A principal modificação a ser feita no calendário do futebol brasileiro é em relação aos Estaduais, que não têm o mesmo charme, encanto e valor dos anos 60, 70 ou mesmo 80. A participação dos grandes tem que ser rediscutida, não tem sentido eles perderem quatro meses do ano disputando partidas que não interessam a quase ninguém. Uma ideia é que entrem apenas na fase decisiva.
Os Estaduais deveriam ser repensados e servir para os clubes pequenos se classificarem para torneios mais importantes, seja para a Série D do Brasileiro ou para a Copa do Brasil. Têm que ser reduzidos para os clubes grandes, mas ampliados para os pequenos, que não podem atuar apenas quatro meses por ano e passar meses e meses sem jogar. O que significa desemprego para muitos atletas.
A outra grande modificação teria que ser acertada com os demais países da Confederação Sul-Americana de Futebol. Antes eu era contra, mas de uns tempos para cá mudei de opinião e acho que deveríamos pensar em adotar o calendário europeu, que vai de agosto a maio do ano seguinte.
A janela de transferências tem prejudicado muito os times nacionais, que começam o Brasileirão com uma formação e terminam com outra completamente diferente. E uma saída para o problema pode ser justamente adaptar nosso calendário ao adotado em boa parte dos países europeus, pelo menos nos principais do mundo do futebol.
Fora que os atletas precisam de férias e de um tempo para a pré-temporada, onde, além de começar a entrosar o time, o clube pode conseguir uma grana a mais, disputando torneios amistosos dentro e fora do país.
Fonte: Lance
Os 4 grandes ( no caso do carioca) entrando numa fase de mata-mata (quartas de final), jogo único, os outros 4 clubes viriam de uma fase inicial com clubes menores, classificando os 4 primeiros. Os pequenos teriam jogos suficientes e não atrapalharia a preparação dos grandes.