Sem ser vazado há três jogos muito em função da marcação adiantada que vem executando, time é leal e tem média de 11 infrações e 1,63 amarelo por partida
A defesa encaixou, e o Flamengo não sofre gols há três rodadas. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, no sábado, Zé Ricardo exaltou o fato de o time estar conseguindo adiantar a marcação, algo que, na visão, do técnico, facilita para os zagueiros. No duelo em Cariacica, por exemplo, o Furacão pouco penetrou na área flamenguista, e seus lances mais perigosos nasceram de chutes de longa distância. Mas outro feito a ser comemorado pelos rubro-negros além do acerto defensivo é o jogo limpo praticado pelo Fla. É o segundo time menos faltoso da competição – com 224, só cometeu mais infrações do que o Santos, com 217 – e o lanterna em cartões amarelos (31).
Se não são os únicos responsáveis pelo crescimento defensivo do Flamengo, os zagueiros merecem destaque em relação ao fair play rubro-negro. Das 224 faltas, apenas 14 foram cometidas pelos beques: 0,0625% do total. Réver é o que mais comete infrações dentre os jogadores da posição, com cinco faltas feitas. Atrás dele vêm Léo Duarte (quatro), Rafael Vaz, César Martins (ambos com duas – César já saiu) e Juan (uma). O quinteto somado contabiliza apenas seis cartões (Léo tem dois, e os demais têm um amarelo cada – Donatti e Rafael Dumas não levaram).
Curiosamente, os líderes em amarelos e faltas são o atacante Guerrero e ponta-esquerda Everton. O primeiro recebeu cinco advertências e cometeu 31 infrações, e o outro, quatro e 28, respectivamente.
O número reduzido de faltas chama mais atenção no que se refere à zaga em função de todos os defensores serem muito ativos no combate. Dentre os seis líderes de desarmes do elenco, quatro são zagueiros: Rafael Vaz é quem mais desarma no Flamengo, com 66 (média de 5,5 por jogo). Na sequência, estão Réver (59 – média de 5,36), Willian Arão (52 – 2,73), Léo Duarte (47 – 6,71), Jorge (47 – 3,13) e Juan (44 – 7,33).
Dono de boa atuação contra o Atlético-PR, Réver atribui os poucos cartões e faltas à distribuição do Flamengo em campo. A aproximação entre as linhas de ataque, o meio-campo e a defesa tem sido fundamental para que o time jogue limpo. O defensor, porém, garante: se for preciso parar o jogo ou tomar um amarelo para evitar um gol, não titubeará.
– Eu acho que a questão dos cartões é devido à equipe estar mais compactada. Isso facilita, para que você não precise fazer tantas faltas. Tanto eu quanto o Vaz, se for necessário fazer faltas, vamos fazer. Queremos que o Flamengo saia sempre vitorioso. Se for necessário, vai haver faltas. E vamos cobrar os outros jogadores em relação a isso. A falta faz parte do jogo, nem sempre o time que faz pouca falta sai com a vitória. A gente tem controlado bem, os resultados vêm saindo, mas quando for necessário, vamos fazer – disse Réver.
Companheiro de Réver na zaga, Rafael Vaz acredita que, por considerar o Flamengo muito ofensivo, as faltas acabam sendo evitadas.
– É uma equipe que joga muito para frente. Quanto mais limpo for possível jogar, melhor para nós. Mas é como o Réver falou, se tiver que matar a jogada, é nossa função. Acho que o professor quer um time bem para frente, não quer que a gente fique com a bunda lá atrás. Quer que a gente dê bastante sustentação ao meio-campo. Graças a Deus está dando certo, independentemente de quem jogue. Quem tem a ganhar é o Flamengo com essa forma de jogar – completou Vaz.
Nos quesito cartões vermelhos, o Flamengo não é o mais disciplinado, porém nenhum dos três recebidos foi motivado por faltas ou atitudes violantas. Everton acabou expulso injustamente contra a Chapecoense em lance interpretado como “entrada temerária”. César Martins, por evitar um gol com a mão diante do Palmeiras. Por último, Fernandinho, ao receber dois amarelos num confronto com a Ponte Preta.
– Temos o objetivo sempre de estar jogando, fazendo um grande futebol, isso faz com que você não fique tão preocupado em violência. Não vai nos levar a lugar nenhum, viraríamos uma equipe muito faltosa, perderíamos jogadores importantes. Espero que consigamos ter essa sequência e que o resultado, que é o primordial, venha – encerrou Réver.
Fonte: GE
Não temos que alterar a zaga. O JUAN, poderia atuar na sulamericana com o Vaz.
No brasileiro o Donatti fazer rodízio com o Rever.
Guerrero é o que tem mais faltas e mais cartões no time. Duas coisas que mais me irritam nele.
Melhorou quando voltou da Copa América… o Zé mudou o jeito do time jogar… é um time q toma menos amarelos…