A primeira parte do desafio já foi. Os Jogos Olímpicos tiveram sucesso, os Paralímpicos estão às portas e o terceiro passo – com importância similar – é o legado. É a pauta que está na mesa do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Nesta entrevista ao LANCE!, ele explica com mais detalhes projeto que é o carro-chefe do governo federal para o pós-Rio-2016: a Rede Nacional de Treinamento. Há quase quatro meses no cargo, Picciani, nesse contexto, deu mais explicações sobre a suspensão de um edital que selecionaria projetos de alto rendimento, lançado na véspera da entrada de Michel Temer na Presidência da República, cujo valor é R$ 150 milhões.
– Do jeito que estava, iríamos jogar R$ 150 milhões pela janela sem critério. Não tinha uma unidade Agora, o edital terá que respeitar uma diretriz única – disse o ministro, referindo-se à Rede Nacional de Treinamento.
Picciani ainda fala sobre o pedido do Flamengo para usar o estádio do rúgbi em Deodoro e avisa que o governo estuda um processo judicial contra o consultor português que, também em entrevista ao L!, fez sérias acusações referentes ao controle de doping no Brasil.
O que tem tomado a atenção do ministro do Esporte nesse período entre Olimpíada e Paralimpíada?
O foco muito grande na preparação para a Paralimpíada. E em paralelo, temos tocado as questões da Rede Nacional de Treinamento e do legado, em geral.
Por que entende que a Rede Nacional de Treinamento é uma boa solução de legado?
Eu creio que dará certo porque o Brasil fez um grande investimento nos últimos anos em equipamentos esportivos. Além disso, fez investimento nos equipamentos usados nos Jogos Olímpicos. A Rede Nacional de Treinamento vai integrar todos eles em todas as regiões do país, fazendo com que o uso desses meios sejam usados e se comuniquem entre si. Vamos cuidar desde a iniciação ao esporte até o altíssimo rendimento. Tem alguns equipamentos que já são vinculados ao Ministério. Uma vez publicado o edital, municípios, estados ou entidades que tenham os equipamentos poderão incluí-los na Rede Nacional.
Como avalia os projetos de legado para o Rio?
As propostas estão bem formuladas. Mas esse não é um processo estanque. Ele vai se moldando a cada dia. Creio que o plano permitirá uma boa organização inicial. Depois, a prática nos levará ao aperfeiçoamento continuado.
O custo de R$ 46 milhões por ano é considerado alto para a manutenção de Deodoro?
R$ 46 milhões é o que custa. É do orçamento do Ministério do Esporte. É a manutenção daqueles equipamentos. É uma área grande. Quem fica com Deodoro são as Forças Armadas. Nós vamos apoiá-los na manutenção, no funcionamento, e ao fomentar a prática esportiva nesses equipamentos, também no Parque Radical e no Parque Olímpico da Barra. Vamos iniciar muito em breve no parque da canoagem um programa de iniciação ao esporte feito para 200 crianças daquela região, em parceria com a Confederação de Canoagem. Elas aprenderão canoagem e natação.
Saiu na semana passada o edital de licitação da parceria público-privada para administrar o Parque Olímpico da Barra. O que desse espaço ficará a cargo do governo federal?
Vai ser tudo concedido. Mas o Velódromo, Arena Carioca 2 e o Tênis vão ser agregados à Rede Nacional, de acordo com o protocolo que a Prefeitura assinou com o Ministério. A manutenção será do concessionário, que terá que disponibilizar um número pré-estabelecido de datas para o Ministério para treinamentos, competições e projetos sociais. Dez é o número mínimo, acho até que vamos usar mais.
Qual o planejamento para os programas de incentivo, como Bolsa Atleta e Pódio e qual a previsão de ações da pasta até o final do ano?
