Gilmar Ferreira: “O jogo”

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O clássico de sábado, entre Flamengo e Botafogo, resgata um pouco da rivalidade estadual, levando para o Maracanã o caráter decisivo da reta final do Brasileiro.

Não estará em jogo a disputa do título, ao menos para os alvinegros, mas não lembro de outro confronto entre os dois na zona de classificação para a Libertadores.

E disputado no novo Maraca, a poucas rodadas do término da Série A.

O QUE chegou mais próximo disso foram as quartas-de-finais da Copa do Brasil de 2013 _ 1 a 1 e 4 a 0 para os rubro-negros.

Mas em torneios eliminatórios a emoção é outra, seja lá em que fase for o cruzamento entre dois grandes clubes da mesma cidade.

Numa reta final do Brasileiro de pontos corridos, a expectativa é outra.

Ainda mais, se os dois times brigam na parte de cima, jogando por título ou vaga na Copa Libertadores.

É PORTANTO um duelo que alimenta a esperança de grande jogo _ sopro de esperança de dias melhores no futebol carioca.

Flamengo e Botafogo, cada qual adaptado à realidade financeira que o convém, alçaram patamar confortável em níveis de confiabilidade.

Jogam o futebol competitivo, praticam o jogo limpo e demonstram desapego aos modelos enlatados pelos europeus.

Ok, uma influência aqui, outra ali, mas sem exagero.

COMO FARÁ o Flamengo para transpor a linha intermediária do Botafogo, com três volante e um meia, que garante o equilíbrio entre defesa e ataque?

Sairá pelas pontas com Gabriel e Fernandinho ou povoará o meio com Diego, Arão e Alan Patrick, habilidosos e ofensivos?

E como evitar que Camilo, Sassá e Neílton joguem em triagulações que quase sempre têm as participações dos dois laterais?

ZÉ RICARDO E JAIR VENTURA, atentos, ensaiam variações.

São feitos em casa, acostumados às manhas do clássico.

No empate em 3 a 3, no turno, jogado no gramado duro do Luso Brasileiro, tirou parte do brilho.

Mas não alterou a postura ofensiva dos times.

O que me leva a crer que teremos um jogo de futebol com mais de dois gols.

Vejamos…

Fonte: Gilmar Ferreira

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  • Time só Botafogo joga muito na bola longa. Levam ampla vantagem quando jogam em casa naquele pasto.

    Entretanto quando estão jogando em campos maiores e com melhor gramado tem maior dificuldade. Eles não tem a mesma força fora de casa.

    Mas clássico é clássico e Vasco-versa.

    Todo cuidado é pouco.

  • Bom deea povo! Hoje é sexta feira! E o hepta está cada vez mais perto

  • “E como evitar que Camilo, Sassá e Neílton joguem em triagulações que quase sempre têm as participações dos dois laterais?” — Então, NEM PENSE em entrar com Alan Patrick e Mancuelo! Deixe-os para o 2o. tempo, dependendo do jogo… &;-D

    • Ele exagerou nas triangulações. O time deles não joga no toque de bola dominando o adversário.

      Time muito físico e preocupado com a defesa. Não que esteja errado. Cada um usa as armas que tem.

      O autor quis enaltecer, mas não condiz com o que é o Botafogo atual, que é um bom time, mesmo assim.

      • Gilmar Ferreira fala muita merda. No texto diz que o esquema tático de ambos os times pouco se espelham nos europeus. O Flamengo, claramente, se espelha num padrão europeu, exceto se o jornalista não considera Portugal como parte da Europa. Zé Ricardo bebe bst da fonte portuguesa, cuja maior referência é o José Mourinho.

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