O bom momento do Flamengo é fruto de um conjunto de fatores. Considero que um dos mais importantes é o comando de Zé Ricardo. O técnico rubro-negro tem se revelado um grande estrategista, explorando o que há de melhor de cada jogador. Esta, ao meu ver, é uma das principais funções do cargo de treinador.
Nos últimos três jogos, oito jogadores diferentes fizeram os oito gols do Flamengo. Vale ressaltar que metade destes gols foram marcados por atletas que saíram do banco de reservas. Ou seja, tem dedo de Zé Ricardo e, claro, mérito também do grupo.
A justificativa para lançar Fernandinho no decorrer do jogo de volta contra o Figueirense foi contundente. Zé sabe o que está fazendo, não é um mero motivador como aparentam ser alguns treinadores.
Não sabemos se o Flamengo vai conquistar algum título neste segundo semestre, mas a evolução do time é nítida. A equipe tem cara e opções de jogo. A expectativa é boa. Contudo, o caminho é longo. Vamos aguardar.
Paulo Reis
Fonte: Lance
O Zé Ricardo é um trabalhador incansável, estuda minuciosamente cada adversário antes do jogo. Conhece cada jogador do elenco e sabe quais suas qualidades e o que ele pode render. Tem o vestiário do lado dele e sabe gerir pessoas, a prova disso é o clima do time e a dedicação constante de cada jogador em treinos e jogos.
Por fim é um ótimo estrategista e sabe muito bem explicar e ensinar cada conceito e idéia aos jogadores, qualidade que nutre graças ao passado como professor, não demonstrando a arrogância que inúmeros treinadores ex boleiros possuem acreditando que o jogador profissional já tem que conhecer de tudo.
Enfim, o Zé Ricardo ( na minha humilde opinião) é o melhor treinador que o Flamengo teve desde a saída do Carlinhos, nosso saudoso violino.
Concordo. Por ser novo e estar na primeira experiência num time profissional ainda tem alguns aspectos a evoluir, mas parece um cara inteligente pra aprender com erros e acertos, e acima de tudo estudioso. Não sei se é o melhor desde a saída do Carlinhos, acho difícil essa comparação, mas era a melhor opção (viável) no momento em que foi efetivado.
Sobre o ambiente do time, será que o Mozer teve alguma influência? Quase não vejo falarem dele, mas desde sua chegada o clima parece mais leve. SRN
Tambem acredito que o MOZER tem alguma participação na mudança de atitude dos jogadores atualmente!
O Zé tá errando, mas está “aprendendo” pouco a pouco e, futuramente pode vir a ser um bom treinador que hoje ainda não o é!
É o que eu já falei aqui: – “entregaram uma ferrari(elenco do FLAMENGO atual) para um motoqueiro de “cinquentinha”(o Zé) pilotar!
Cara, também que venho pensando nisso. O Mozer deve ter tido uma grande influência nos bastidores do vestiário, sendo que ele veio para o Flamengo para fazer exatamente a mesma função.
Os caras preferem dar credito ao Mozer do que adimitir a competência do ZR, impressionante! Douglas Galvão, não esqueça que essa “ferrari” estava com muitos defeitos.
Ou você não entendeu o que eu escrevi ou respondeu isso pra pessoa errada. SRN
Bruno, como você bem o disse: “essa sua opinião é humilde” e, até demais!
O Zé errou ao colocar em campo um time formado totalmente por jogadores que estavam parados, sem ritmo de jogo e vinham retornando de lesão, além de a maioria nunca terem jogado juntos e ainda alardeou para todos saberem disso.
Isso não pode ser esquecido!
Motivou ao extremo os jogadores do Figueirense que jogaram o “jogo da vida” deles lá em SC, por terem sido menosprezados pelo Zé!
Ele tem que aprender com isso pra não “falar demais” e não repetir esse erro primário em matéria de futebol.
Se muda 2 ou no máximo 3 peças e não um time inteiro!!!!!!!
Que bom que a gente pode dizer isso!
Se mesmo vencendo o jogo, (por 1×0 – 2×1 – 3×2 – 4×2 – 5×3…….) não conseguissemos a classificação a conversa era outra!
Aquele abraço
Amigo, o Zé falou que isso era um planejamento, e ele estava correto, faz sentido tudo que ele fez até agora. Eu vinha falando disso desde o jogo contra o Grêmio o porquê disso.
