Em entrevista ao programa “Bem, amigos!”, do SporTV, o meia Diego revelou que ficou chateado por ser substituído ainda no primeiro tempo no empate em 1 a 1 do Flamengo com o Palmeiras, em função da expulsão do volante Márcio Araújo.
O camisa 35 não escondeu a decepção ao deixar o gramado naquela que, até então, era a partida mais importante do Campeonato Brasileiro. Ele reconheceu que precisou manter a calma após a escolha do técnico Zé Ricardo, mas admitiu que o comandante rubro-negro tomou a decisão certa.
– Naquele momento, a decepção foi muito grande, quando subiu a placa. Era o jogo, até então, mais importante da temporada para todos nós. Eu estou chegando, esparava um jogo como esse. As coisas estavam correndo bem para nós naquela partida. Você quer ajudar, quer tentar fazer a diferença, quer vencer e subiu a placa. Passaram muitas coisas na minha cabeça. Mas veio muito forte o espírito de equipe.
Além de destacar o bom ambiente do clube, Diego disse que amadureceu ao longo da carreira, o que o ajudou a não tomar uma atitude intempestiva na saída do gramado. Mesmo sabendo de sua importância para a equipe, o meia ressaltou que o tme do Flamengo já vivia um bom momento mesmo antes de sua chegada.
– Eu aprendi muito, mas às vezes reajo de uma forma que não é a adequada. Eu também tenho minha emoção, apesar de ter ganhado maturidade e ter melhorado muito nesse aspecto. Mas não vou ser eu quem vai destruir o ambiente criado por todos. Eu fui para o banco, mas estava nervoso, decepcionado. Depois, conversei com o Zé, mas com muito respeito. Ele tem que tomar essa decisão. Foi a decisão certa, funcionou. Foi um teste para mim, não foi fácil me controlar ali. Mas eu fiquei feliz de ter me controlado, não foi fácil – frisou.
Sobre a constante rotina de viagens do Flamengo, que tem mandado todos os seus jogos fora do Rio de Janeiro – principalmente em Cariacica, onde venceu todos os seis jogos que disputou mo Brasileirão – Diego não esconde o desgaste de sair constantemente do Rio de Janeiro. Ele também disse que sonha em jogar diante de um Maracanã lotado ainda este ano.
– Meu filho, antes de escola, me dá bom dia e já fala: “Pai, você já está indo viajar?”. Esse é o momento de viver isso e de superar, não é muito para ficar pensando no que pode acontecer. Claro que a gente sonha com esse momento, de jogar no Maracanã, com 80 mil pessoas. Mas a nossa realidade é essa. A equipe está nessa situação porque fez isso muito bem. Com certeza, é uma grande dificuldade que nós estamos tendo, a mais que os adversários – argumentou o meia.
Fonte: O Globo