O sonho de o Flamengo conquistar o hepta no Brasileiro ficou apenas no cheirinho, mas pelo menos o clube assegurou uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores após terminar a competição na terceira colocação com os mesmos 71 pontos do Santos, mas duas vitórias a menos (22 a 20). O que não deixa de ser um feito a ser exaltado, ainda mais num ano em que o elenco foi obrigado a fazer inúmeras longas viagens para exercer o seu mando de campo longe do Rio de Janeiro, uma vez que o Maracanã estava cedido para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, só sendo liberado na reta final do campeonato.
Com a saída do treinador Muricy Ramalho devido a problemas de saúde, Zé Ricardo assumiu o comando da equipe, tendo a difícil missão de entrosar a equipe ao longo da competição com os reforços que iam sendo contratados. Dentro deste contexto, a zaga era uma das principais preocupações da comissão técnica, diretoria e torcedores por conta das sucessivas falhas cometidas pelo sistema defensivo e que culminaram com as saídas dos zagueiros Wallace – atualmente no Grêmio – e César Martins – que está no Nacional-POR emprestado pelo Benfica. Como Juan tem um histórico frequente de lesões, impedindo que tenha uma sequência longa de jogos, o Flamengo foi ao mercado e contratou o argentino Donatti, um dos destaques da última Libertadores atuando pelo Rosario Central. Mas foi com as aquisições de Rafael Vaz, ex-Vasco, e Réver, até então encostado no Internacional, que o rendimento da defesa começou a melhorar, deixando a torcida menos apreensiva.
Além de Réver e Rafael Vaz, a zaga do Flamengo teve outras nove composições durante as partidas disputadas ao longo do campeonato: Léo Duarte e Juan (três jogos, dois gols sofridos); Léo Duarte e Rafael Dumas (um jogo, um gol sofrido); Léo Duarte e César Martins (três jogos, três gols sofridos); Léo Duarte e Rafael Vaz (um jogo, um gol sofrido); Réver e Juan (quatro jogos, três gols sofridos, sendo todos no empate com o Botafogo por 3 a 3, no Luso-Brasileiro, pela 15ª rodada); Réver, Juan e Rafael Vaz (um jogo, um gol sofrido); Juan e Rafael Vaz (um jogo, nenhum gol sofrido); Rafael Vaz e Donatti (um jogo; nenhum gol sofrido); e Donatti e Juan (um jogo; nenhum gol sofrido).
Confira as formações e o número de gols sofridos pela zaga do Flamengo ao longo do Brasileiro.
Primeira rodada – Flamengo 1 x 0 Sport
Léo Duarte e Juan – nenhum gol sofrido
Segunda rodada – Grêmio 1 x 0 Flamengo
Léo Duarte e Juan – 1 gol sofrido
Terceira rodada – Flamengo 2 x 2 Chapecoense
Léo Duarte e Juan – 1 gol sofrido
Léo Duarte e Rafael Dumas – 1 gol sofrido
Quarta rodada – Ponte Preta 1 x 2 Flamengo
Léo Duarte e César Martins – 1 gol sofrido
Quinta rodada – Flamengo 1 x 0 Vitória
Léo Duarte e César Martins – nenhum gol sofrido
Sexta rodada – Flamengo 1 x 2 Palmeiras
Léo Duarte e César Martins – 2 gols sofridos
Sétima rodada – Figueirense 1 x 0 Flamengo
Léo Duarte e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
Oitava rodada – Cruzeiro 0 x 1 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
Nona rodada – Flamengo 2 x 2 São Paulo
Réver e Rafael Vaz – 2 gols sofridos
10ª rodada – Santa Cruz 0 x 1 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
11ª rodada – Flamengo 1 x 2 Fluminense
Réver e Rafael Vaz – 2 gols sofridos
12ª rodada – Flamengo 1 x 0 Internacional
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
13ª rodada – Corinthians 4 x 0 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 4 gols sofridos
14ª rodada – Flamengo 2 x 0 Atlético-MG
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
15ª rodada – Botafogo 3 x 3 Flamengo
Réver e Juan – 3 gols sofridos
16ª rodada – Flamengo 2 x 1 América-MG
Réver e Juan – nenhum gol sofrido
Réver, Juan e Rafael Vaz- 1 gol sofrido
17ª rodada – Coritiba 0 x 2 Flamengo
Juan e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
Rafael Vaz e Donati – nenhum gol sofrido
18ª rodada – Santos 0 x 0 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
19ª rodada – Flamengo 1 x 0 Atlético-PR
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
20ª rodada – Sport 1 x 0 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
21ª rodada – Flamengo 2 x 1 Grêmio
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
22ª rodada – Chapecoense 1 x 3 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
23ª rodada – Flamengo 2 x 1 Ponte Preta
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
24ª rodada – Vitória 1 x 2 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
25ª rodada – Palmeiras 1 x 1 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
26ª rodada – Flamengo 2 x 0 Figueirense
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
27ª rodada – Flamengo 2 x 1 Cruzeiro
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
28ª rodada – São Paulo 0 x 0 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
29ª rodada – Flamengo 3 x 0 Santa Cruz
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
30ª rodada – Fluminense 1 x 2 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 1 gol sofrido
31ª rodada – Internacional 2 x 1 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 2 gols sofridos
32ª rodada – Flamengo 2 x 2 Corinthians
Réver e Rafael Vaz – 2 gols sofridos
33ª rodada – Atlético-MG 2 x 2 Flamengo
Réver e Rafael Vaz – 2 gols sofridos
34ª rodada – Flamengo 0 x 0 Botafogo
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
35ª rodada – América-MG 0 x 1 Flamengo
Donati e Juan – nenhum gol sofrido
36ª rodada – Flamengo 2 x 2 Coritiba
Réver e Rafael Vaz – 2 gols sofridos
37ª rodada – Flamengo 2 x 0 Santos
Réver e Rafael Vaz – nenhum gol sofrido
Réver e Juan – nenhum gol sofrido
38ª rodada – Atlético-PR 0 x 0 Flamengo
Réver e Juan – nenhum gol sofrido
Fonte: GE
Não quer dizer nada, considerando que os demais anos foram na maior parte de campanhas sofríveis.
Você se contradiz. Se nos anos anteriores tivemos, conforme diz você, campanhas sofríveis (e concordo), e esse ano tivemos o melhor ano dos pontos corridos, ou seja, um ano melhor que os anteriores, isso quer dizer muita coisa!
Filhão, você que não me entendeu. Quis dizer que as demais campanhas foram tão ruins que qualquer desempenho medíocre seria melhor. SRN.