Longe de ser uma unanimidade entre os torcedores rubro-negros, Guerrero tem feito jus ao status de astro nesta reta final do Campeonato Brasileiro. O atacante cresceu de produção a dez rodadas do fim da temporada, desde a vitória sobre o Cruzeiro, e se transformou no principal trunfo do Flamengo na briga pelo título. Esqueçam as atuações discretas, os desfalques e os cartões infantis de antes. O peruano embalou e finalmente lidera o time rumo ao pote de ouro no fim do arco-íris.
Nos últimos cinco jogos, o atacante marcou quatro gols. Nas duas últimas partidas, foi decisivo como sempre se cobrou dele: marcou dois contra o Corinthians e fez um contra o Atlético Mineiro, além de ter dado o passe para o gol de Diego no Mineirão. Com melhor movimentação na frente, ele tem finalizado mais: nos últimos cinco jogos, tem média de 3,6 chutes a gol, contra 2,4 de antes. Em alta, tem pedido para a equipe jogar ofensivamente.
– Nosso time tem muita qualidade. Tem homem que joga pela beirada, pelo meio. Então não devemos recuar, precisamos seguir atacando – destacou, depois do empate de sábado.
Aos 32 anos, Guerrero já tem pelo Flamengo sua melhor média de gols desde que desembarcou no futebol brasileiro, para defender o Corinthians: 17, em 39 partidas, algo em torno de 0,43 por jogo. Até a partida contra o Botafogo, domingo, terá tempo suficiente para se preparar para uma nova guerra. Serão cinco até a definição do novo campeão do Brasil.
– Ainda temos muito campeonato. Essas cinco rodadas serão muito importantes – concluiu o peruano.
Fonte: Extra
Guerrero faz o pivô como poucos, pra mim não deveria sair, o técnico deveria pensar em uma forma de usa-lo um pouco mais recuado com o Damião mas enfiado dentro da área.
Ele tem bom passe, segura a bola lá na frente, tem qualidade, não é caneludo.
Tá jogando muito, não tem que sair do flamengo.