatro anos, após ser escolhido por aclamação pelos companheiros de Pleno do Tribunal.
A posse se deu em uma cerimônia realizada no plenário do tribunal, no Rio, e contou com vários convidados, entre eles o vice-presidente da CBF, Coronel Nunes, que representou o presidente Marco Polo Del Nero.
No primeiro dia no poder, Piacente já avisou que deseja um STJD fora dos holofotes.
– Acho que não pode ter protagonismo. Mudamos, é uma nova composição. Não pode ser protagonista. Quem defende isso está correto – comentou ele, em entrevista ao LANCE!.
O novo presidente do Tribunal já citou assuntos que serão recorrentes na gestão.
– É um novo desafio, são pessoas novas que integram o tribunal, oxigenam o tribunal. Mas sempre combatendo a violência, é uma questão que tenho em pauta, tenho algumas ideias, principalmente sobre torcida organizadas. Temos outro desafio, que é o Profut, além da manipulação de resultados. Vamos fazer um trabalho para combater toda ilegalidade no futebol – afirmou Ronaldo, que não defende de imediato a torcida única nos estádios, por exemplo:
– Sou a favor da não violência. Se tiver que ser torcida única, vai ser. Se tiver que ser portão fechado, vai ser. Se tiver que tirar a cota dos ingressos da torcida visitante, vou fazer. Não vou dizer se vai ser isso ou aquilo. Vou ter coragem de mudar alguma coisa. Mesmo errando, vou tentar acertar.
Ronaldo Botelho Piacente foi indicado pela Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), mas é muito próximo da presidência da CBF. Além da posse do novo presidente, seis auditores novos passaram a fazer parte do Pleno, entre eles Arlete Mesquita, de Goiás, que é a primeira mulher na instância máxima da corte do futebol brasileiro.
NOVA COMPOSIÇÃO DO PLENO DO STJD
Anaf – Ronaldo Piacente (presidente – SP)
CBF – Paulo Salomao Filho (vice-presidente – RJ)
CBF – Mauro Marcelo de Lima (SP)
Fenapaf – Decio Neuhaus (RS)
Fenapaf – Arlete Mesquita (GO)
Clubes – José Perdiz (DF)
Clubes – João Bosco Luz (GO)
OAB – Otávio Noronha (MG)
OAB – Antônio Vanderler (RJ)
Procurador-geral: Felipe Bevilacqua (RJ)
Fonte: Lancenet
Aleluia, tiraram aquela bicha tricolete do Schmit.
Mas vamos ver, não confio um pingo nesses caras.
Putz…. O vice do Schmit escolhido por aclamação… não mudará nada!!!!! Ainda continuará se achando mais importante que os times, assim como os árbitros.
SRN
Mudou rigorosamente nada. A ditadura continua e a influência da CBF nos julgamentos perdurará. O futebol continua nas mãos dos mesmos.