No início desse mês, Fernando Pereira (treinador do Sub-15) e Kayo Gonçalves (pivô do Sub-17) participaram do NBA Americas Tem Camp, realizado no México. Os dois foram escolhidos pela organização e representaram o Flamengo no evento que envolveu atletas de vários países e contou com presenças de “membros” da NBA, como Danilo Gallinari, Earl Watson e Quincy Pondexter.
Entrevistado pelo Garrafão Rubro-Negro, Fernandinho falou de forma orgulhosa de sua participação e mostrou orgulho por ter sido escolhido no meio de tantos treinadores.
– Primeiro, é algo que a gente tem que se orgulhar muito. Ser o treinador escolhido no meio de vários que trabalham com a base e poder representar o basquete brasileiro são duas coisas incríveis. Em relação à experiência, foi totalmente ímpar na minha vida. Sempre sonhei em estar num Camp da NBA e consegui realizar. Eles têm cuidado com tudo e são muito organizados. Confesso que aprendi bastante com jogadores e treinadores – ressaltou.
Na sequência do papo, o técnico elogiou Kayo, com quem trabalhou junto na temporada passada e comemorou a oportunidade de ter trabalhado com promessas do basquete nacional.
– O Kayo é um menino único, muito especial. Ele gosta de trabalhar e a gente se entende bem em razão disso. Eu, como treinador, aprecio isso e ele, como jogador, também. Temos um entrosamento e uma relação muito boa, de confiança mesmo. Com os outros atletas, foi uma experiência enriquecedora. São garotos que trabalham nos melhores clubes brasileiros e prospectos que não à toa foram escolhidos pelos profissionais da NBA. Trabalhar nesse universo dos melhores, para mim, foi muito prazeroso – disse.
Kayo coleciona conquistas importantes e aparições em Seleções de base. Sincero, celebrou a convivência com técnicos da NBA, avaliou sua evolução e, de forma radiante, falou sobre o fato de ter sido selecionado para o All-Star do torneio.
– Conviver todos os dias e treinar com os quarenta melhores jogadores da América foram experiências muito boas. Ter treino com técnicos e assistentes da NBA foi legal também. No caso do Brasil, tivemos a chance de trabalhar com o assistente do Pelicans e creio que evoluímos. Os treinos eram de alta qualidade e muito específicos, era uma rotina muito dura. Vou levar muito disso para a minha carreira. Quando fui chamado para o All-Star, fiquei surpreso. Eu não esperava, mesmo tendo feito um campeonato muito bom. Eu olhava para o lado, via os melhores e ficava pensando: será que vou conseguir? E consegui, deu tudo certo. Foi sensacional – comemorou.
O jogador aproveitou para abordar o restante da temporada na sua categoria e encerrou com uma análise sobre as próximas competições.
– Minha cabeça está muito boa, estou muito ansioso para voltar a jogar pelo Estadual. No retorno, vamos ter dois campeonatos no Rio. Um que vamos disputar com Botafogo, Tijuca e Vasco, e o outro no dia sete de setembro, feriado, com diversas equipes. Esses torneios vão dar rodagem ao nosso time, estamos precisando de ritmo – finalizou.
Fonte: Garrafão Rubro-Negro