Durante a melhor fase do Flamengo neste Brasileiro — quando acumulou dez jogos de invencibilidade —, o técnico Zé Ricardo conseguiu acertar todas as alternativas de troca de jogadores que testava. Mas as apostas já não funcionam como antes.
Com um elenco desgastado fisicamente e alguns atletas em má fase técnica, o jeito é apostar na coletividade e esperar que as novas ideias do técnico funcionem.
— Talvez o resultado não exemplifique de maneira plena, mas o Zé Ricardo tem se desdobrado nas últimas semanas para acertar. A gente não força tanto, pela parte física, mas ele tem passado jogadas novas — defende o volante Márcio Araújo.
No empate com o Atlético-MG (2 a 2), o treinador apostou em Alan Patrick. O armador decepcionou, assim como já tinha feito na derrota para o Internacional (2 a 1), duas semanas antes.
Já Mancuello foi a alternativa diante do Corinthians (2 a 2). Mas acabou substituído no intervalo para a entrada de Fernandinho, antigo amuleto que não repetiu, no Maracanã, a sorte de outras ocasiões. E após sumir por algumas rodadas, Gabriel reassumiu a titularidade e confirmou o rodízio no ataque.
— Existe um desgaste dos jogadores da frente. Na fase final, pode dar uma revezada. Tem plantel, tem que usar — pede Márcio Araújo.
Na busca pelo hepta, o Flamengo vai precisar de todas as boas ideias que conseguir.
Everton não deve pegar o Botafogo
A reapresentação do Flamengo, na segunda-feira, teve como novidade o retorno de Everton ao campo. Mas o atacante, que sofreu uma contratura na coxa direita, não treinou com bola. Em transição para o condicionamento físico, dificilmente reforça o time contra o Botafogo, sábado. No treino com bola, candidatos a substituí-lo se destacaram, como Emerson e Adryan, que fizeram gols em coletivo contra os juniores.
O técnico Zé Ricardo ainda não esboçou a escalação para o clássico, mas a tendência é que Gabriel e Fernandinho sigam atuando pelas pontas, ao lado de Guerrero. O peruano voltou a balançar as redes. Além disso, ajuda o time ao prender a bola e os zagueiros no campo de ataque.
Fonte: Extra
À meu ver, Guerrero e Fernandinho conquistaram as duas vagas. Enquanto que o primeiro é de qualidade indiscutível (por mais que o “critiquem” por não render aquilo que é esperado), o segundo vem tendo maior confiança para realizar as jogadas, ainda que alterne bons e maus momentos. Para o ano que vem, um atacante de ponta destro deveria ser o foco principal da diretoria. Ou quem sabe, testar o Thiago Santos? &;-D
O citado Adryan deve ter feito uma besteira muito grande. Não é possível ter sumido depois de boas participações iniciais a ponto de ter virado moeda de troca. Não estou dizendo que ele é o craque que nos salvará, apenas que o sumiço dele é estranho demais.
Se o problema é desgaste por que não testar Adryan e Thiago Santos nas pontas?
Desgaste mas o MA não sai do time nem chovendo canivete.