Estádio – ou a falta de – vem sendo o principal ponto de discussão dos clubes cariocas na temporada. O caso mais recente é a procura por um local para o Fla-Flu do próximo dia 12, que teve levantada a opção de ser no Engenhão, rebatizado pelo Botafogo de Nilton Santos, mas o clube de General Severiano usou as redes sociais para descartar o clássico em sua casa. Justamente pensando em aumentar a oferta para o ano que vem, mesmo com o Maracanã já liberado, a Ferj negocia com a diretoria alvinegra uma forma de liberar a Arena da Ilha do Governador para outros times poderem usá-la em jogos de menor apelo do estadual de 2017.
Os presidentes da Ferj, Rubens Lopes, do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, e da Portuguesa – parceira do Alvinegro na reforma do Luso-Brasileiro –, João Rêgo, têm feito reuniões sobre o tema, mas as conversas ainda estão no início. Se a ideia sair do papel, o estádio, com sua estrutura atual, passaria a ficar à disposição de outros times durante o próximo Carioca, inclusive de Flamengo e Fluminense. Por ter custos de operação menores, seria uma opção mais vantajosa financeiramente – exceto para o Vasco, que tem São Januário – para jogos de pouca torcida em comparação às despesas de Maracanã e Engenhão, por exemplo.
– A Arena da Ilha é vista pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro como importante praça para o campeonato estadual de 2017. E estamos conciliando os interesses com o Botafogo e a Portuguesa para a manutenção do estádio, que tem capacidade para 15 mil torcedores, excelente localização, custo baixo, boas condições para transmissões de TV, segurança e gestão sem complexidade. É o melhor para o futebol carioca – explicou Rubens Lopes.
O modelo de parceria é que precisa ser visto para que atenda aos interesses não só da Ferj, como também de Botafogo e Portuguesa. O Alvinegro gastou cerca de R$ 5 milhões para reformar o Luso-Brasileiro, mas desde o início do projeto avisou que era só até dezembro e que, depois disso, desmontaria grande parte do que construiu no local para voltar a jogar no Nilton Santos em 2017. Arcar com os custos de manutenção dos dois estádios seria inviável para o clube, e pode estar aí a solução para um acordo onde se dividam as despesas entre as partes. Em entrevista recente à Rádio Tupi, CEP já admitiu a possibilidade de não se desfazer da Arena.
– Olha, é possível. A gente tem uma obra feita, tem ali a Portuguesa como uma parceira, e é muito importante que eles participem também dessa avaliação e decisão para o próximo ano. E nós também estamos conversando com o presidente Rubens Lopes, uma vez que há também um interesse já manifestado da federação de alguma maneira participar desse projeto a partir do ano de 2017. A gente tem ótima relação com a federação de futebol, e a Portuguesa também, enfim… Somos parceiros e certamente sentaremos para conversar sobre esse assunto ao longo da próxima semana para que a gente já possa traçar um planejamento para 2017, visando uma definição de rumos para a Arena.
Além de Maracanã, Engenhão, São Januário e Edson Passos, a Arena seria a quinta opção de estádio na capital para os quatro grandes serem mandantes. Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o Moacyrzão, em Macaé, e Los Lários, em Xerém, são outras alternativas, mas que não agradam muito aos clubes pela distância.
GRAMADO PASSARIA POR NOVA REFORMA
Localização, acesso, operação… Praticamente todos os pontos da estrutura da Arena agradaram quem conheceu. Porém, há uma reclamação em comum: o gramado. O campo deixa a bola viva por quicar muito e vem sendo alvo de críticas não só pelos adversários, mas também pelos próprios jogadores do Botafogo. Junto com a Greenleaf, responsável por exemplo pelos gramados de Maracanã, Engenhão e Edson Passos, a diretoria alvinegra tentou melhorar as condições: trocou a grama e promoveu uma espécie de “quarentena” em agosto, aproveitando o período em que foram vetados jogos no Rio devido ao deslocamento do policiamento para a cobertura dos Jogos Olímpicos. Só que não adiantou muita coisa. É consenso na federação que, se a parceria for concretizada, novos investimentos serão feitos no campo.
Fonte: GE
Os amiguinhos juntinhos. Claro que isso é manobra para atingir o Flamengo. A volta do Maracanã, é de fundamental importância. Pode mandar jogos para Edson Passos…só os clássicos no Maracanã. No Carioca, claro.
**Uma pena que o pessoal de VR não “curtam futebol”, pois seria perfeito (estádio bom, bem estruturado…). Em fim, tudo leva a uma direção bem clara: ESTÁDIO PRÓPRIO. Não tem outro caminho. Um Gigante como o Flamengo, não pode ficar dependendo de ninguém. Chega.
Sempre a FERJ tentando ferrar o Flamengo… nunca acreditarei que esse Rubinho vai fazer algo pra tentar ajudar…
Não duvido que vai tentar vetar as viagens do Flamengo pq agora tem a “Arena Botafogo”
O presidente do foguinho está se achando a última coca do deserto, está sempre querendo esculachar o Flamengo por causa do estádio, até parece que o Flamengo está precisando tanto assim, antes do campeonato diziam que por estarmos sem estádio o clube iria se dar mal, agora nós estamos vendo que quando se tem um bom time, com uma boa estrutura para recuperá-los e uma torcida imensa em cada canto do Brasil, não tem essa não. Não quero o Bandeira mendigando estádio para o foguinho, até por que não há necessidade disso.
OBS: E se a FFERJ quiser mesmo ajudar o Flamengo, que façam uma reforma interna começando pela saída do presidente.
SRN #IssoAquiéFlamengo
Ele ta com raivinha do fla por causa do arao e por causa que o Flamengo nao assinou o contrato de tv do carioca e como a globo tinha prometido adiantar um $, porém o fla não assinou e a globo nao liberou o dinheiro…botafogo ta falido ficou puto.