O Flamengo é um gigante. Não só no país, mas também fora. Mas por que então não revivamos os tempos áureos pela América do Sul?
Infelizmente não vivi a época de Zico & Cia. Quando passei a acompanhar futebol, Júnior Capacete já tinha se aposentado. O jogo que me fez amar o Fla pelo incrível que pareça, foi na perda de um título. Mostrando que até nas derrotas, o Fla caía de pé. A Super copa dos Campeões da Libertadores 1993, em que ocorreram dois empates de 2×2 contra o poderoso São Paulo de Telê Santana.
Aquele time valente de 1993 de Nélio, Charles Guerrero e Marquinhos, teve uma atuação memorável diante de um dos melhores times brasileiros de todos os tempos, que no mês seguinte, foi campeão do mundo contra o Milan.
Hoje, infelizmente, quem cruza conosco até comemora. O Maracanazo é sempre uma possibilidade, mesmo que o Fla consiga uma vitória fora de casa.
Não dá mais pra participar de uma competição Internacional como se tivesse em pré-temporada. Chega! Desde 2008 passando vexames de todos os tipos na Liberta e na Sula. Ou alguém aqui se esquece dos 4×0 que levamos em pleno Engenhão na Sul-Americana em 2011? Ou os memes criados em 2014, com o Léo Moura recebendo a notícia ao vivo da Eliminação, depois de todos os jogadores terem comemorado a passagem da fase de grupos pro mata-mata?
O que precisa ser feito? Bem, precisamos ter líderes em campo. O time “cascudo” não diz somente a respeito da idade. A resiliência nasce com a pessoa, mas ela pode ser trabalhada no dia-a-dia com todos. Pois hoje pra ganhar do Fla é muito fácil. Basta jogar fechadinho e fazer o primeiro gol. Só isso. Cadê aquele time que o adversário ficava apavorado quando mesmo perdendo de 0x2 virava pra 3×2? Cadê aqueles jogadores que quando o time tá sofrendo pressão, põe a bola embaixo do braço e mostra o adversário quem é o Flamengo?
Não é questão de qualidade do time. Se fosse assim, o Once Caldas jamais seria campeão da Liberta e o Independente (Suco) Del Valle não teria sido finalista esse ano.
A questão é que os nossos jogadores precisam entender o poder que a camisa e da torcida do Fla possui principalmente pros rivais. Quando isso ficar bem claro, do goleiro ao ponta esquerda, as conquistas continentais passarão de utopia pra realidade.
Mengão Sempre, Saudações Rubro-negras.
Paulo Vinicius Siviero
Faça como o Paulo Vinícius, envie também a sua coluna e veja seu texto publicado aqui neste espaço. Envie para torcedor@colunadofla.com, que o avaliaremos e, se aprovado, será publicado na seção “Coluna do Torcedor”.
À moderação:
Agradeço o fato de terem publicado o texto. Só pediria uma alteração no Layout no que diz respeito a foto do torcedor em desespero:
Como ela se refere às desilusões recentes, se puderem, arrastar a foto pro 5º parágrafo, em que foram citados os erros do clube e não ao lado da referência ao time heróico de 1993.
Abs, PVS
Tem no canto superior direito a opção contato.
Nossa que lembrança daqueles dois jogos contra o São Paulo na Super Copa dos Campeões da Libertadores de 1993. No primeiro jogo no Maracanã o São Paulo saiu na frente e o Flamengo virou só que no final da partida o Juninho Paulista empatou e no segundo jogo o Flamengo saiu na frente, acho que foi do Casagrande, o São Paulo virou e depois o Marquinhos fez um golaço empatando. Decisão nos pênaltis e o Marcelinho Carioca perde o pênalti decisivo. Realmente eu nunca vivi tanta emoção quanto naqueles dois jogos!! Eu lembro de ter saído do meu quarto totalmente desnorteado no final. Acho que demorei uns 10 minutos para voltar ao normal!! Nunca mais, mesmo nos títulos do Flamengo, eu senti uma sensação igual!!! Que jogo foi aquele!! SRN
Renato Gaúcho que abriu o placar no Morumbi.
Paulo no tema eliminação em competições internacionais tem que ser levado em conta dois fatores: A falta de foco(Sulamericana) e a falta de um time de qualidade (Libertadores).
1-Sulamericana: a falta de foco pesa e muito até por essa competição não ser a prioridade da diretoria e também pelo calendário bater com uma competição mais importante (BR), todas as vezes que disputamos a sulamericana ou estávamos brigando para não cair no BR ou na disputa pelo título (2016).
2-Libertadores: Para se disputar uma competição intercontinental é preciso ter um elenco de bom nível, 2014 por exemplo não tínhamos um bom time para disputá-la e nosso principal jogador (Elias) já não estava mais no Fla.
Obs: Ano que vem o Foco vai ser 100% na Libertadores, sendo que já temos um time bom para disputá-la, porém precisamos reforçar as carências do time se quisermos disputar o título.
Silas, não faça esse discurso de ter bom time…
Já tivemos o Império do Amor em 2010 depois de termos sido campeões brasileiros e mesmo assim não chegamos longe.
O que precisamos são de líderes em campo. Resiliência faz um time como o San Lorenzo ser campeão da Libertadores em 2014 mesmo se classificando em penúltimo no geral da fase de grupos.
Mas falta de resiliência faz um time que ganhou do América do México de 4×2 fora de casa, levar 3×0 em pleno maracanã levando 2 gols de um jogador que parecia grávido, de tão gordo que era.
