A disputa entre Globo e Esporte Interativo pelos direitos do Brasileirão de 2019 a 2024 rendeu aos clubes uma vantagem inédita em sua história: agora eles têm o controle para negociar os direitos internacionais da venda da competição, que foi cedido por ambas emissoras durante as negociações. Atualmente, são adquiridos por cerca de uma centena de países, segundo informou uma pessoa que participou das negociações.
Nos moldes atuais, o dinheiro pago por emissoras de fora para transmitir o Brasileirão entra diretamente para a Globo, responsável pela negociação. A partir de 2019, os clubes receberão o proporcional de cada um nessa venda. Para isso, porém, eles que terão que fazer a negociação, se organizar e se unir, de certa forma.
A adesão dos clubes em bloco como uma organização para negociações comerciais já ocorria nos tempos de Clube dos 13, que teve seu fim no ano de 2011. Porém, até o momento, não há sinalização alguma que aponte para a ressurreição da entidade. Segundo especialistas da área, seria necessário que, no mínimo, dez cartolas dos clubes mais representativos se mobilizassem nessa direção.
”O problema é [os clubes] nos organizarmos para vender os direitos lá fora em conjunto”, argumenta o presidente santista, Modesto Roma. ”Os clubes estão desarticulados desde 2011, mas vamos trabalhar nisso.”
No caso da Globo, foi definido apenas, que ela mantém o direito para transmissão do Brasileiro nos países onde há a Globo Internacional, como os EUA. De toda a forma, mesmo nesses países, a transmissão seria feita em português. Ou seja, haveria espaço para alguma emissora local adquirir os direitos para exibir na língua nativa com narrador e comentarista próprios.
Entre os obstáculos no caminho da atratividade do Brasileiro como atração internacional estão o êxodo das estrelas brasileiras e estádios vazios. Um ex-executivo da emissora se queixava que a Globo tinha que ”fazer mágica” na edição para diminuir a entrada de cenas de arquibancadas vazias durante as transmissões das partidas.
Caso os clubes de futebol não consigam formar um grupo para negociar os direitos, uma saída que já é contemplada é os clubes entregarem os direitos para a própria Globo, que já tem o know-how na área, negociar fora do país. Obviamente, eles dividiriam com a Globo um valor por negócio fechado, mas que representaria um ”dinheiro novo” em relação ao contrato que vem sendo praticado até agora.
Fonte: Blog do Ohata
Será que agora seria uma boa oportunidade para sentar com a Adidas e traçar um plano mais sólido de internacionalização da marca Flamengo?
Juntariam estratégia de marketing com televisionamento e, quem sabe, algum amistoso no país/região que resolvessem começar a “atacar” o mercado.
SRN
sonhando com TSN ou Sportsnet comprando os direitos e passando os jogos do Flamengo aqui no Canada…
Vem para Alemanha mengão!!!
Muito bom, Flamengo é um clube que desperta esse tipo de interesse em outros países como Inglaterra e EUA por exemplo.
A vênus platinada já não tem mais aquele poder absoluto já que os clubes acordaram, e só tende a perder ou dividir os direitos daqui uns tempos.
Nunca ouvi falar de grandes emissoras,senão só a Globo Internacional, interessadas no Brasileiro atual.Fora o citado, tem fuso-horário,desorganização,+Flu/STJD,resultado anulado/liberado.Pena pesada e depois vira nada.Só o brasileiro pra assistir o Brasileiro.Infelizmente o interesse interno só cai,tem que se preocupar com a casa,depois expandir,SePossivel… Entretando a muito tempo não lembro o canal,preenchia a madrugada com brasileiro como se fosse um restolho,pior que o campeonato turco,que aliás é muito mais organizado que o nosso.
Tudo “culpa” do Eduardo Bandeira de Mito, o “banana”. Como eu ria quando chamavam ele de banana antigamente..e como dou risada de quem hoje em dia diz que ele “ficou mais corajoso”. Admita…é tradição dos políticos brasileiros e cartolas, se eles falam de forma indignada e até mesmo gritam e xingam, devem ser “corajosos”.
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Não têm jeito! A globo não fez isso pq é boazinha, devido ao novo formato de transmissões de jogos e eventos, que já existe no EUA, EUROPA onde you tube e outras plataformas vendem os eventos separadamente. Enfim uma hora iria acontecer! VAI MENGÃO do meu CORAÇÃO!!!!!
O papo é o seguinte: tem que acabar com o poderio da Globo e dar aos clubes o direito de vender seus jogos a quem quiser…o fato é que a globo “banca” tudo e faz suas regras. Abrindo concorrência com regras claras e justas, caberia a cada clube negociar como e com quem quiser, desta forma o dinheiro viria direto para o (s) clube (s), sem porra de federação se metendo como hoje. Aliás na Europa nem existe isso, é a liga e pronto. SRN.