O Fla-Flu válido pela 30ª rodada do campeonato brasileiro de 2016 já começou. E fora das quatro linhas. As diretorias de ambos os clubes travaram uma intensa batalha de bastidores para resolver qual seria o dia e o local da partida.
Os clubes que antes eram parceiros passaram a ser rivais também fora de campo. Interesses divergentes fizeram com que Peter Siemsen e Eduardo Bandeira de Mello virassem adversários, e não mais companheiros.
No primeiro turno, tendo o Flamengo como mandante, o Fla-Flu foi realizado em Natal, com torcida dividida (50/50) e partição igual da renda entre os clubes. Ou seja, da mesma forma como sempre foi feito nos clássicos cariocas. Bola dentro do Mengão, que prometeu e cumpriu com sua palavra até o fim.
Porém, na partida do returno, quando o mando de campo passou a ser do então co-irmão Fluminense, as decisões tomadas não foram as esperadas. Jogo duro para mudança da data, divergências na escolha do estádio e uma impressionante decisão de colocar o clássico com maior parte da torcida para o Flu (90/10).
Como uma mulher que trai o marido, o Fluminense traiu o Flamengo ao querer mudar todo o formato do clássico. Tentou aproveitar-se malandramente de todos os benefícios que um mandante tem direito. Seria esse o fim de uma rara parceria entre clubes brasileiros rivais?
A verdade é que Peter Siemsen está em fase final de mandato. As eleições no tricolor fazem com que muitas das decisões do mandatário sejam visando à permanência de sua chapa no comando do clube. Mesmo que para isso ele tenha que quebrar acordos e parcerias com outros clubes.
No final das contas, o Fla acabou ganhando praticamente todas as quedas de braço disputadas. O jogo foi adiado, o estádio escolhido para o clássico foi Volta Redonda, evitando viagens desgastantes, e a última e mais importante vitória, torcida dividida (50/50).
O feitiço virou contra o feiticeiro. A tentativa de golpe baixo do Flu felizmente foi em vão. A justiça foi feita e os moldes do clássico disputado no primeiro turno serão mantidos para o segundo, mesmo a contragosto do tricolor.
Entretanto, a relação que antes era de harmonia, agora é de caos. Fla e Flu estão em divórcio. A parceria para brigar pela concessão do Maracanã pode não mais vingar. E separados, os clubes são mais fracos na disputa de uma possível licitação. Não imagino o Maracanã sendo único e exclusivamente de apenas um clube carioca. E acredito que nem o Estado, nem a Prefeitura o imaginem.
O jogo de cintura de ambos os lados para uma reconciliação será complicado, mas necessário. Juntos, os clubes são mais fortes e até os interesses individuais mais facilmente alcançados.
Que os próximos Fla-Flu’s ocorram apenas dentro de campo.
Curtinhas pré e pós-jogo
São Paulo 0 x 0 Flamengo – Azar do Fla que pegou um São Paulo que fez a melhor partida com o técnico Ricardo Gomes. Conseguiram anular bem o jogo do Mengão e saíram com um importante empate na briga pelo rebaixamento.
Flamengo x Santa Cruz – Se o Fla pretende mesmo ser campeão, não pode se dar ao luxo de perder pontos nesta partida. Esse é jogo para fazer saldo de gols e não deixar o Palmeiras se distanciar ainda mais, tendo em vista que eles pegam o fraquíssimo América-MG e um tropeço deles é improvável.
Bruno Petrocelli
Abre o olho Fluminense, Botafogo é contra a gente e perdeu Arão, e pode perder o Diogo Barbosa, vasquim tb é contra a gente e perderam Rafael Vaz…. Cuidado em Fluminense, daqui a pouco vcs pedem o Scarpa pra gente, dai não vale ficar chorando depois.
Acho que seria uma boa o Scarpa em..
Se o Scarpa vem pro Mengão, o Peter eh sumariamente expulso das Laranjeiras.
Como vamos confiar nos flores?
O cidadão Kane quer que fla-flu brigu pra ficar mais fácil de dominar o futebol do Rio de Janeiro. Isso interessa a Venus de platina, a ferj e aos mandatários de vascaiu e bostafogo.