Roniéliton Pereira Santos faz parte da história do Fluminense. Mais conhecido como Roni, ele foi o principal nome no momento mais difícil do clube. O atacante balançou tanto as redes com a camisa tricolor na Série C que foi até chamado para a seleção brasileira, mesmo atuando longe da primeira divisão do futebol do país. Depois, ainda voltou para brilhar também na elite com a camisa tricolor.
Fora dos gramados, porém, é um rival que vem fazendo a alegria dele. Com o Flamengo, Roni já viu sua empresa faturar perto de R$ 1 milhão só em 2016.
Quando largou os gramados, ainda em 2012, Roni resolveu seguir carreira como dirigente. Assumiu um cargo no Vila Nova e, logo de cara, viu uma outra oportunidade: abrir uma empresa para vender mandos de partidas. “Quando eu era diretor Vila Nova lá, vendi um jogo para o meu atual sócio. Quando sai eu fiz a parceria com ele”, disse.
O ex-atacante lançou a Roni7 e rapidamente se consolidou no mercado. As circunstâncias, porém, causaram a curiosidade de ser o Flamengo, por onde teve uma passagem mais apagada enquanto jogador, o principal responsável pelo lucro dele no ano.
Sem estádio no Rio de Janeiro, com Maracanã e Engenhão entregues aos Jogos Olímpicos, Roni já levou cinco jogos do Flamengo para a cidade de Cariacica, no Espírito Santo – quatro já realizados e outro marcado para esta quarta-feira, diante da Ponte Preta. E contou com a ótima fase do time rubro-negro para fazer dinheiro.
“O Flamengo teve 100% de aproveitamento, ganhou todos os jogos lá (em Cariacica). Está legal, está indo bem. Par ao clube, essa parte técnica, de vencer sempre, é até mais importante que a financeira. Só o jogo da Sul-Americana é que não teve um público tão bom”, explica Roni.
No Brasileirão, onde o time é vice-líder, foram três jogos, com uma média de público de quase 19 mil pessoas – o estádio Kleber Andrade tem capacidade para 21 mil torcedores. A empresa de Roni garante um repasse combinado previamente com o Flamengo, que variou entre R$ 425 e 510 mil até agora. Já descontando esse valor, o ex-atacante conseguiu quase R$ 830 mil de receita líquida.
E o valor deve bater a casa do R$ 1 milhão nesta quarta. Afinal, a partida com a Ponte já tinha mais de 12 mil ingressos vendidos até o começo desta terça-feira.
A única decepção foi mesmo o duelo da Sul-Americana, que mal conseguiu se pagar direito com um público de 6,5 mil pessoas e uma renda inferior a R$ 300 mil.
O dinheiro, claro, não cai todo na conta de Roni. Primeiro porque é dividido também com o sócio e depois porque precisa pagar as contas da própria empresa.
“O nosso balanço é anual. A gente faz os jogos e no final do ano coloca na conta pra ver se valeu a pena ou não. Não é essa maravilha toda que todo mundo imagina, mas dá para sobreviver sem problemas. Ano passado foi bem positivo”, diz.
Depois de passar por 15 clubes como jogador, o ex-atacante aproveita os contatos que conseguiu criar para fazer sua empresa dar certo. Em 2015, a Roni7 organizou 15 jogos. O número já superou os 20 nesta temporada, principalmente por conta dos estádios fechado no Rio de Janeiro.
As diferenças das vidas dentro e fora de campo? Ele mesmo explica!
“Jogar bola é a coisa mais fácil do mundo. Não tem nem comparação. Estou viajando mais que quando jogava”, diz.
Fonte: ESPN
Parabéns$$$$
O Flamengo era já pra esta organizando os jogos como faz em Brasília pelo tempo q manda os jogos aqui.
Por isso o preço aqui fica em 160$,180$.
Tem mais gente ganhando.
Sério que ele jogou no Flamengo? Nem sabia.