Ele teve que escolher: ou enviava o time titular para ganhar do Figueirense (lembrando que iriamos decidir o jogo em casa podendo escalar os titulares) e deixava o time cansado para jogar contra a Chapecoense que só perdeu uma vez em casa! Escolha. Você queria que o time jogasse com força máxima contra o Figueirense, lembrando que os jogadores podem correr risco de lesão por forçar muita a musculação?Se ele não tivesse feito aquela escolha, estaríamos lamentando a derrota para a Chapecoense, por termos jogadores com fadiga muscular ou lesionados, fora a exaustão mental com as viagens…
Lembrando que não é só coisa do Zé. Todo o departamento de futebol teve que colaborar e planejar quem iria jogar, pare evitar risco de perdemos peças importantes, como o Diego e Damião que estão sem ritmo algum.
Abraços!
Guilherme, como eu falei aí acima: “Ele tem que aprender com isso pra não “falar demais” e não repetir esse erro primário em matéria de futebol. Mudar o time inteiro como ele mudou foi um grande ERRO!
Se muda 2 ou no máximo 3 peças e não um time inteiro”!!!!!!!
O DIEGO, e o DAMIÃO, por exemplo, não estavam “cansados”. Dizer que isso fazia parte de uma programação é uma explicação até ridícula!
Manter o VSQ de titular é imperdoável e, dizer que ele é inteligente, faz a sua função tática e é um jogador que todo técnico gostaria de ter no seu time é uma mentira deslavada porque ninguem fez em momento algum, nenhuma proposta pra essa inutilidade!
Guilherme, não há dúvida que ele está “aprendendo”, mas essa teima em não escalar os estrangeiros e entrar com o VSQ e o Gabriel de titulares já é demais! Alguem tem que “abrir os olhos dele” para que ele não cometa mais desses “erros primários e grosseiros” que ele vem cometendo!
Aquele abraço
O que seria VSQ?
Bom Douglas, eu não acho que foi um erro ele ter escalado o time reserva, na minha opinião foi uma grande sacada de mestre, pois tínhamos um jogo contra a Chapecoense, a partida seria super difícil, e teríamos que estar com os melhores fisicamente. Não sei se você já viajou de avião, mas não existe nada mais cansativo do que isso, é chato, fora que te deixa exausto mentalmente. Os jogadores tinham vindo de Brasilia, na madrugada pegaram o avião para Santa Catarina, daí no próximo jogo você repete os caras, eles não iam aguentar ficar de pé!Isso com Muricy acontecia direto! Fora que quando se joga futebol, sentimos sempre incômodos musculares quando acordamos, por isso se dá um descanso de um dia para se recuperar, mas se continuar nesse ritmo, sem poupar, uma hora teremos jogadores importantes lesionados.
Diego não tinha condições de jogar na quarta e no domingo, era um jogo ou outro, tanto que o mesmo pediu para sair contra a Chapecoense, estava exausto!
E eu já falei, não foi o Zé que planejou isso sozinho, foi toda a comissão técnica, isso inclui o Diretor de Futebol, os fisiologistas (principalmente eles) e os auxiliares técnicos. Só não posto os links mostrando que isso foi um planejamento, porque o meu comentário não aparece depois disso, não sei o porquê.
Futebol mudou amigo, o Flamengo também, você não vai mais ver um “time titular” sempre, vai haver rodízios, tudo isso para evitar lesões. Na Europa, é exatamente isso, e seguindo a sua lógica, Pep Guardiola cometeu um erro primário na Champions há duas semanas atrás, só porque escalou times alternativos?Luis Enrique contra o Sevilha (só manteve dois titulares)?Unai Emery no PSG?
Repense mais e reveja os seu conceitos, não sou o dono da verdade e nenhum entendedor de futebol, porque com todo o respeito, sem querer ofender, quando li o seu comentário, lembrei do anos 70, onde a parte técnica era mais importante que a tática e, dane-se os planejamentos para os jogos seguintes.
Abraços!
🙂
VSQ (“você sabe quem”, é o MA), uso pra evitar falar no nome do inútil eternizado como titular e o jogador mais inteligente pelo Zé.
Guilherme, fiz um comentário em resposta a esse seu e ele não aparece, deve ter sido deletado por ser muito extenso, acredito eu, portanto, vamos deixar como está.
Aquele abraço
Também me chamou a atenção a explicação do Zé pela entrada do Fernandinho: dribles curtos. Mais adequado a combater o ferrolho da retranca do Figueirense. Na mesma toada, ele explicou por que nem relacionou o Cirino justamente pelo motivo oposto: o Cirino é mais adequado a jogadas longas, contra times que jogam mais abertos.
O Zé Ricardo sabe o que faz, vai se consolidar definitivamente como um dos grandes entre os técnicos da série A (algo que o Andrade e o Jayme, também pratas da casa, não conseguiram) e vai chegar à Seleção Brasileira.
Escrevam aí.
Menos, Bruno, menos!
Douglas, não estou falando só porque ganhamos, não. Se você olhar meu histórico de mensagens, verá que aposto nele desde o início.