A princípio, estamos readequando os programas. Os programas serão mantidos e ampliados. Para conclusão do ano, os principais pontos são dar início ao legado e republicar o edital de R$ 150 milhões de parceria com as confederações. Mas será sob uma outra lógica, vinculada ao funcionamento do legado. Por uma razão simples: não temos dois recursos. Temos que otimizar. Do jeito que estava, iríamos jogar R$ 150 milhões pela janela sem critério. Não tinha uma unidade. Agora, ele terá que respeitar uma diretriz única. Será até o fim do ano.
Muito se fala no legado olímpico. E o que dá para destacar de legado paralímpico?
O legado é olímpico e paralímpico. Eles usam os mesmos equipamentos. Sobre o paralímpico, o Ministério construiu o Centro Paralímpico brasileiro, que é o grande legado, no qual 16 das 22 modalidades estão contempladas. É uma parceria com o Governo do Estado de São Paulo. Vamos continuar fomentando, vamos ajudar a equipar. É uma concessão do governo, que é o detentor. Acredito que essa parceria será renovada. Isso vai entrar na rede nacional também.
Teve reunião com os dirigentes na semana passada. O que foi tratado em Brasília?
Levantou-se algumas questões de segurança, manutenção do efetivo da Força Nacional para os Jogos, algo que já está solucionado.
A meta de top-5 no quadro de medalhas também é do Ministério do Esporte?
A meta é do Comitê Paralímpico. O critério do Ministério não é exclusivo de análise do número de medalhas. Tem que avaliar a evolução como um todo, número de finais, posição em relação à participação histórica nos Jogos. Focamos na curva de crescimento das modalidades, se está positiva ou negativa.
Está ciente de algum movimento de retirada de patrocínio por parte das estatais? Dá para pleitear em nome das confederações pela manutenção?
Não fiquei sabendo sobre a retirada de patrocínio. Lógico que as estatais têm a política de publicidade, de fomento ao esporte, mas eu tenho certeza que elas são grandes empresas e continuarão incentivando o esporte.
Como está a situação do pedido do Flamengo para usar o estádio em Deodoro?
O Flamengo formalizou uma intenção ao Ministério de ser parceiro no estádio de rúgbi. Não está descartado, mas está em estudo pela área técnica do Ministério. Estão vendo a possibilidade legal, jurídica e também do interesse público.
Mas seria interessante para vocês, não?
Eu acho que seria interessante, primeiro porque ajudaria a reduzir o custo de manutenção. E também porque ajuda a fomentar a atividade esportiva, acho que poderiam ter uma contrapartida de projetos e também de incentivo aos esportes olímpicos, não só o futebol. O futebol ajudaria a dar vida. Mas precisaria tratar com o Exército, porque é o dono da área. Teria que combinar com todo mundo.
No começo de agosto, o Ministério enviou ao Tribunal de Contas da União o projeto de legado. O TCU se manifestou depois disso?
Não houve uma manifestação do TCU posterior a isso. Entregamos no começo de agosto, dentro do prazo. E também entregamos ao juiz que tinha dado a liminar sobre o assunto. Acredito que eles estejam analisando as informações e nós também estamos acrescentando.
Vai a Tóquio quando?
Está marcado em Tóquio o Fórum Mundial dos Ministros do Esporte. É o que tá marcado. Conversamos bastante com os japoneses. Eles vão voltar agora para a Paralimpíada.
E sobre aquela denúncia do consultor português, Luis Horta, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, dizendo que o Ministério estaria querendo “medalhas a qualquer custo”?
A Advocacia Geral da União, que é a consultoria jurídica do Ministério, está estudando as medidas jurídicas, vai interpelá-lo judicialmente. Ele era consultor do Ministério, ficou até o fim, mas nos estranha que só ao final de junho ele se deu conta do que ele falou… Estamos mudando procedimentos na ABCD. Ela tinha procedimentos disciplinares na gestão anterior, isso está sendo cuidado no foro apropriado. Temos mantido uma excelente relação com a Wada, algo muito produtivo. Vamos instalar o tribunal antidoping até o final do ano. As acusações do português não fazem o menor sentido. Já voltamos a fazer exames. O secretário Rogério Sampaio inclusive tem discutido a redução dos preços dos exames junto ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem. É o preço mais caro do mundo. O laboratório precisa ser competitivo. O futebol fazer os exames aqui, são cerca de 6 mil por ano, daria competitividade. O LBCD já faz cerca de 5 mil. Se o laboratório fizer entre 10 mil e 12 mil exames, ele fica viável, e aí não precisa de aporte financeiro. Atualmente, tem aporte e ele é administrado pelo Instituto de Química da UFRJ.