Não adianta ter time bom que não saiba jogar com a cabeça. SRN
prefiro ter bom time do que eu time merda (com cabeça)
Cara, em 2011, o Fla tomou um banho do Universidad de Chile no Engenhão. 4×0, com gol mal anulado e gol que a bola entrou e o juíz não deu o gol para os caras, fora o BAILE… aquilo tinha que ter sido levado como um choque de realidade. Pois bem, não foi. Não quero ser pessimista, mas outro choque de realidade pode vir a qualquer momento.
De fato, a falta de resiliência foi um fator determinante em diversas eliminações precoces, ainda colocaria também aquela derrota por 3×0 pro Defensor. Mas outros fatores, como a soberba por parte de MUITOS torcedores, também devem ser destacados. Muita gente acha que o Fla vai ganhar só com a camisa, não vai !
Isso sem falar de outros fatores…
Amigo concordo com você, mas infelizmente no nosso time os que são de baixo nível não tem o mínimo de raça, não vejo Gabriel,cirino, márcio araujo entre outros se incomodando com as derrotas, a ponto de sermos eliminados e o cara dar uma entrevista dizendo que no fundo foi ate bom isso acontecer.
Aí é que tá: Contratações, contratações, contratações…
O que o Fla precisa fazer são DISPENSAS!
Pois se esse ciclo de 15 contratações por ano continuar, a chance de perdermos um Felipe Vizeu pra uma ponte preta, como foi com o Douglas Baggio é bem provável, já que o Fla empresta todos da base.
Tem que parar com essa mania de priorizar.
Fomos eliminados na sulamericana e muito dificilmente seremos campeões brasileiros.
Melhor um título que uma vaga.
E esse negocio de foco não vai rolar ano que vem. As duas competição estão nos dois semestres!
Excelente texto amigo. Meus parabéns. É disso que estou falando, um líder dentro de campo ( pra cobrar mesmo os colegas de clube, mexer com o brio ) e também creio na necessidade de um líder fora de tempo: uma pessoa que ao mesmo tempo cobre mais apoie os jogadores!! Esse é o caminho…
SRN!
Esse ano (com Zé Ricardo e cia) vai ser diferente… pode apostar! &;-D
Alguns podem até me xingar, mas NUNCA seremos campeões de alguma libertadores com MA, Gabriel e Cirino titulares, sem mencionar sheik (idoso), Juan (idoso/mercenário fdp), Chiquinho (natureza marca)… Essa é a verdade, enquanto não tirarmos esse tipo de jogador de campo e do elenco, esquece.
Podemos ser campeão de qualquer coisa, cara.
Quando eu citei no texto que até o Once Caldas foi campeão da LA em 2004, quis dizer que em qualquer uma das participações que tivemos em 2007, 2008, 2010, 2012 e 2014 poderíamos ter vencido.
Principalmente em 2010, com o famoso “Império do Amor”. O problema dos jogadores do Fla em participações internacionais é salto alto.
Até poderia, mas contanto com sorte e com jogos de baixíssima qualidade técnica. O Flamengo a muito tempo não faz um time bom de verdade para disputar a libertadores, muito por conta das dividas e recentemente pela política de austeridade. Tudo indica que 2017 será diferente, mas se ainda insistirem nesses jogadores, no final de tudo o resultado será o velho conhecido.
Tambem!
A época em que o Flamengo atropelava os adversários no velho Maracanã era a época do gramado 110mx75m, a maior dimensão permitida.
Não havia retranca que resistisse à pressão e sempre sobrava espaços num gramado tão grande.
Na Europa os times são mais parelhos e a diminuição do campo favoreceu o jogo rápido. No Brasil. favoreceu a retranca de técnicos medrosos que adoram segurar resultado.
“…a retranca de técnicos medrosos…”
Entende o porquê o Márcio Araújo não sai do time? Se fosse em outros tempos, quem faria a função dele seria o Arão, que é ofensivo.
Não sai porque o volante reserva tava jogando nada.
Como vai jogar muito se nem joga. O MA tem que sair se não sempre será titular. Se não vir alguém pra ser titular, ele vai continuar aí, sendo cristalizado. Quando iremos dar a responsabilidade a quem é de direito?
Não esta a jogando nada. Quando perdeu a vaga. Perdia bolas fáceis e dava passes errados. Cuellar.
Vixe o Márcio tá fazendo melhor que dá gostchô! Seremos Campeões!
Já deu de MA siga a vida em outro Clube
Concordo.
Quando estivermos precisando reverter um resultado fora de casa e o ZR for fazer as brilhantes mexidas dele vai ter nego que vai infartar!! kkkk
Quem já viu o jogo de 81 sabe que a chave das vitórias está numa defesa sólida.
Não tivemos isso nos últimos anos e sofremos muito.
Quem viu também percebeu que o esquema do Zé é cópia do esquema do Carpegiane.
Gostei muito da coluna e quero acrescentar que os jogos da Libertadores e Sulamericana são “jogos brigados” e as vitórias não advem só de “jogos jogados” com técnica, tem que aliar a técnica ao preparo físico dos jogadores.
Antes de ter bons jogadores no elenco, temos que ter tambem atletas de alto nível físico no elenco. Jogadores altos, rápidos e fortes, além de serem bons técnicamente falando.
Quero dar como exemplo, o Bernard, Gabriel, Alan Patrick devido a serem pequenos e magrinhos; o Juan, Sheik, MA por serem velhos , lentos, não são o tipo físico de jogadores pra disputar essas competições!!