A torcida do Flamengo está sentindo o cheirinho do heptacampeonato. Uma das coincidências que fazem os torcedores acreditarem ainda mais no título do Campeonato Brasileiro deste ano, é que faz exatamente sete anos desde a última conquista do rubro-negro no nacional. Em 2009, o Mengão contava com o sérvio Petkovic no elenco, que recordou de um duelo importante daquele ano justamente contra o Palmeiras, rival desta quarta-feira.
Naquela ocasião, a situação era um pouco semelhante a de agora. O Palmeiras era líder da competição e recebeu o Flamengo, que vinha em grande fase, mas estava sete pontos atrás. O time carioca acabou vencendo por 2 a 0, dois gols de Petkovic. Para o ex-jogador, aquele jogo foi um divisor de águas para o time arrancar e conquistar o Brasileirão.
“Foi um divisor de águas, mas um pouco diferente do que é hoje. A gente já estava subindo e eles caindo de produção. Faltavam menos rodadas, mas estávamos enfrentando o líder do campeonato. Fomos para São Paulo para brigar e conseguimos uma vitória muito importante”, disse o sérvio em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Apesar de não querer dar um palpite, Pet não escondeu que vai torcer pelo Flamengo na partida, mas não acredita que o rubro-negro vá se expor muito e vai buscar os contra-ataques. O sérvio também não acredita que o resultado será definitivo para o campeonato.
“Não tem favorito, os dois times estão bem, mas ainda faltam 14 rodadas. Qualquer coisa que aconteça, acho que não vai ser muito decisivo, vai ajudar sim, mas não vai decidir o campeonato. O Flamengo vai fazer o que está fazendo. Fechar bem atrás e aproveitar as jogadas rápidas. Tem jogadores de qualidade para isso”, opinou Pet.
Pet ainda falou sobre seu maior arrependimento na carreira: não ter se naturalizado brasileiro. O ex-jogador acredita que poderia ter defendido a seleção canarinho, mas que não imaginava que a Iugoslávia iria se dissolver. Ele também explicou porque nunca teve muitas chances na sua seleção natal.
“Não sei o que aconteceu, cometi um erro muito grande de não ter me naturalizado, porque não imaginava que a Iugoslávia ia se desfazer. Estava longe dos olhos da Europa, jogando no Brasil, e também teve muitos problemas de politicagem, e eu não era bom disso”, se limitou a dizer.
Fonte: Band