Os exames fora de competição já voltaram a ser realizados?
Voltou a fazer durante a Olimpíada. Já fizemos fora de competição do paralímpico. Mas a questão é que quando abre a Vila, quem passa a comandar as ações do antidoping é o COI e o Comitê Paralímpico. A ABCD a partir daí só atua sob demanda deles.
Como anda a Apfut?
Vamos implantar. Deixa o presidente Temer voltar da China. Quem nomeia o presidente é ele. Mas não vou mexer nas indicações da sociedade. Os que lá estão, vão continuar.
E aquela definição sobre início da cobrança de Certidões Negativas de Débito aos clubes?
O Conselho Nacional do Esporte vai apresentar um parecer pelo Gustavo Perrella, em 6 de setembro, tem reunião. Vamos instalar a Apfut, e aí a fiscalização será dela. O CNE decidiu isso na última reunião: se é matéria da lei do Profut, quem se manifesta é a Apfut. A manifestação no parecer é a respeito do artigo 10 do Estatuto do Torcedor. Mas o CNE não é tribunal, não é parecer jurídico. É opinativo e de mérito. O CNE vai dar uma opinião sob o ponto de vista do esporte qual é o melhor cenário.
O que muda com o impeachment?
Acho que agora o governo definitivo tem total legitimidade de apresentar os programas, direção para o Esporte. De modo geral, o impeachment dá mais segurança jurídica e política ao país e melhora o ambiente para a retomada de crescimento.
Há chance de fusão ou extinção do Ministério do Esporte?
Chance zero.
Fonte: Lance
FORA TEMER E SUA CORJA!
#foraTemer!
Esse ministro parece bem intencionado. Se lebra pelo menos o nome e o que fez o antigo ministro?
Não interessa o que o antigo fez, esse não tem legitimidade. Como você quer saber das boas intenções dele por meia dúzia de linhas de uma entrevista?
Esse merdinha não tem nenhum gabarito para estar ali, foi uma indicação do partido dele, o PMDB, que é o maior inimigo do Flamengo no Rio de Janeiro.
Pmdb é uma merda todos sabem, mas esse seu comentário dar a entender que vc gosta do PT.
E seu eu gostasse do PT, qual seria o problema? Estamos numa democracia, eu posso gostar da merda que eu quiser.
O que eu nunca vi é ninguém dizer abertamente que gosta do PMDB, e mesmo assim estes bandidos ganham eleições municipais e estaduais.
Porque trouxas acreditam nas campanhas eleitorais pagas com milhões da Odebrecht.
Eu gosto é do PCB, para o seu governo.
Fica complicado esse aplicativo de comentários de modo que n sei se me respondem ou n
Falei apartidariamente, não tive intenção partidária. Tb sou contra o PMDB colega
Almir, e todos. Não importa qual o partido do cara, o que importa é que estão no governo.Não importa se um gosta do partido A e outro do B. E quer queira ou não são esses com os quais a diretoria do clube vai ter que dialogar a partir de agora. O Flamengo tem que ver o lado dele e é isso que deve se pautar as discussões aqui: o Flamengo.
Ta difícil separar a política dos outros assuntos, qualquer coisa que se fale os outros já acham que tem cunho político.
