A polêmica no clássico entre Flamengo e Fluminense segue viva. Após o Palmeiras endossar as críticas do Tricolor contra a arbitragem, o Rubro-Negro rebateu as acusações de favorecimento, primeiro com o presidente Eduardo Bandeira de Mello e depois com o diretor-executivo de futebol Rodrigo Caetano, que, neste sábado (15 de outubro), respondeu às declarações do colega de profissão palmeirense, Alexandre Mattos.
O dirigente alviverde reclamou de interferência externa na decisão do árbitro Sandro Meira Ricci de anular o gol de Henrique, aos 39 minutos do segundo tempo, que daria o empate ao Fluminense. Além disso, Mattos afirmou que o Verdão chegou à liderança do Brasileirão por méritos próprios, dando a entender que o Flamengo vem sendo beneficiado. O Rubro-Negro venceu o clássico por 2 a 1 e ficou a apenas um ponto do time paulista.
Veja também:
“Não vejo como ele qualificar que somente o Palmeiras é que tem bom trabalho e que somente o Palmeiras está jogando futebol. Se utilizou de uma soberba que me surpreendeu, e eu lamento muito”, declarou Caetano à Rádio Globo.
“Acredito que foi uma infelicidade esse tipo de comentário, porque ele tem o direito de julgar o trabalho do clube dele e não dos demais. Isso nós não vamos aceitar nunca e vamos cuidar daquilo que procuramos fazer bem aqui. Temos um time qualificado, técnico, equipe de staff desde médicos e fisiologistas, assim como o Palmeiras também os tem”, completou.
Apesar de ter condenado as declarações de Alexandre Mattos, o dirigente flamenguista elogiou o colega, classificando-o como um dos melhores do País. No entanto, Rodrigo Caetano voltou a demonstrar insatisfação com a insinuação de que o Flamengo briga pelo título não por competência, mas sim por causa de interferências externas.
“É claro que vale ressaltar e lamentar a forma como o diretor de futebol do Palmeiras, que é meu colega, pessoa que conheço e qualifico como um dos melhores do país, se dirigiu ao trabalho realizado no Flamengo. Porque se exalta o trabalho do Palmeiras, que é elogiável mesmo, ele diz que o Palmeiras chegou jogando futebol e que lá existe competência. No Flamengo também existe competência. Não só no Flamengo. No Atlético, no Santos, no Grêmio, no Botafogo e no Fluminense. Existe até mesmo nos que lutam no Z4. Nem sempre a competência é medida no resultado de campo”, finalizou.