Há uma semana, Zé Ricardo deu a impressão que o Flamengo priorizaria totalmente o Campeonato Brasileiro ao escalar praticamente um time reserva em Florianópolis no primeiro jogo da fase nacional da Copa Sul-Americana.
Nove suplentes. Quatro na última linha defensiva e mais o goleiro. Faltou vivência ao jovem técnico de bons conceitos. Natural. Mas não é assim que se usa um elenco. Porque por mais que a reposição tenha nível parecido com o do titular, há uma diferença de entrosamento, ritmo de jogo e confiança. No atacado raramente funciona.
Dentro deste cenário, os 4 a 2 no Orlando Scarpelli pareciam irrecuperáveis. Pior ainda com o gol aos seis minutos de Rafael Silva, “carrasco” dos rubro-negros em 2015 pelo Vasco. Por isso o sinal de que havia matado o confronto em Cariacica.
Aniquilou o Figueirense com a expulsão tola ainda na primeira etapa que fez o Flamengo impor ainda mais volume de jogo. Com os titulares das últimas partidas. Diego organizando, Everton e Gabriel trocando de lado e buscando as diagonais, laterais Pará e Jorge passando, William Arão apoiando. Leandro Damião fazendo pivô, abrindo espaços e com presença física na área para concluir.
Golaços de Everton e Jorge. Virada, mas faltava um. Zé Ricardo, então, usou o elenco que tem às mãos. Na medida exata. Alan Patrick entrara no lugar de Márcio Araújo recuando Arão e ganhando passe para quebrar as linhas de 4-4-1 do oponente. Mas também precisava do drible.
Fernandinho substituiu Everton, com uma finta abriu o clarão na retaguarda adversária e fechou o placar necessário com o terceiro belo gol. Para ganhar tempo no final, o técnico do Fla trocou Gabriel por Emerson.
Pelo currículo do Sheik, um luxo no elenco. No desempenho, nem tanto. Pouco acrescentou e ainda perdeu bola boba que deu um último contragolpe ao Figueirense, que não aproveitou e agora vai lutar para seguir na Série A do Brasileiro.
O Flamengo pode brigar nas duas frentes. No torneio continental, Real Garcilaso ou Palestino. No Brasileiro, seis dias sem jogos por conta da data FIFA. Tempo para seguir aprimorando a base titular e as variações de um time que cresceu com Diego e Damião. Desta vez usando as peças do elenco fortalecido na dose certa.
André Rocha
Fonte: UOL
O time cresceu muito com as chegadas de Diego e Damião que está calando a boca dos comentaristas que falaram que o departamento de inteligência do Fla não era tão inteligente assim. Se não tivéssemos o Damião ontem quem faria o papel de homem gol já que estamos sem Guerrero e Viseu entregues as seleções?
Cara, se eu fosse o Vizeu, colava no Damião e no Peruano!!! Ficaria feito criança, querendo aprender fundamentos e conceitos táticos com o Peruano e Posicionamento com Damiao!! Aew ele se tornaria o “Adriano II”.
SRN
Verdade Breno, o moleque tem a su disposição dois excelentes “professores” que podem ajuda-lo a ser um craque com a magnitude que o Imperador teve pois ele tem talento e faro de gol pra isso. SRN
O inacreditável, que não encontrei NENHUM veículo hoje reprisando o gol do Réver MAL ANULADO em que o Diego está na mesma linha pra fazer o cruzamento.
O que bate desespero nos antis, não é não encontrar erros de arbitragem a favor do Fla pra darem desculpa.
O que os irrita, é que ganhamos APESAR do gol mal anulado.
“… isso aqui é Flamengo, oooOOOooOOooOOOohhhh!!!!”