Fla aposta em trabalho mental para não entrar na pilha de novo no Maracanã

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O Flamengo volta ao Maracanã amanhã, contra o Coritiba, e quer trazer de volta aquela serenidade e controle de jogo exibidas quando o time viajou pelo Brasil e emendou uma sequência de vitórias em outros estádios.

Na reta final pelo título, o Rubro-negro tinha obrigação de vencer Corinthians e Botafogo em seu palco preferido, mas o controle de jogo virou um descontrole de nervos, com a equipe pilhada. Desde então, o conjunto se perdeu, as atuações pioraram e o time só voltou a vencer diante do América-MG, mesmo sem jogar bem.

Desde o começo do ano, no entanto, um trabalho transdisciplinar envolvendo o setor de psicologia do clube tem a preocupação com uma das três grandes competências em uma partida: a mental-emocional. O protocolo foi intensificado pelo psicólogo Carlos Eduardo Brito e o coordenador da área Fernando Gonçalves, em meio a queda de rendimento e desgaste do elenco.

— Passamos o ano em turnê. Boa parte do trabalho é mental. Há abordagem também nos jogos, nos treinos. Não é apagar incêndio, dar motivação, é um modelo pedagógico de treinamento — explicou Gonçalves.

Segundo o consultor, o Maracanã, dois meses antes de ser liberado, virou objeto de incentivo aos atletas. Ele nega que os jogadores tenham sentido o retorno.

— O Maracanã sempre foi uma motivação. Quando faltavam dois meses para voltar ao estádio, essa perspectiva era uma motivação num ambiente de avião e hotel. Era como a cenoura na frente do coelho, uma recompensa — ilustra o especialista.

Nesse cenário, as conversas se intensificaram com jogadores e com o técnico Zé Ricardo. Alguns caíram de produção, como Arão. Guerrero, por exemplo, não ficou tão nervoso nos jogos e melhorou o rendimento. Para Gonçalves, fruto do trabalho de confiança.

— Isso é contínuo. Os líderes e os atletas estão envolvidos. Atenção, confiança, disciplina, regulação das emoções. Às vezes você precisa forçar a abordagem, avaliar e lapidar – ensina Fernando Gonçalves.

Agora, é hora de mostrar que o trabalho deu resultado.

Fonte: Extra
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  • A batalha agora eh pela mente, ou falando no futebolês, é coração na ponta da chuteira!

    SRN

  • Time tava acostumado com “outras” atmosferas (Cariacica, pacaembu, etc). Houve sim um desgaste aliado a queda de rendimento dos volantes e do pífio setor ofensivo aliado a isso a falta de estar acostumado a atmosfera do Maracanã. Mas o que levou a queda de rendimento foi muito mais o desgaste e o ataque pífio.

  • Que papinho é esse para desviar o foco da falta de competência!

    Se concorrer a título e ter o salário em dia não forem ‘a pilha’ de um time, é melhor mudar de ramo. Faltou foi competência e vontade para esse time. E faz tempo. Desde o jogo contra o sp.

    O resto é conversa pra boi dormir.

    • Elvis, sim foi falta de competência, mas o emocional contou d+ na queda de rendimento na volta ao Maraca. Dava pra notar que estavam pilhados e qdo o peruano fez o 2º gol dele no jogo (acontecimento igual a passagem do cometa Halley, digassi de passagi), o time pilhou ainda mais!!

      Contra o fogim, afobação misturada com incompetência mais retranca do bi rebaixado, nos deu o empate.

      Eh trabalhar o tecnico, tático e o psicológico tb! Tem que botar os psicologos pra trabalhar.
      SRN

      • Discordo.Tem é que tirar os medíocres e escalar os melhores, treinar jogadas, triangulações e variações táticas. Mas, ficamos dez dias treinando e voltamos desmotivados e assistindo o lanterna jogar.

      • Sem contar que estamos praticamente no 11o. mês do ano… &;-D

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