Ginastas que representaram o Flamengo nas Olimpíadas reencontraram companheiras de equipe e atenderam fãs.
A Seleção Brasileira de ginástica artística terminou em oitavo lugar na final por equipes dos Jogos Rio 2016. A maior vitória das meninas foi a classificação para a final, ficando entre as melhores atletas da modalidade do mundo. Para o feito, melhor posição a que já chegou o país na história, mesma de Pequim-2008, o Time Brasil contou com quatro ginastas do Flamengo: Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Rebeca Andrade e Flavia Saraiva. Com exceção de Flavinha, que visitará a Casa Flamengo nesta quinta-feira (17), às 9h30, Dani, Jade e Rebeca foram ao Salão Nobre na manhã desta quarta-feira (16).
De volta à Gávea após uma honrosa participação na Olimpíada, as meninas atenderam aos jornalistas, reencontraram suas companheiras de equipe do Flamengo e tiraram fotos com os fãs presentes no local. Também estavam presentes os treinadores do clube, Ricardo Pereira, Keli Kitaura e Rhayane de Araújo, a gerente de esportes olímpicos terrestes e ex-ginasta Luisa Parente e Georgette Vidor, coordenadora da Seleção Brasileira da modalidade.
Daniele Hypolito, que disputou sua quinta olimpíada, falou da emoção de atuar diante da torcida brasileira.
“Foi muito bom poder disputar a Olimpíada no Rio de Janeiro. Estar em casa, com torcida, o carinho com que a ginástica foi recebido. Só temos que agradecer à todos que apoiaram a ginástica, à todas as mensagens, tudo que recebemos de carinho vindo do publico e não tem palavra que explique a sensação de competir em casa em um evento tão importante”, disse a veterana, que ainda elogiou o comportamento da plateia.
“Fiquei impressionada como o público entendeu. Na hora que eles chamavam nosso nomes o público gritava, mas na hora que subíamos nos aparelhos todos ficaram em silêncio, bateram palma quando tinham que bater… Fiquei encantada com a nossa torcida. Sempre achei isso, não tem torcida no mundo igual a nossa, mas na Olimpíada a gente pôde ver como o público brasileiro torce junto, vibra com a gente, sofre com a gente, está ali com a gente. Não têm palavras pra explicar o quanto foi gostoso competir em casa”, afirmou.
De volta ao Flamengo em junho, dois meses antes dos Jogos do Rio, Dani também elogiou a nova estrutura e gestão do clube.
“Fiquei muito contente de ver a evolução do Flamengo na questão do clube, ginásio, de ver o trabalho de base que está sendo feito. Isso é muito importante e o clube sempre teve a tradição de não só ter atletas no time de futebol. Ver as crianças se interessando cada vez mais, a procura que se tem pelo Flamengo… Isso é Flamengo! Isso é o cuidado que o clube tem com todos os esportes”, concluiu.
Jade Barbosa, umas das mais experientes da Seleção ao lado de Daniele, falou de como é ser exemplo para jovens promissoras como Flavia Saraiva e Rebeca Andrade.
“É muito bom poder passar um pouco de tranquilidade para as meninas e quando eu ajudo fico mais tranquila também, já que me mantenho ocupada entre as provas. E isso faz muita diferença numa equipe, se manter toda hora unida é bom. Importante para equipe termos duas gerações, na nossa tem três no caso, Dani, eu e as meninas mais novas, e eu sinto que isso faz diferenca, eu passei por isso. A Dani e a Laís (Souza) foram minhas guias, meus espelhos, e hoje poder proporcionar isso pra outras meninas é muito bom”, disse.
Para o futuro, Jade espera ainda mais sucesso para as meninas mais jovens, com a nova estrutura do clube e a experiência adquirida nesses Jogos.
Fonte: Flamengo Oficial