Em tempos eleitorais, é possível argumentar que a distância de três pontos entre Flamengo e Palmeiras se encontra no limite da margem de erro. Para o clube rubro-negro, portanto, qualquer deslize neste domingo, às 17h, no Pacaembu, contra o Santa Cruz, penúltimo colocado no Brasileiro, pode representar a substituição do empate técnico por uma vice-liderança isolada na reta final do segundo turno — posição que, ao menos no universo político, não seria exatamente comemorada.
No mesmo horário, o líder Palmeiras, com 57 pontos, encara o lanterna América-MG, dono do mando de campo, que decidiu levar o jogo para Londrina, onde a expectativa é de maioria palmeirense nas arquibancadas. Já o Flamengo, embora jogue em São Paulo, também deve se sentir em casa no Pacaembu, onde fez dois jogos neste ano — empate com o Fluminense e vitória sobre o Figueirense —, com média de 30 mil torcedores. Até a manhã de ontem, haviam sido vendidos 16.500 ingressos para a partida.
Quando o assunto é fazer o dever de casa, Flamengo e Palmeiras mantêm um equilíbrio similar ao exibido na disputa pelo topo do Campeonato Brasileiro. O desempenho de ambos contra times que ocupam atualmente a metade de baixo da tabela é parelho: os rubro-negros têm 75% em um total de 16 jogos até aqui, contra 74,3% em 13 jogos para o clube paulista. Na última rodada, o Palmeiras bateu justamente o Santa Cruz, adversário de hoje do Fla, por 3 a 2, em partida tensa no Arruda. A equipe carioca, por sua vez, patinou contra o então 14º colocado São Paulo, no Morumbi, e não passou de um empate sem gols.
— A competição é desgastante e difícil. Fazer qualquer tipo de prognóstico antes da partida começar é difícil. O Santa Cruz fez um jogo de igual para igual contra o Palmeiras. Tem jogadores experientes, Grafite voltou a fazer gols. Mas temos uma tabela que não nos permite relaxar. Temos que encarar todos os jogos como uma verdadeira final — pediu o técnico Zé Ricardo na sexta-feira.
BOAS RECORDAÇÕES
Apesar dos cuidados de Zé Ricardo, que não divulgou a escalação para o jogo deste domingo, o Santa Cruz traz boas recordações ao Flamengo neste Brasileiro. Foi após uma vitória por 1 a 0 sobre o time pernambucano no Arruda, com gol de William Arão, em partida válida pelo primeiro turno, que o clube rubro-negro deu mostras de fôlego na luta pelo topo da tabela, à época voltada para o G-4.
Naquela ocasião, foi a terceira vitória seguida do Flamengo fora de casa, que vinha de duas derrotas em jogos com mando de campo próprio. No Brasileiro, a última derrota do clube rubro-negro aconteceu justamente em sua visita seguinte a Pernambuco, em 13 de agosto, quando perdeu para o Sport por 1 a 0.
Neste sábado, o elenco rubro-negro fez treino tático no CT do Ninho do Urubu antes de viajar para São Paulo. A principal dúvida está no ataque: com desgaste físico, Éverton pode dar lugar a Fernandinho. O meia-atacante foi peça importante nos últimos jogos do Flamengo contra times que estão na zona de rebaixamento: saindo do banco de reservas, ele incendiou o time e contribuiu nas vitórias sobre Cruzeiro (2×1) e Figueirense (2×0).
FICHA DO JOGO
Flamengo: Paulo Victor, Pará, Réver, Rafael Vaz e Chiquinho; Márcio Araújo, Willian Arão e Diego; Gabriel, Éverton (Fernandinho) e Felipe Vizeu.
Santa Cruz:Edson Kolln, Léo Moura, Wellington, Luan Peres e Allan Vieira; Uillian Correia, Jadson e João Paulo; Arthur, Keno e Grafite.
Juiz: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Local: Pacaembu
Horário: 17h
Transmissão: Rede Globo, Premiere, rádios Globo e CBN
Fonte: O Globo
Amigos Rubronegros, pesquisando sobre os gols que fizemos e os gols que tomamos nesse brasileiro e nas outras competições, cheguei a conclusão que:
– a maioria dos gols que fizemos foram em jogadas individuais em que prevaleceu a boa qualidade técnica dos nossos jogadores e em menor quantidade em jogadas coletivas e, nenhum, eu falei em nenhum foi constatado uma única jogada ensaiada e repetida em campo.
– a grande maioria dos gols que sofremos foram em erros, omissões ou falhas individuais de marcação e, em menor quantidade por mérito e qualidade técnica do jogador adversário.
Isso é uma constatação que comprova a falta de um treinador de maior competencia para levar esse nosso elenco muito bom para a ponta da tabela e classificação para as finais das competições que participamos nesse ano!
Aquele abraço
Você é um corneteiro inveterado mesmo, bicho ranheta!
Putz! haha
Obviamente que a grande maioria (na verdade, todos eles) dos gols sofridos por nós são frutos de erros, omissões ou falhas individuais de marcação, pois bem eles também são parte da “natureza de se levar gols”, ou seja, todo gol , por definição, sendo que nem sempre é um êxito do ataque, mas, sem sombra de dúvidas, sempre será uma falha da defesa.
Quem não sabe disso, pô?
Nem consigo te levar a sério. Criticar com fundamentos, parcimônia e sabedoria é e sempre será bem-aceito. Contudo, andar por aí assomprando um “instrumento de sopro de metal, de tubo cônico e uso militar, para os toques de comando e ordem-unida” como se ele tivesse colado à sua boca com superbond, já deu no saco!
Use mais o Mancuello por favor!
Escalação com Chiquitos e Peveletes… é de arrepiar a peruca!!!
Não se preocupem, amigos, pois nosso querido Massaraújo vai suprir as deficiências dos demais.
Fudeu!
3 x 1 nós
Ano que vem, que os xexelentos dêem linha para outras freguesias, do tipo va2quin, foguinho e roubinthians.
SRn