Estao tentando usar a política de goeble (ou algo parecido) onde uma mentira se dita milhares de vezes vira verdade, golpe? E o que este partido deu ao vender aos incautos uma economia ficticia, e tentar livrae o chefe mor de uma possivel prisão o nomeando ministro todas as tentativas de barrar o processo foram limados no stf que o pt nomeou pelo menos 9 dos 11 e a falta de legitimidade ? Basta saber que quando vc vota, esta votando em uma chapa logo este mimimi de petistas nao passa disto logo aconselho a vc ignora.
Falei apartidariamente, não tive intenção partidária. Tb sou contra o PMDB!
O cara gosta de politica econômica de países como Venezuela ,Cuba e Coreia do Norte .Não é para levar a serio um doente mental desses .
? Falei apartidariamente, não tive intenção partidária. Tb sou contra o PMDB..
Não vejo assim. O Sergio Cabral, do PMDB, engavetou o estádio na Gávea. O Eduardo Paes doou terrenos para botafogo,fluminense e vasco construírem seus ct.
Falei apartidariamente, não tive intenção partidária. Tb sou contra o PMDB colega.
Esse e qualquer outro ministro nunca tiveram gabarito de fazer nada pelo esporte. Resta lembrar que um dos últimos ministros do esporte era aquele bosta do Orlando Silva. Só pra lembrar também quem voltou na Dilma, voltou no Temer. ..
Isso ai.
Cara, pesquise sobre o Clã Picciani no RJ! Bandidos de 1ª linha!
O povo fica cego com uns agrados.
Falei apartidariamente, não tive intenção partidária. Tb sou contra o PMDB.
Falei apartidariamente, não tive intenção partidária. Tb sou contra o PMDB
Tá de brincation?
Não posso falar nada que ja metem política no meio…..
#foraTemer
Apoiam Fidel e falam de democracia.
Citei Fidel por acaso? Ser contra o Temer é ser a favor do comunismo?
Também não gosto do Temer. Mas qual a outra saída? Com a Dilma não dava.
Até peço desculpa era pra ter clicado no rapaz que defende o PCB.
Eleições diretas já!
para com esse choro, antes de votar em alguém veja quem é o vice.
E vc acha que este bando de alienados vao dar o braço a torcrt?
Isso não está previsto na constituição.
Até parece que 320 deputados vão renunciar a seus cargos.
Discutir com petista ou gente que fala em psol pstu ou pc ddo b e perda de tempo prepare o chororo quando eles verem o lula preso.
FORA TEMER, GOLPISTA, USURPADOR E ILEGÍTIMO!
Chora mais petista próximo passoe prender o chefe
Esse Elvis deve ser da CUT
Então pelo o que eu entendi, o Flamengo não quer construir um estádio de futebol lá, mas sim usar o estádio para a modalidade de rugby!
Entendeu errado, o utilizado vai ser o espaço, as arquibancadas…
#AdeusDilma
Para quem estava reclamndo da “inércia” da diretoria sobre o estadio espero que agora repense, a diretoria esta correndi atras de varias alternativas porem sempre tem entraves e precisa negociar.
PMDB é uma merda, PSDB também, e o PT, PSOL, PCB, PCdoB, PSTU, PPS são piores ainda, por isso eu sou Bolsonaro, chega de socialismo, chega de populismo e mentiras.
Hehehe… Não podemos generalizar, pois todos os partidos tem bons e maus políticos, em alguns deles é um pouco mais difícil de encontrar os bons, mas que existem, existem… hehehe
Misturar política pública com futebol é complicado… Só o trecho onde o ministro fala sobre o estádio para o Fla já seria suficiente para este espaço. SRN
“poderiam ter uma contrapartida de projetos e também de incentivo aos esportes olímpicos, não só o futebol. O futebol ajudaria a dar vida. Mas precisaria tratar com o Exército, porque é o dono da área. Teria que combinar com todo mundo”
ou seja: não vai sair nunca… :s
Legado de corrupção.
Galera. Por favor. O que congrega aqui eh flamengo. Nao comecem a falar de politica senao da merda. A unica coisa em comum emntre todos aqui eh o flamengo. Entao por favor nao vamos misturar.