De um lado, Olivinha, o gigante ala-pivô de 2,03m do Flamengo. Do outro, Damián Palacios, do Vasco da Gama, o baixinho armador de 1,78m do Vasco da Gama. Rivais do clássico de sexta-feira, às 20h (de Brasília), no Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte do Rio de Janeiro, válido pela última rodada do returno do Carioca de basquete – e que terá transmissão ao vivo do GloboEsporte.com e da Rádio Globo, além de cobertura em Tempo Real -, os dois estiveram juntos nesta quinta-feira para um papo animado no estúdio do GloboEsporte.com e se divertiram bastante (assista na íntegra acima). Entre diversos assuntos, falaram sobre seus sósias.
Damián Palacios revelou que tem sido comparado pela torcida com o goleiro Martín Silva, o uruguaio do time de futebol da Colina. Olivinha, por sua vez, já foi chamado de Drake, por conta do rapper canadense, e até mesmo confundido com Carlos Boozer, jogador do Los Angeles Lakers, em uma viagem aos Estados Unidos.
Um americano pediu para tirar uma foto com Olivinha e perguntou a ele: “Você é o Carlos, né?”. Só que o nome completo do jogador do Flamengo é Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento. Ele disse que sim. O homem então resolveu perguntar a ele se era Carlos Boozer. Diante da negativa, não quis mais a foto. O rubro-negro só não falou que era jogador de basquete também.
– Última vez falaram que eu estou parecendo com o Drake. Já falaram que eu pareço com o Carlos Boozer, o jogador da NBA. Inclusive, eu fui confundido com ele na Disney (risos). Fui passar férias lá e pediram para tirar foto comigo. Quando ele veio falar comigo, tinha acabado de ser campeão da Liga das Américas. Pensei: “Pô, Flamengo, tô sendo reconhecido, que legal”. Aí ele: “Carlos Boozer?”. Eu: “Não, não” – lembrou.
– Todo mundo está falando que sou parecido com o Martín Silva. Eu acho que sou muito mais bonito (risos). Ainda não falei com ele, mas dá para falar, porque ele fala espanhol – contou o simpático Palacios.
Além de terem sósias, os atletas rivais compartilham a paixão pelo futebol. Damián, que está morando em São Cristóvão em um condomínio com outros jogadores vascaínos, tem aproveitado seu tempo livre para ir até São Januário e assistir a Nenê e cia. em ação.
– Sou Boca Juniors. Gosto muito de futebol. Sempre que eu posso ir, vou acompanhar o Vasco, acompanho o futebol. Estou acompanhando a vontade da torcida de ter o time de volta à Série A – comentou o hermano.
O rubro-negro Olivinha, por sua vez, está sentindo falta do Maracanã, que ficou fechado por conta da Olimpíada, mas garante que pretende estar nas arquibancadas do estádio no duelo entre Flamengo e Corinthians, no dia 23 e outubro. O local será liberado pelo Comitê Rio 2016 no dia 20, e a disputa da 32ª será por lá.
– Estou sempre no Maraca. Espero conseguir ingresso. Hoje vai ser 2 a 0 com gol e assistência de Diego. O outro vai ser do Leandro Damião – disse o antenado rubro-negro, sem esquecer do clássico desta quinta diante do Fluminense, em Volta Redonda, às 21h (de Brasília), pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Além de falarem de seus sósias e de futebol, Damián e Olivinha comentaram sobre o clássico de sexta-feira. O Vasco da Gama venceu a partida do primeiro turno, que ficou marcada por brigas entre as torcidas organizadas do Flamengo. O Rubro-Negro, aliás, deverá ser punido em breve. Desta vez, apenas vascaínos estarão no Tijuca Tênis Clube, conforme prevê o regulamento, já que o time da Colina é o mandante. Rivalidade, para eles, só dentro de quadra. Os dois atletas pediram paz na arquibancada.
– Que a batalha fique dentro das quadras, e as torcidas só apoiem, façam a festa que sabem fazer. Que seja um grande espetáculo – falou Olivinha.
– Tomara que seja uma festa tranquila, de paz, que não aconteça o mesmo que aconteceu no jogo passado. Foi triste. Tem muita criança, muita família. Que torçam só para os jogadores do Vasco, mas deixem tranquilos os atletas do Flamengo – finalizou Damián.
Fonte: GE