Emerson Sheik quase foi às lágrimas ao final da partida contra o Palestino, na noite desta quarta-feira, em Santiago. Foi do veterano atacante, que enfrentava o ostracismo no elenco dirigido por Zé Ricardo, o gol da vitória por 1 a 0 no jogo da Copa Sul-Americana.

“Estou feliz porque passei três meses sem jogar, ficando fora de muitos jogos. Entendo perfeitamente a posição do Zé porque o nosso grupo é qualificado, mas continuei ali, quietinho, trabalhando com o apoio da minha família e das pessoas que me amam, que continuaram acreditando em mim”, discursou Sheik.

Na verdade, o período de inatividade do atacante não foi tão grande. Ele não jogava desde 31 de agosto, quando ajudou o Flamengo a superar o Figueirense na fase passada da Sul-Americana. O último gol sim estava distante. Tinha sido marcado em 12 de março, no triunfo por 1 a 0 sobre o Madureira.

“Todo o mundo que compartilhou dos momentos difíceis que enfrentei ao longo de três meses sabe do que estou falando”, insistiu o Sheik. “O meu irmão me mandou uma mensagem enorme antes do jogo, e ele tem razão: Deus é tremendo”, louvou.

Emerson Sheik tem consciência de que precisará produzir mais se quiser conquistar um espaço maior no Flamengo, que prioriza a disputa pelo título do Campeonato Brasileiro.

“Não fiz nada, só um gol, mas isso tem um valor bem especial para mim”, concluiu.