Alex Muralha não chegou à seleção brasileira por acaso. Em sua primeira entrevista coletiva com a camisa amarelinha, o goleiro comentou sobre o ótimo momento vivido no Flamengo, segundo colocado no Campeonato Brasileiro, mas lembrou também do Figueirense, onde teve boas atuações em 2014 e 2015.
“Vivo um dos melhores momentos da minha carreira, mas trabalho muito para que venham outros. O Figueirense me ajudou bastante, o Flamengo é uma vitrine mundial, todos os meus companheiros me ajudaram, é o fruto do trabalho de todos. Fui agraciado por estar aqui agora. Foi tudo muito grande e rápido, temos que estar preparados porque o futebol dá essa oportunidade de as coisas mudarem da noite para o dia. É uma realidade muito grande para mim, mas estou levando numa boa, há pessoas me ajudando, estou muito feliz na minha vida e na minha carreira”, disse o arqueiro.
Há dois anos, no início de 2014, Muralha ainda defendia o modesto Mirassol, clube do interior paulista. Em uma ascensão muito rápida, o goleiro comemorou a oportunidade na seleção brasileira e afirmou que espera aprender muito com Taffarel, coordenador de goleiros.
“É uma graça, tenho que aproveitar essa oportunidade. O cavalo passa selado só uma vez, temos que montar e não sair mais. Poder treinar com um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, o Taffarel, tenho certeza que vou aprender muito com ele”, completou.
Fernandinho convive com Tite há poucas horas, mas já foi capaz de perceber semelhanças entre o ex-treinador corintiano e Pep Guardiola, seu comandante no Manchester City. O volante destacou a forma como os dois técnicos tratam os atletas, fez uma comparação entre estes, ainda lembrou de uma ligação do comandante da seleção brasileira, e celebrou sua nova oportunidade pela amarelinha.
“Para falar a verdade, eu me sinto um felizardo por estar trabalhando com dois técnicos de alto nível. Se fosse para comparar, falaria da forma de tratar os jogadores, conversando, com diálogo aberto, olho no olho. O Tite me ligou para explicar como a equipe jogava. Isso é muito bom. O jogador se sente importante, parte do grupo, sente que tem a confiança e o respaldo do treinador. Dá abertura para a troca de ideias. A carreira dos dois fala por si”, afirmou o meio-campista.
“Só tenho algumas horas com o grupo para falar a verdade. Mas logo depois da convocação o Tite me ligou. A primeira impressão foi positiva. Ele fez questão de que eu me sentisse parte do grupo mesmo não tendo sido chamado nos dois primeiros jogos. Falamos de questões táticas, o que poderia ser parecido na seleção, o mesmo esquema do Manchester. Esse diálogo é importante, transmite confiança, mostra que ele entende do assunto, que acompanha o atleta no clube, que não é um alienado. Quando chego aqui e encontro jogadores do passado, com ele que me deixou à vontade, com uma comissão técnica de alto nível. Não tem coisa melhor”, completou.
Marcado por estar presente na fatídica goleada por 7 a 1, sofrida pela seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo de 2014, contra a Alemanha, Fernandinho ainda busca se firmar com a camisa amarelinha. Em alta no City, o meio-campista quer repetir o bom futebol pela seleção.
“Estou muito feliz por servir a seleção brasileira novamente, é motivo de orgulho e satisfação. Estou vivendo um bom momento na minha equipe, tenho jogado um bom futebol com meus companheiros. Espero repetir isso aqui na seleção brasileira. Depois que fica um tempo fora, quando recebe uma oportunidade quer fazer teu melhor, colocar em prática o que vem fazendo no clube. Após um tempo ausente, tenho oportunidade de voltar agora. Se o Tite me escalar, vou tentar fazer o que venho fazendo no City, a formação tática é praticamente a mesma, o estilo de jogo é parecido, não terei muita dificuldade para me adaptar”, finalizou.
Fonte: ESPN