Executivo do Flamengo diz que colega palmeirense é um dos melhores do país, porém destaca competência do elenco e dos demais profissionais rubro-negros
Depois de Eduardo Bandeira de Mello responder ao presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, neste sábado, durante o embarque do Flamengo para Porto Alegre – enfrenta o Inter no domingo, às 16h, no Beira Rio -, o diretor executivo rubro-negro Rodrigo Caetano rebateu declarações dadas pelo colega de profissão Alexandre Mattos, do Alviverde. Caetano se incomodou por Mattos ter dito que a equipe paulista chegou à ponta “por competência”.
– Acredito que foi uma infelicidade esse tipo de comentário, porque ele tem o direito de julgar o trabalho do clube dele e não dos demais. Isso nós não vamos aceitar nunca e vamos cuidar daquilo que procuramos fazer bem aqui. Temos um time qualificado, técnico, equipe de staff desde médicos e fisiologistas, assim como o Palmeiras também os tem. Não vejo como ele qualificar que somente o Palmeiras é que tem bom trabalho e que somente o Palmeiras está jogando futebol. Se utilizou de uma soberba que me surpreendeu, e eu lamento muito – disse Caetano, em declarações à Rádio Globo.
Apesar da decepção com Mattos, o diretor executivo rubro-negro fez elogios ao trabalho comandado pelo colega à frente do principal rival do Flamengo na busca pelo título e o reputou como um dos principais nomes da área dentro do Brasil.
– Não vou responder ao presidente do Palmeiras, porque o nosso presidente já fez em relação aos presidentes de Palmeiras e Fluminense. E fez com a certeza de que está defendendo os direitos do Flamengo. É claro que vale ressaltar e lamentar a forma como o diretor de futebol do Palmeiras, que é meu colega, pessoa que conheço e qualifico como um dos melhores do país. Se dirigiu ao trabalho realizado no Flamengo, aí realmente nós repudiamos. Porque se exalta o trabalho do Palmeiras, que é elogiável mesmo, ele diz que o Palmeiras chegou jogando futebol e que lá existe competência. No Flamengo também existe competência. Não só no Flamengo. No Atlético, no Santos, no Grêmio, no Botafogo e no Fluminense. Existe até mesmo nos que lutam no Z-4. Nem sempre a competência é medida no resultado de campo.
Fonte: GE